Após ser preso no presídio da Papuda, em Brasília, o vereador de Salvador, Marco Prisco (PSDB), líder das últimas mobilizações dos policiais militares na Bahia, teve que submeter a inúmeras condições impostas pela Justiça, as medidas cautelares, para ter direito à liberdade. Passado o período de resguardo físico e jurídico, Prisco resolveu “sair da casinha” nesta quarta-feira (6) e, através de sua assessoria de imprensa, voltou a disparar contra o governo do estado.
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“Quatro meses após a mobilização dos PMs do Estado da Bahia, o governo ainda não cumpriu o acordo firmado. "Não era para me surpreender mais: Qual a novidade? Após desgastante processo de negociação durante mobilizações da PM em 2014 mais um acordo foi firmado, o Estado desrespeita a sociedade", reclama soldado Prisco.
Depois de três dias de negociações mediadas pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e pelo arcebispo primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, policiais e governo chegaram a um acordo, no Wet'n Wild, no dia 17 de abril.
Na oportunidade, ficou estabelecido o aumento da gratificação por Condições Especiais de Trabalho dos Praças na proporção de 25% para os trabalhadores em função administrativa, 45% para os praças operacionais e 60% para os praças motoristas e gratificação pelo Exercício Funcional em Regime de Tempo Integral (RTI) para os oficiais com atualização da lei; a retirada para nova discussão da proposta do Código de Ética e rediscussão de Estatuto e Plano de Carreira; a revisão dos processos administrativos disciplinares relacionados à mobilização de 2012, e a regulamentação o artigo 92 do Estatuto dos Policiais Militares.Fonte:Bocão Noticias