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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Após um ano em recuperação judicial, Via Uno fecha fábricas na Bahia

Há um ano em recuperação judicial, a Via Uno encerrou nesta semana as atividades da última das três fábricas que mantinha no Nordeste da Bahia, demitindo cerca de 800 trabalhadores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Calçadista (Sintracal) do Estado. Com o fechamento da unidade, a empresa deixará de ter fabricação própria e, se quiser continuar no mercado, terá de encontrar um parceiro para terceirizar sua produção.

Segundo o administrador judicial da empresa, Laurence Medeiros, a ideia é manter o negócio funcionando. Ele diz que o fundador da empresa, César Minetto, que seguiu à frente do dia a dia do negócio mesmo após a recuperação, já negocia contratos de fornecimento. “As lojas continuam funcionando”, afirma Medeiros. Segundo o site da Via Uno, a empresa tem hoje 44 unidades no Brasil – há um ano, eram 135 pontos de venda. Na época do pedido de recuperação, as dívidas da Via Uno eram de R$ 240 milhões.

Com o fechamento das fábricas, a conta trabalhista deve aumentar, segundo Jurandir Souza Brito, secretário-geral do Sintracal. Isso porque, na reunião que oficializou o fechamento, a empresa alegou que não tinha dinheiro para pagar as verbas rescisórias. Brito diz ainda que a empresa deve pelo menos dois anos de FGTS aos trabalhadores. “Nem a contribuição sindical, que foi descontada dos trabalhadores, nos foi repassada”, afirma o sindicalista. Fontes ligadas à companhia confirmaram que a empresa não pagou os direitos dos funcionários demitidos. Uma das estratégias da atual administração seria a venda de maquinários e de estoques para saldar essas dívidas.

Além do acerto das demissões, apurou o jornal “O Estado de S. Paulo”, a empresa também estaria devendo pelo menos um mês de salários aos trabalhadores. Além das demissões nas fábricas – que somaram cerca de 2 mil desligamentos nos últimos três anos -, a empresa também fez nesta semana um corte no setor administrativo em sua sede, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cortar custos.

Embora a empresa tenha intenção de manter a produção e a rede de franquias funcionando, uma fonte do setor calçadista dizem que, dado o histórico da Via Uno, a empresa pode ter problemas para encontrar um parceiro para suprir o estoque de suas lojas. Cerca da metade da dívida da Via Uno é justamente com antigos fornecedores que não receberam.

Estratégia
Criada em 1993, a Via Uno nasceu focada em produtos de baixo valor agregado que atendiam o mercado multimarcas. De olho na estratégia da Arezzo, que desde os anos 90 vinha investindo em uma rede própria, a Via Uno decidiu seguir o mesmo caminho a partir do início da década passada.

Em 2010, a estratégia “chique” da Via Uno atingiu seu ápice: a empresa chegou a 200 pontos de venda, com a proposta de vender calçados ao preço médio de R$ 200, e anunciou que a meta era atingir 300 unidades até o fim daquele ano – uma meta que nunca foi atingida. Na época, a receita da Via Uno era estimada em R$ 400 milhões, aproximadamente a metade do que a Arezzo faturava naquele momento.

Informações Correio / foto CN