Até o ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo e que era candidato à presidência na qual Marina Silva era candidata à vice, teria se beneficiado do esquema.
Costa teria aceito a delação premiada, benefício legal na qual uma pessoa acusada de um crime pode ter a pena reduzida desde que aceite colaborar na investigação e denunciar envolvidos. O ex-diretor teve passagem pela estatal Petrobrás entre 2004 e 2012 e teria acobertado contratos com empreiteiras, como a Camargo Corrêa para, depois, através do doleiro Alberto Youssef, denunciado na operação Lava Jato da Polícia Federal, transferir o dinheiro para os envolvidos.
Nome dos denunciados:
Ele também confirma que houve pagamento de propina na polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, que resultou em prejuízo bilionário.
Edison Lobão (PMDB) – ministro das Minas e Energia
João Vaccari Neto (PT) – secretário nacional de finanças do partido
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado
Ciro Nogueira (PP-PI), senador e presidente nacional do partido
Romero Jucá (PMDB-RR), senador e ex-líder dos governos FHC, Lula e Dilma
Cândido Vaccarezza (PT-SP), deputado federal
João Pizzolatti (PP-SC), deputado federal
Mario Negromonte (PP), ex-ministro das Cidades, ex-deputado e atual conselheiro do TCM-BA
Sergio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio de Janeiro
Roseana Sarney (PMDB), governadora do Maranhão
Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência, morto no dia 13 de agosto em um desastre aéreo
(Com informações dos sites O Globo e Congresso em Foco)
