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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 6 de setembro de 2014

Do Instagram ao capitão. Não foi só o ataque que Dunga mudou na seleção

Mãos no peito, expressão tranquila e nada de choro no hino nacional. Essa foi a primeira diferença possível de se notar entre a seleção brasileira de Dunga, na última sexta-feira (5), minutos antes de a bola rolar contra a Colômbia, e a de Felipão, que fracassou na Copa do Mundo após sofrer 7 a 1 dentro de casa na semifinal diante da Alemanha.

Não param por aí as diferenças entre os times. Antes mesmo do jogo, foi possível ver uma grande mudança. O time, de fato, treinou. Foram três dias com mais de duas horas diárias sob o calor de mais de 30ºC em Miami, e sem a comodidade de estar alojado no mesmo local do treino, como a Granja Comary.

De cara, Dunga mostrou que não pretendia manter o mesmo esquema tático. Treinou e viu seus jogadores cumprirem o que pediu. O quarteto ofensivo, formado por Neymar, Diego Tardelli, Oscar e William se revezavam à frente. Por vezes, o atacante estava aberto pela ponta, servindo o meia, que aparecia como surpresa. O objetivo era não deixar o zagueiro adversário na comodidade.

O que mudou também foi a liderança. Se na seleção de Felipão, Thiago Silva era o xerifão, que xingava, berrava e dava ordens, na de Dunga, Neymar vestia a faixa e tentava liderar o time tecnicamente. As broncas no árbitro, as chegadas mais duras e as broncas entre eles ficavam por conta dos volantes e laterais.

"Eu estou com a faixa, mas é um time. É uma honra, uma responsabilidade ter sido escolhido, mas o time inteiro pode falar. Não sou só eu que vou dar bronca, vou falar, vou orientar. O time todo se fala", falou o camisa 10, capitão, líder e melhor jogador.

A seleção também bateu mais. Soube parar o jogo quando precisou e não teve vergonha de fazer isso. Foram 19 faltas, cinco a mais do que a Colômbia.

Não houve tanta diferença no jeito de comandar a equipe. Dunga jogou junto com time, ficou muito à beira do gramado, esbravejou com seus jogadores e xingou o árbitro. Comportamento semelhante ao de Felipão, com exceção da atuação no 7 a 1 diante da Alemanha, quando o treinador desistiu de sua equipe e se recolheu no banco de reservas com cara fechada.

"Ainda é cedo para falar as diferenças, é só o primeiro jogo, mas o importante foi ter saído com a vitória. É aprender com os erros, ver o que poderemos melhorar para a próxima partida e crescer cada vez mais", disse Oscar após a partida.

Até fora de campo o comportamento mudou. Durante a Copa, os jogadores se preocupavam bastante em aparecer nas redes sociais, postavam diversas fotos e, muitas vezes, apareciam mais no Instagram do que dentro de campo. Desta vez, a aparição na internet era quase rara. E os atletas juraram que não houve nenhuma recomendação. A mudança foi apenas fruto do momento vivido por eles, de recuperar o prestígio. Quanto menos exposição melhor.

O próximo teste da seleção de Dunga está marcado para o dia 09, contra o Equador, em Nova Jérsei. Antes disso, os jogadores ainda curtem a folga em Miami, no sábado, treinam mais uma vez no domingo para viajarem durante a noite.Fonte:Uol