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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Idoso quer provar que não morreu para reaver benefícios

Uma situação inusitada aconteceu com um aposentado do município de Palmas, região Centro-Sul do Paraná. O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) cancelou a aposentadoria de Lauro de Lima Camargo, de 68 anos, com a alegação de que ele estaria morto.

“Eu estava recebendo a aposentadoria, quando num certo dia, o rapaz do banco falou que o meu pagamento não tinha vindo. No segundo mês, a mesma coisa. Foi para o terceiro e ainda não tinha vindo, quando ele falou para recorrer ao INSS para ver o que é que estava acontecendo”, contou o idoso.

Quando Lauro procurou o INSS para saber o que havia acontecido teve uma surpresa. Foi informado de que o benefício tinha sido cancelado, porque ele estava morto. O sistema do órgão público federal apontou que seu Lauro havia falecido em Paranaguá.

O que é mais estranho é que os documentos da pessoa que morreu coincidiam com os do homem. Desde março do ano passado, quando o dinheiro foi bloqueado, o aposentado mantém as despesas da casa com a ajuda dos três filhos.

O idoso reclama da demora da justiça, já que o caso está tramitando há mais de um ano.

“No começo, eu achei que era rápido. Então o advogado explicou que não dependia tanto dele, mas da lei mesmo, do INSS. Ele buscou a certidão de óbito e eu comecei a ver que as coisas estavam mesmo erradas”, afirma.

 Embora pouco comum, o advogado Júlio César Oliveira, que defende a causa de Lauro, disse que já tinha visto casos semelhantes no país.

“Entrei em contato com uma colega em Paranaguá, que foi até o cartório e retirou essa certidão de óbito e nos enviou e pra nossa surpresa, os dados do óbito batiam, eram quase todos parecidos”, explicou Oliveira.

O advogado ajuizou, inicialmente, uma solicitação de justificação para provar que Lauro estava vivo e era o detentor do benefício do INSS.

Em maio desse ano, saiu o julgamento procedente da retificatória, em que foi comunicado o cartório de Paranaguá para que fosse extraído o CPF do seu Lauro, e também foi um ofício ao INSS para se restabelecer o beneficio.

A previsão, segundo ele, é que os repasses sejam normalizados neste mês. Há um inquérito criminal em andamento na delegacia para apurar essa situação.

As informações são do Jornal de Beltrão e da Rede Massa.