domingo, 14 de setembro de 2014
Medo faz Marina evitar viagens em jatinhos
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, não consegue se sentir confortável em jatinhos particulares. Há um mês do acidente que matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a postulante disse que nem a conversa serena do piloto a fez se acalmar. "O piloto me falou sobre o bom tempo, mas não adiantou. Continuo pedindo a Deus que nos proteja e rezando muito. Mas, na hora que o avião balança, perco a compostura", disse a à Folha de S. Paulo. Segundo ela, o medo surgiu desde que, em 1994, enfrentou uma turbulência “muito, muito forte” em um monomotor em que viajava. Desde o dia 13 de agosto, contudo, o receio piorou e ela precisa ser acalmada diariamente por amigos e assessores – o que fez com que um deles comprasse um livro com cálculos para lhe dizer que "é quase impossível um avião cair". Mesmo assim, a campanha do partido teve que se ajustar, já que Marina decidiu que só viaja de jatinho em último caso. Como os postulantes ao Palácio do Planalto têm direito à segurança da Polícia Federal, ela chega aos aeroportos acompanhada de forte esquema de segurança e depois permanece em uma sala VIP reservada para autoridades.