O Campeonato Brasileiro está em sua 22ª rodada e até o momento foram marcados 43 pênaltis. O número está dentro da média se comparado a outros nacionais, como o Inglês, que teve 87 penalidades assinaladas na temporada passada. Mas o que chama atenção é a quantidade de polêmicas. Quase 40% das infrações marcadas são contestáveis e colocaram à prova a interpretação dos árbitros.
Dos 43 pênaltis apontados até o momento, 16 (37,2%) deram margem para discussão. O time que mais se beneficiou com o critério adotado pelos juízes foi o Vitória. O clube baiano teve três pênaltis controversos a seu favor, mas desperdiçou todas as cobranças. Flamengo, Botafogo e Cruzeiro aparecem logo em seguida, com duas marcações discutíveis.
Muito debatido nos últimos dias, a ponto de fazer a CBF divulgar um vídeo em seu site oficial, o conceito de bola na mão ou mão na bola é responsável por metade das penalidades controversas. A incidência mais recente aconteceu na vitória por 3 a 2 do Bahia sobre o Botafogo na quarta-feira (17). A bola bateu na mão de um defensor do clube baiano e o árbitro Igor Junio Benevenuto marcou.
Já em relação aos juízes, Sandro Meira Ricci foi um dos que mais marcaram pênaltis discutíveis. Representante brasileiro na Copa do Mundo, o mineiro assinalou duas penalidades polêmicas. Anderson Daronco e Rodrigo Batista Raposo estão com o mesmo número.
A rodada com o maior número de infrações contestáveis foi a 21ª, que teve três das 16 marcações discutíveis. As partidas: Sport x Chapecoense, Fluminense x Palmeiras e Flamengo x Corinthians tiveram pênaltis assinalados pelo critério de mão na bola.