quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Samuel Celestino: " Como se vende algodão por veludo"
Se o mês de agosto ficará marcado indelevelmente na memória de Marina Silva pelo acidente aéreo que matou Eduardo Campos, o mês de setembro para ela foi de alegria e tristeza. Desde que foi sagrada candidata à Presidência, no dia 20 de agosto, Marina entrou em ascensão. Mas, logo, logo, ao ser projetada uma possível derrota de Dilma Rousseff, seus marqueteiros entraram em campo para desconstruir e desqualificar a candidata do PSB. Sem limites, as mentiras passaram a ter maior valor do que as verdades. E, desta forma, a candidata que substitui Eduardo, assim com ascendeu no clima de comoção nacional, passou a perder consistência no mês de setembro e mudou de um pólo a outro. A candidatura começou a minguar, semana após semana, até chegar, nestas vésperas de eleições, em dificuldades para ultrapassar até para o segundo turno, porque logo atrás dela está Aécio, que desde antes imaginava que seria ele quem iria para o segundo turno com Dilma. É possível que aconteça, mas, por enquanto, Marina ainda tem uma vantagem pequena que poderá segurá-la e não ser alijadas pelo tucano. O marketing político passa, desta maneira, a provar que não é difícil mudar a compreensão (e a consciência ) do eleitor. Assim como, através da propaganda (também marketing) faz-se o nome de um produto para vender o que se quer: do sabão ao imaginário dos consumidores. E assim entra Dilma em reta final da campanha em primeiro turno, surfando com seus marketeiros para provar que tudo é possível, tudo é verdadeiro, inclusive a mentira. Fonte:Bahia Noticias