quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Varejista da Insinuante e Ricardo Eletro fracassa em lucro e muda chefia
Lançada em 2010, da união da empresa baiana Insinuante e da mineira Ricardo Eletro, a varejista de eletroeletrônicos Máquina de Vendas fracassou no quesito lucratividade. Para tentar resolver o imbróglio, os sócios Luiz Carlos Batista, dono da Insinuante, e Ricardo Nunes, da Ricardo Eletro, vão passar o bastão para o pernambucano Richard Saunders, proprietário da Eletro Shopping, outra empresa do grupo. Segundo a Exame, mesmo com a expansão da Máquina de Vendas, que nos últimos quatro anos cresceu entre 10% e 15% ao ano, o lucro de R$ 88 milhões corresponde à metade do obtido pela concorrente e líder do setor Via Varejo, das redes Casas Bahia e Ponto Frio. A escolha de Saunders tem a ver com o desempenho dele em comparação com as principais redes da Máquina de Vendas. Enquanto a empresa do pernambucano teve margem operacional, em 2013, de 10,9%, a Ricardo Eletro obteve 5,9%, e a Insinuante registrou 6,1% no ano passado. O choque de gestão de Saunders já demitiu 20 executivos em agosto e a tesoura também atingiu outras áreas do grupo, como a de marketing. Com uma verba publicitária de R$ 215 milhões, a empresa resolveu ficar com a baiana Propeg e dispensar a mineira Pro Brasil, o que equivale a uma economia de R$ 9 milhões. Outro foco de corte de gastos são os centros de distribuição. A Máquina de Vendas tem 18 depósitos, e o objetivo é ficar apenas com dez, ao fechar unidades no Ceará, no Maranhão e no Rio de Janeiro. Fonte:Bahia Noticias