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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

MPF e PF desarticulam um esquema de corrupção nos Correios do Rio


O Ministério Público Federal e a Polícia Federal desarticularam um esquema de corrupção que causou um prejuízo de mais de R$ 7 milhões aos Correios do Rio de Janeiro. Segundo as investigações, hospitais recebiam pagamentos superfaturados por cirurgias e também ganhavam por serviços nunca prestados a servidores da estatal.

João Maurício Gomes da Silva começou como carteiro, e chegou a ser o segundo na hierarquia dos Correios, no Rio. Ele disse que fez um acordo de delação premiada para contar o que sabe em troca da redução da pena.

"Foi um erro ter entrado nesse esquema no qual me levou também a fazer a delação premiada por conta de estar sendo arrolado como grande mentor, o grande chefe de toda essa quadrilha", diz João Maurício Gomes da Silva, ex-assessor da diretoria.

De acordo com as investigações, entre os envolvidos na quadrilha estava o antigo chefe de João, o ex-diretorOmar de Assis Moreira, que foi afastado do cargo. Quem fazia o acerto com 12 hospitais e dez empresas, no entanto, seria Daniel Melo Nunes, ex-diretor do plano de saúde da Cedae (Companhia de Águas e Esgoto).

Os procuradores do caso afirmam ainda que a quadrilha superfaturou o pagamento de cirurgias, e elevou  valores das tabelas de diárias e de taxas pagas a alguns hospitais além de pagar por serviços que nunca tinham sido prestados.

Segundo o Ministério Público Federal,  os suspeitos permitiram a antecipação de pagamentos a hospitais em troca de propinas. Cada um dos envolvidos ganhava até R$ 100 mil no esquema que funcionou entre 2011 e 2013.

De acordo com as investigações, o  dinheiro da corrupção era recolhido das empresas e distribuído entre os envolvidos. João Maurício disse que o então diretor dos Correios, Omar de Assis Moreira, entregava parte do dinheiro arrecadado para seus contatos em Brasília.

Por telefone, Omar disse que jamais se envolveu em irregularidades, e que avisou à Polícia Federal sobre as suspeitas de fraude, e que as acusações feitas na delação premiada são histórias criadas por João Maurício.

Em nota, os Correios afirmaram que o assunto já vem sendo apurado pela empresa, com apoio da polícia, desde 2013, e que, na época, foi o próprio diretor regional da empresa no Rio de Janeiro, Omar de Assis Moreira, quem solicitou a investigação. Omar Moreira, atualmente, está afastado por determinação judicial.G1