sábado, 8 de novembro de 2014
Obstetra do Hospital da Mulher, de Feira de Santana, nega agressão contra enfermeira
O Hospital Inácia dos Santos, Hospital da Mulher de Feira de Santana, emitiu, neste sábado (8), uma nota de esclarecimento do obstetra José Antônio Sento Sé Souza, por meio de seu advogado, sobre a suposta agressão contra uma enfermeira, ocorrida nas instalações da unidade de saúde no dia 2 de novembro. De acordo com o comunicado, a enfermeira Luciane Alves Ribeiro, que não fazia parte da equipe técnica de plantão naquele dia, não foi agredida. O obstetra atendia duas pacientes em trabalho de parto e aplicou diferentes medicações em cada uma. Luciane, que defende o parto humanitário, passou a criticar seus métodos e, sem autorização suspendeu as medicações aplicadas. "Por mais preparada que a Enfermeira fosse, nada lhe autorizava colocar em risco as parturientes, até por se tratar de subordinada, mediante suspensão dos medicamentos", ressalta a nota. O médico, que estava em repouso antes de realizar os partos, soube que os medicamentos foram suspensos, religou-os e disse à enfermeira que "o médico responsável era ele e que não aceitaria qualquer intervenção, muito menos críticas à sua conduta profissional e que, a partir daquele momento, não mais dirigisse a palavra a ele".Segundo a nota, Luciane se dirigiu ao médico que, "com o intuito de parar e retirá-la daquele recinto [sala de repouso] - que é exclusivo dos médicos -, empurrou-a pelo ombro, dizendo que não adentrasse mais ali e que não queria conversar com ela. De forma dissimulada, a Enfermeira saiu gritando que foi estapeada no rosto". Ainda de acordo com a nota, a enfermeira já havia quebrado protocolos do hospital há aproximadamente um mês e meio, quando realizou um parto sozinha, mesmo com a presença de obstetra na instituição. O advogado do obstetra afirma que as calúnias dirigidas ao seu cliente nas redes sociais serão reprimidas por meio de processos criminais contra os responsáveis, assim como será comprovado que não houve nenhum tipo de agressão, mas um ato de legítima defesa.Fonte:Bahia Noticias