quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Reinaldo Azevedo:Coitada da cidade de São Paulo! Virou mesmo cabide de petista desempregado pelo povo.
Eduardo Suplicy, apeado do Senado depois de 24 anos — sem que os paulistas se lembrem de um só projeto seu, a não ser o absurdo e socialmente injusto “Renda Mínima” —, vai ser o secretário de Direitos Humanos da Prefeitura. É só uma vitrine para ele se candidatar a vereador. Este exótico senhor poderá sair periferia afora de São Paulo a cantar Racionais e Bob Dylan, não é? Não venham sugerir que ele seja comediante porque sou amigo de alguns muito bons. O grande artista nessa área é capaz de dizer coisas muito sérias. E Suplicy? Abaixo, seguem três flagrantes de sua gloriosa trajetória como senador.
Quem, no PT, gosta muito de Suplicy? Haddad? Lula? Algum outro petista? Ninguém! Os companheiros o consideram maluco. Mas é ex-marido de Marta, que ainda carrega o seu sobrenome, e sua ida para uma secretaria significa, é evidente, um ato de hostilidade àquela que andou desferindo duras críticas ao partido. Notícia, ele vai gerar. Não me espanta se decidir morar pelo menos um mês nos hotéis dos viciados em crack, pagos pela Prefeitura, ou participar do “fluxo”, disfarçado de usuário da “pedra”. Setores da imprensa paulistana são viciados nesse tipo de demagogia barata.
Mais um
Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde e candidato derrotado do PT ao governo de São Paulo — venceu em apenas um dos 645 municípios do Estado —, será o secretário de Relações Governamentais da Prefeitura. Foi, na prática, nomeado por Lula, que também o fez candidato ao governo na base do “dedaço”. Tratou-se de uma das escolhas mais erradas feitas até hoje pelo Poderoso Chefão.
Padilha, sem dúvida, é um amigo dos amigos, não é mesmo? Aqui, por exemplo, ele faz campanha para o patriota André Vargas, aquele que foi cassado por causa de sua intimidade com o doleiro Alberto Youssef:
Aliás, o contrato celebrado pela Labogen, o laboratório de fachada que o doleiro usada para lavar dinheiro, com o Ministério da Saúde teve uma testemunha importante: Padilha!
Mas vocês entendem: “amigo é coisa pra se guardar/ debaixo de sete chaves…”. E Padilha é homem de muitos amigos. Um deles é o ex-deputado estadual petista Luiz Moura.
É aquele senhor que foi flagrado pela polícia numa reunião que tinha o objetivo de combinar novos ataques a ônibus na cidade de São Paulo. E quem estava presente ao encontro? Justamente… o então deputado! Havia nada menos de 13 membros do PCC no local. Um assaltante de banco então foragido, que integrava a turma, tem condenações que somam SETENTA ANOS. O encontro acontecia da sede da Transcooper, uma cooperativa de vans da qual Moura é presidente de honra. Ele também é integrante da diretoria da Confetrans – Confederação Nacional das Cooperativas de Transporte – e da Fecotrans, que é a federação. Moura é um ex-presidiário condenado a 12 anos de cadeia por assaltos à mão armada. Não cumpriu a pena porque fugiu. Permaneceu dez anos foragido e surgiu reabilitado, obtendo perdão judicial. No período em que permaneceu clandestino, juntou um patrimônio de R$ 5 milhões na área de transporte e postos de gasolina. Um empreendedor nato! Padilha gostava dele, como se vê nas fotos abaixo. Compareceu à sua festa de aniversário no ano passado. Vejam que bilu.Fonte:Veja