O Brasil, quase quebrado e já sem expressão internacional, consequência da incompetência da presidente Dilma Rousseff e do seu grupo no primeiro quadriênio, assiste, além de mentiras, à escorcha que impõe aos brasileiros com reformas fiscais, inflação em alta e a real possibilidade de chegar ao final deste ano em plena recessão. Com seu governo atordoado, empurrado contra as cordas da imensa corrupção entranhada nos diversos segmentos da economia - Petrobras à parte - pode ter, nesta semana que mal se inicia, um novo incêndio nas manchetes das diversas mídias. Estará chegando a hora de os políticos se retorcerem e, como sempre, plantarem mentiras para negar que são corruptos.
Esta última semana de fevereiro estava – e espera-se que ainda esteja – dedicada a eles, os políticos, com a prometida relação de nomes que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ficou de apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF). Será a vez da terceira etapa da Operação Lava Jato com a divulgação dos nomes dos políticos envolvidos no escândalo da Petrobras por terem recebidos grossas propinas das empreiteiras, como parte dos acertos efetuados para se assenhorearem dos contratos e aditivos a eles, no roubo que balança a petroleira.
Chega, então, e já chega tarde, a hora de os políticos retorcerem-se, com o cinismo de sempre, e negando seus envolvimentos. A cara limpa de sempre, a gravatinha descarada e os pés juntos alegando inocência, querendo ficar de fora da longa lista, possivelmente com 40 nomes. Podem ser mais, ou menos. O presidente do STF, o ministro Ricardo Lewandowsky, receberá os processos provavelmente na presença da imprensa nacional e internacional. A partir daí, deputados e senadores se dobrarão em cólicas. Estarão, porém, marcados para - pelo menos se espera - enfrentar a maior decapitação de mandatos, via cassação, que a república jamais conheceu.
Dilma Rousseff, escanteada no Palácio do Planalto, com a popularidade mais baixa já experimentada por um presidente, poderá, então, fazer uma pausa na sucessão de suas mentiras que já não encontram eco na imprensa nem na opinião pública. Será sua vez de acompanhar, numa espécie de “chega prá lá satanás”, e apenas observar o desvio de rota do seu governo para o Congresso Nacional. O inferno estará entranhado, assim, nos dois poderes, Executivo e Legislativo, e nos partidos políticos, o PT no comando, enquanto o Judiciário terá nas mãos a sorte ou, espera-se, o azar de muitos desses crápulas republicanos. Que a corte seja breve, rápida na tomada de posições, e severa na sua decisão final. Porque somente assim, com os poderosos entendendo que passaram a ser vulneráveis, a corrupção poderá, pelo menos, diminuir no País.
Esta última semana de fevereiro, se o que era previsto de fato acontecer pelas mãos do procurador Rodrigo Janot, era aguardada desde que o escândalo da corrupção explodiu atingindo, os partidos, principalmente o PT, PMDB e PP que teriam se lambuzado até as suas raízes nas propinas pagas pelas empreiteiras. A presidente bem que tentou desviar o escândalo para a era de Fernando Henrique, mas a resposta recebida levou-a ao chão. O assalto à Petrobras começou de forma contundente no governo de Lula, com ela como ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da estatal, a partir de 2006 (começou antes) e no seu governo no qual ela, de irrepreensível “honestidade” e sem nada saber, fora apenas uma “vítima”.
Espera-se que está nova etapa, que terá seguramente ampla repercussão nacional, melhore um pouco a imagem do Brasil lá fora, porque já não somos mais nada. O País andou para trás e já não tem a menor representação diplomática. Desapareceu do cenário das nações, como, de resto, toda a América Latina afogada por caudilhos de todas as espécies. No governo Lula, até que o Brasil apareceu no concerto das nações, por obra do seu carisma. Já com Dilma, o que se imaginava que fosse um novo caminho, desmoronou-se na insignificância que a República mergulhou sob seu comando.
Aí está o resultado. Os dois principais poderes republicanos imersos numa lama oriunda dos esgotos da corrupção, alimentada por empreiteiras, políticos e partidos. Estamos de volta ao marco zero.Fonte:Bahia Noticias