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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Samuel Celestino:"A corrupção, a desfaçatez, a safadeza, e a roubalheira açoitam a principal estatal brasileira."

Coluna A Tarde: As mudanças do poder
De forma  inesperada, o Brasil mudou um pouco no domingo de eleições para as presidências do Congresso - Câmara dos Deputados e Senado. O Legislativo transformou-se a partir da derrota imposta pelo deputado pelo PMDB, Eduardo Cunha, ao Palácio do Planalto, aí incluindo a presidente Dilma Rousseff e seus ministros, que foram desorganizadamente mobilizados para combater o parlamentar. Cunha tonou-se presidente da Câmara. Surpreendeu com uma vitória que estava fora do contexto em primeiro turno, uma derrota humilhante para a presidente da República e para o PT. O Executivo já não dá cartas na Câmara dos Deputados, cujo novo presidente anunciou a independência do poder, o fim da submissão, mas anunciou que não fará oposição ao governo.

Os tempos supõem-se, doravante, são outros. O Palácio do Planalto perdeu a ordenança, já não comanda seus deputados em relação à nova realidade do Legislativo; o PT perdeu também a condição de ser o manda-chuva do Congresso, assim como os demais partidos que a ele estão aliados. O que ocorreu foi uma revolta do PMDB. Ainda aliado do governo, fica, porém, mais distanciado. O início da revolução foi quando Dilma Rousseff preferiu esquecer-se do seu principal aliado para tentar governar com legendas de menor calibre, a elas entregando os principais ministérios, enquanto ao PMDB foram reservados ministérios inexpressivos. Tudo leva a crer que há uma mudança nos ventos brasilienses que já não arejam o Palácio do Planalto como antes. Dilma experimenta uma grave crise, consequência do seu governo anterior que se projeta no início do seu novo quadriênio.

Para ela, as dificuldades são imensas. A oposição cresceu. Enfrenta, a um só tempo, uma crise política como o PT jamais experimentara no governo Lula e no seu primeiro quadriênio. Para dificultar tudo o que era inimaginável, o Brasil está rodopiando no olho de um furacão chamado Petrobras. A corrupção, a desfaçatez, a safadeza, e a roubalheira açoitam a principal estatal brasileira. A presidente, embuchada nos salões palacianos, não adotou a decisão mais visível do que se imaginava, que seria desmanchar, com demissão imediata, a totalidade da atual diretoria da petroleira, a mesma que de nada sabia sobre a corrupção que ocorria.

Lá está, presidindo, Graça Foster, que acumula desacertos, como aconteceu quando, na semana passada, talvez por ordem do próprio Palácio do Planalto, excluíram de um balanço atrasado desde outubro os prejuízos causados à Petrobras pela desvairada corrupção comandada por políticos, partidos como o PT, PMDB e PT, todos aliançados, empreiteiras, diretores (três foram demitidos, só três) e funcionários. O que está reservado para este mês de fevereiro e os próximos meses é uma incógnita no que se refere ao maior escândalo de corrupção já ocorrido na República.

Com a reviravolta ocorrida neste domingo no Congresso Nacional, se a presidente já se fragilizava, acentuaram-se fortemente as suas dificuldades. Terá de enfrentar tempestades. Ainda há suposições, que teriam brotado dos executivos das empreiteiras presos no Paraná, que se lhes for dado a única saída que teriam para serem condenados a penas mais brandas - a delação premiada. Eles, asseguram, têm muito que revelar. De acordo com a Veja, podem até apontar na direção de Lula e de Dilma, que teriam, segundo os próprios  executivos, conhecimento do que ocorria na petroleira.

O novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se não pretende fazer oposição ao Palácio do Planto, deseja logo no início do seu mandato apressar a reforma política. Teme que o escândalo da Petrobras com o surgimento dos nomes de políticos, ocupe os espaços do Legislativo e do Judiciário. Ademais, anunciou mudanças nos chamados entes federativos, forma diletante para denominar os estados, alegando que diversas unidades federativas estão à míngua, com dificuldades para solucionar problemas básicos. A Bahia, sem a menor dúvida, é uma delas.Fonte:Bahia Noticias