Em nenhum momento do seu primeiro governo Dilma Rousseff esteve cercada do horror que a sua nova gestão ora experimenta. O país, triste ou indiferente, observa uma corrupção como não ocorreu em nenhuma outra época da República, pelo menos que fosse do conhecimento. Vê-se o PT, juntamente com o PMDB e o PP, mas principalmente o primeiro, completamente envolvidos nas denúncias. De tal modo que até o José Dirceu, que não seria fonte citável, chega à conclusão de que a era do PT está chegando ao fim. Se dele parte a afirmação, difícil seria contestar. O partido perdeu o discurso, como foi possível observar no aniversário de 35 da legenda, na quinta-feira passada em Belo Horizonte.
O Palácio do Planalto teria ficado chocado, é o que se informa, com a pesquisa Datafolha que exibiu domingo último, dados percentuais novíssimos nos quais a presidente desce a ladeira da aceitação pública. Caiu nada menos do que 19 pontos percentuais de dezembro para este fevereiro sem direito a alegria carnavalesca para a Presidência. Reconhece o Planalto que o discurso de campanha não foi produzido dentro da realidade, observando-se uma ascensão de preços como poucos imaginavam. De fato. Disparam os subsídios, os tributos, o ajuste fiscal fica apertado, há mudanças de regras da área dos benefícios sociais, o combustível disparou, e a energia elétrica encarece e anuncia um possível apagão nas regiões de economia mais forte do País.
Enfim, o Brasil anda para trás como consequência de políticas erradas na gestão anterior. Lula ou fica calado ou, quando fala, agora em discurso escrito – o que não é do seu hábito – repete no vazio o que está muito velho, como afirmar que “a economia depende do fim da fome no mundo”.
Não é preciso falar mais sobre o desmoronamento da Petrobras, símbolo maior do desenvolvimento brasileiro. A cada investigação mais escândalo, mais estupefação sobre o que acontecia e ainda acontece nos governos petistas. A cada operação do Lava Jato um espanto, enquanto o setor econômico brasileiro desmorona e perde respeitabilidade no exterior. Somos um País de avestruzes que só nos resta enfiarmos a cabeça num buraco para não saber, pela vergonha, do que se passa em torno. Com relação à queda de popularidade, o prefeito paulistano Fernando Haddad e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também caíram na pesquisa. O último menos do que Haddad, que caiu menos do que Dilma.Fonte:Bahia Noticias