terça-feira, 31 de março de 2015
Investigado na Operação Lava-Jato, Collor propõe limites para o MP e sigilo em investigações
Senador pelo estado de Alagoas após entrar para a história como único presidente brasileiro a ser alvo de impeachment, Fernando Collor (PTB) propôs nesta segunda-feira (30) que, mesmo em fase investigatória, as ações penais públicas transcorram em sigilo. Em sua justificativa, o senador alvo da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, sugere que “a simples divulgação de fatos objeto de investigação policial, ou seja, fatos não comprovados, gera sérios prejuízos à imagem e pode, em diversas situações, inviabilizar a própria atividade administrativa, gerando prejuízo ao interesse público”. Para o ex-presidente, “o relator somente poderá autorizar o pedido de abertura de inquérito policial se houver indícios veementes de autoria e materialidade da prática de delito penal pela autoridade investigada”. Não contente com a proposta de mudança na legislação para garantir o sigilo dos investigados, Collor também propôs “estabelecer a responsabilidade administrativa, civil e criminal do membro do Ministério Público da União que praticar ato temerário ou com deliberada má-fé, ou ainda visando promoção pessoal ou perseguição política”. Na justificativa para este segundo projeto, apresentado também na segunda (30), Collor se traveste com a preocupação da sobrecarga dos profissionais do Ministério Público. “Com o aumento das atribuições conferidas ao Ministério Público, é crescente também o número de excessos praticados por seus membros. Sem o mínimo material probatório necessário, eles vêm ingressando com ações temerárias ou eivadas de má-fé, com nefastas consequências para a imagem das vítimas”, argumenta o senador.
‘Causa constrangimento’ reajuste de verba de gabinete, mas Fabíola tende a votar a favor
Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
Apresentando-se como “deputada novata”, Fabíola Mansur (PSB) revelou estar numa situação “um pouco constrangedora” com a discussão sobre o reajuste das verbas de gabinete – que saltam de R$ 78 mil para R$ 92 mil caso a resolução seja aprovada nesta terça-feira (31). “Todos os novatos vivem uma situação um pouco constrangedora, eu diria, porque, num momento de crise econômica, realmente é inoportuno”, admitiu a socialista. Fabíola, entretanto, pondera que os colegas de legislativo fizeram “pedidos” para que a matéria fosse aprovada. “Se você analisa friamente, considera que está na legislação que não vai haver suplementação orçamentária, portanto, será do orçamento da própria Assembleia, a partir de cortes de algumas coisas, como diárias, bolsas de estudo – que já foram cortadas -; considerando que essa verba vai para assessores, que é uma reposição de perdas inflacionárias; mesmo uma situação inoportuna, numa crise econômica, a gente tem que colocar esses argumentos”, afirmou, completando: “a tendência é que eu, em função disso, de votar favorável”. “É bom que a gente diga, para não ser hipócrita, que para fazer um mandato que trabalha, você interiorizar o mandato. Os assessores estão lá não para poder ter voto, mas fazer o trabalho nos segmentos”, concluiu Fabíola.Fonte:Bahia de Noticias
Sargento Isidório entra com ação no MPF contra ‘perversões’ da Rede Globo
O deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PSB) entrou com sua segunda ação no Ministério Público Federal (MPF) contra a Rede Globo. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta terça-feira (31) ele afirmou que é “contra as perversões e tentativas de destruição do conceito familiar que a Rede Globo vem fazendo contra nossa nação”. Ele também fez críticas à novela Babilônia, destacando o beijo lésbico protagonizado por Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro. O deputado comentou que a cena entre as atrizes, assim como os momentos de violência, prejudicam a educação dada pelos pais aos filhos. "Por que não mostra um relacionamento onde o marido ama a esposa, lava prato, ajuda a fazer a faxina e não trai a esposa? Por que não mostra? A Rede Globo quer tornar esse país um brega, uma prostituição, uma vagabundagem? É o que está fazendo!", afirmou o deputado. Ele ressaltou que as críticas são compartilhadas por pessoas de diferentes religiões e disse que a Rede Globo deveria priorizar a exibição de programas com conteúdo educativo: "Não é só o beijo, é cena de violência, é filha dando tapa na cara de mãe, é filho mandando pai tomar naquele lugar de duas letras... A mulher largou o marido, aí o marido se preocupa pensando que é com outro, mas não, ela tá se pegando com outra. Vai botar barata pra ralar uma na outra. O marido largou a mulher, aí a mulher sai procurando com as colegas e quando chega lá ele quer cobra com cobra, ele quer virar mágico, engolir cobra". Ao Bahia Notícias, ele também disse que a exibição desse tipo de cena na novela pede intervenção do ministro da Justiça, do ministro da Educação e da presidente Dilma Rousseff, caso contrário, "nação vai continuar descendo ladeira abaixo". "Não tem jeito não, é Bíblia!", bradou.Fonte:Bahia Noticias
Pressionada por Cuba, médica abandona Mais Médico e foge para os Estados Unidos
A médica Dianelys San Roman Parrado decidiu abandonar o programa Mais Médicos do governo federal e fugir para Miami, nos Estados Unidos, no último sábado (28), alegando pressões do governo de Cuba para que seu marido e seu filho de cinco anos voltassem à ilha. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, autoridades cubanas tem ameaçado substituir ou caçar diplomas dos médicos que atuam no programa caso seus familiares permaneçam no Brasil, além de obrigar que esses profissionais passem o período de férias na ilha. Dianelys ingressou em dezembro de 2013 no Mais Médicos para trabalhar em cidade Jandira, na Grande São Paulo. Em mensagem enviada ao seu supervisor Gustavo Gusso, a médica confirmou a fuga neste domingo (31) e que havia chegado a Miami em segurança. "Ultimamente, estava muito nervosa com a pressão [do governo cubano]. Tinha medo, chorava", disse o supervisor. Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que aguarda comunicado oficial da ausência. A médica deve ser notificada e terá um prazo de 48 horas para se justificar. Caso isso não ocorra, será desligada do programa.
gabinete; impacto será de R$ 11 mi por ano
Com apenas um voto contrário, os deputados estaduais aprovaram nesta terça-feira (31) o reajuste da verba de gabinete de R$ 78 mil para R$ 92 mil por mês. O impacto, de acordo com cálculos preliminares, será de R$ 11 milhões por ano. No total, 54 parlamentares votaram a favor do reajuste de 18%, após embates públicos entre o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Marcelo Nilo (PDT), e a deputada Luiza Maia (PT) – apenas a petista se posicionou contrariamente à proposta. Os petistas Paulo Rangel e Neusa Cadore e Ângela Souza (PSD) não estavam presentes na sessão. Leur Lomanto Jr. (PMDB) está licenciado e também não votou.
Governo da Bahia pede isenção de impostos para programa Minha Casa Minha
O governador Rui Costa (PT) encaminhou à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) projeto de lei para isentar beneficiários do programa Minha Casa Minha Vida do Imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITD). O impacto, no entanto, não deve causar perda relevante na arrecadação, de acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). “Do ponto de vista da Fazenda estadual, o impacto é pequeno. Não é possível fazer uma projeção do impacto neste momento: a Sefaz avalia que vai depender da movimentação do setor a partir de agora”, indicou a pasta, por meio da assessoria de comunicação. Além dos beneficiários do programa federal, a proposta encaminhada pelo Executivo prevê também a isenção para quem recebe imóveis nas hipóteses de intervenção do Programa de Aceleração do Crescimento, estado de calamidade pública e situação de emergência. “Com a adoção dessa medida, busca-se garantir acesso à moradia digna para a parcela da população mais vulnerável, coadunando-se com os compromissos assumidos por este governo”, justifica o governador. O projeto de lei foi publicado na edição desta terça-feira (31) do Diário Oficial do Estado e segue em tramitação na AL-BA. Ainda não foi designado relator para a matéria.
Demóstenes Torres acusa líder do DEM no Senado de ser financiado por Carlinhos Cachoeira
Foto: Agência Brasil
O ex-senador Demóstenes Torres acusou o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado, de ter suas campanhas de 2002, 2006 e 2010 financiadas pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso por corrupção e por comandar jogo ilegal em Goiás. A crítica foi divulgada em um artigo escrito por Torres e publicado na edição desta terça-feira (31) do jornal 'Diário da Manhã', de Goiânia. "Não era só de amizade que se nutria Ronaldo Caiado, peguem as contas de seus gastos gráficos, aéreos e de pessoal, notadamente nas campanhas de 2002, 2006 e 2010, que qualquer um verá as impressões digitais do anjo caído. Siga o dinheiro", escreveu Torres no texto intitulado 'Ronaldo Caiado: uma voz à procura de um cérebro'. Ele também cita que o presidente nacional do Democratas, o senador José Agripino Maia, foi beneficiado na campanha de 2010 por um suposto "esquema goiano" com participação de Caiado. Em nota, Caiado negou qualquer envolvimento político ou de amizade com Cachoeira e atribuiu as acusações de Torres a um comportamento "típico de psicopata". "Cassado pelos seus pares, em seus momentos de alucinação, por não suportar a sua derrocada política e moral, ele tenta lançar mentiras contra mim", afirmou Caiado. O ex-senador foi cassado pelos seus colegas em julho de 2012.Fonte:Bahia Noticias
Vídeo de celular registra desespero de passageiros antes da queda de avião da Germanwings
Um dos passageiros que estava no avião da Germanwings que caiu na última terça-feira (24) conseguiu registrar momentos que antecederam o acidente nos Alpes Franceses. A revista francesa Paris Match e o jornal alemão Bild tiveram acesso à filmagem, mas não a publicaram. O vídeo foi recuperado em meio aos destroços da aeronave e segundo as publicações européias exibe as pessoas desesperadas durante a queda. "A cena era tão caótica que foi difícil identificar as pessoas, mas os sons de passageiros gritando deixaram perfeitamente claro que eles estavam cientes do que estava para acontecer com eles", relata a Paris Match. Durante o vídeo foi também foi possível ouvir pessoas gritando "Meu Deus" em diferentes línguas, além de um alto som metálico, que pode ser do piloto da aeronave tentando abrir a porta da cabine com um machado. "Sou eu! Pelo amor de Deus, abra essa porta", gritou o capitão para o co-piloto Andreas Lubitz em um momento da gravação. Lubitz estava sozinho dentro da cabine e é apontado como o responsável por ter derrubado a aeronave deliberadamente.
Darcy Cardoso:" Gildo:Estarei sempre ao teu lado para o que der e vier!"
Meu esposo, meu porto seguro, meu companheiro e meu eterno amor. Anos e anos de casados e eu não canso de dizer o quanto você é importante pra mim.
Quero lhe desejar não só hoje, mais todos os dias, que você seja muito feliz.... Estarei sempre ao teu lado para o que der e vier!
Quero agradecer por ser esse homem que sempre esteve e tá do meu lado na alegria, na tristeza, na saúde, na doença... e pra sempre juntos.
Agradecer pelas duas filhas que temos e que nos dão orgulho sempre. Você é um homem maravilhoso, um pai exemplar e um marido muito especial!
Que seu caminho seja guiado e iluminado por Deus e que ele continue abençoando a tua vida e enchendo teus caminhos de prosperidade e saúde.
te amoooooooooooooooooooooooo muitooo Gildo Amado Amado
Quero lhe desejar não só hoje, mais todos os dias, que você seja muito feliz.... Estarei sempre ao teu lado para o que der e vier!
Quero agradecer por ser esse homem que sempre esteve e tá do meu lado na alegria, na tristeza, na saúde, na doença... e pra sempre juntos.
Agradecer pelas duas filhas que temos e que nos dão orgulho sempre. Você é um homem maravilhoso, um pai exemplar e um marido muito especial!
Que seu caminho seja guiado e iluminado por Deus e que ele continue abençoando a tua vida e enchendo teus caminhos de prosperidade e saúde.
te amoooooooooooooooooooooooo muitooo Gildo Amado Amado
A PREFEITURA DE SERRINHA TORNA PÚBLICO O DECRETO N° 015/2015
Considerando a necessidade de assegurar proteção e segurança aos participantes das celebrações no período da Semana Santa, fica proibida a venda de bebida alcoólica, uso de sons automotivos mecânicos e similares, tal como utilização de toldos, no dia 03 de abril, até às 17 horas, nos seguintes trechos:
Bairro Vila de Fátima; Rua 1° de Janeiro; Praça Nossa Senhora de Fátima, Lagoa do Recreio e suas adjacências.
Fica igualmente proibido o uso de sons automotivos mecânicos e similares nos dias 02 e 03 de abril até às 17 horas na Praça Astrogilda Guimarães (Morena Bela) e adjacências.
Bairro Vila de Fátima; Rua 1° de Janeiro; Praça Nossa Senhora de Fátima, Lagoa do Recreio e suas adjacências.
Fica igualmente proibido o uso de sons automotivos mecânicos e similares nos dias 02 e 03 de abril até às 17 horas na Praça Astrogilda Guimarães (Morena Bela) e adjacências.
No Brasil, 75% das adolescentes que têm filhos estão fora da escola
Sheila Andrade tinha 16 anos e iniciava o terceiro ano do ensino médio na Zona Sul de São Paulo quando descobriu que estava grávida do então namorado. Aos cinco meses de gravidez, a dificuldade de se locomover a pé até a escola a fez desistir de estudar. Hoje, seu filho Brayan tem seis meses, e a jovem passa os dias em casa cuidando do bebê, enquanto tenta uma vaga em uma creche pública, para poder então voltar às aulas.
A jovem Sheila, hoje com 17 anos, encara a realidade de outras mais de 309 mil mães adolescentes que estão fora da escola, segundo levantamento do Movimento Todos pela Educação, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, ao qual o G1 obteve acesso.
A Pnad mostrou que o Brasil tinha 5,2 milhões de meninas de 15 a 17 anos. Dessas, 414.105 tinham pelo menos um filho. Neste grupo, apenas 104.731 estudam. As outras 309.374 estão fora da escola. Um pequeno grupo só trabalha (52.062).
A maioria dessas jovens (257.312 adolescentes) não estudam nem trabalham. É o caso de Sheila, que depois do nascimento de Brayan teve de parar de estudar e trabalhar. "Quero concluir o ensino médio e conseguir um emprego", diz Sheila.
Conheça a história de meninas que abandonaram a escola por causa de uma gravidez
Mães adolescentes e a educação
Veja a situação escolar e laboral das jovens com entre 15 e 17 anos e pelo menos um filho em 2012
As garotas que já são mães, mas ainda não terminaram o ciclo básico de ensino, abandonaram os estudos e estão desempregadas são um desafio para o poder público, que tem até 2016 para matricular todos os e as adolescentes de 15 a 17 anos na escola.
O prazo faz parte de uma das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE). A meta 3 diz que o Brasil precisa "universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%". Isso quer dizer que, além de ter todos os adolescentes matriculados, 85% deles precisam estar matriculados no ensino médio, e não em anos do ensino fundamental, com o aprendizado defasado.
A realidade atual mostra que 1,3 milhão de pessoas de 15 a 17 anos não estudam, não trabalham e não terminaram o ensino médio. A maior parte dessas pessoas é do sexo feminino.
No período analisado, o número de garotas sem diploma, aulas ou emprego aumentou mais que o de meninos. Ele foi de 715.139 para 806.220. Em 2012, as garotas nessa situação representavam 58,7% do total. Em 2013, elas passaram a representar 59,1% de todas as pessoas de 15 a 17 anos fora da escola e do mercado de trabalho.
No caso específico das mães adolescentes, houve aumento no número de matriculadas na escola. Mas cresceu ainda mais o número de jovens com filhos sem estudo ou trabalho. Isso porque, em 2013, havia menos meninas de 15 a 17 anos trabalhando do que em 2012.
MEC não tem programa específico
Procurado pelo G1, o Ministério da Educação afirmou que não tem um programa específico que trate desse público (mães e gestantes em idade escolar que desistem dos estudos), mas que desenvolve dois programas de prevenção à gravidez na adolescente e de oferta de creches: o Escola que Protege e o Proinfância, programa para a construção de creches e pré-escolas em parceria com prefeituras.
"Cabe lembrar ainda que a oferta de educação infantil é de responsabilidade dos municípios, conforme coloca a LDB [Lei de Diretrizes e Bases]", disse o MEC, em nota (veja a nota na íntegra ao final da reportagem).
Meta fora da trajetória
Segundo Alejandra Meraz Velasco, coordenadora-geral do Todos pela Educação, o desafio de incluir os e as adolescentes no ensino médio exige "integrar outras políticas públicas para além da educação, para conseguir garantir educação básica de qualidade pra todos".
A meta "não está na trajetória certa", de acordo com ela. "O que a gente observa é que [a meta] não está na trajetória certa. Principalmente a segunda parte da meta, que é a taxa líquida de matrículas, o jovem chegando no ensino médio na idade correta. Para isso acontecer, a gente precisa que se regularize a situação também no ensino médio. A solução para o ensino médio depende do sucesso nas etapas anteriores."
Pior índice de escolaridade
O estudo mostra que as mães adolescentes que não trabalham nem estudam apresentam os piores índices de escolaridade entre a população de 15 a 17 anos fora da escola. A maioria delas (55,4%) não chegaram a completar o ensino fundamental. Considerando todos os jovens dessa idade que não trabalham nem estudam, a porcentagem média dos que não têm instrução, ou têm o fundamental incompleto, cai para 47,2%.
Em geral, adolescentes do sexo feminino fora da escola e do mercado de trabalho têm escolaridade mais alta que os do sexo masculino: 27,9% delas terminaram o ensino médio, 29,3% têm pelo menos o fundamental completo e o ensino médio incompleto, e 42,7% não chegaram a concluir o ensino fundamental.
Já entre os meninos nessa situação, 22,9% concluíram o ensino médio, 23,3% concluíram o ensino fundamental, e 53,8% deles deixou a escola sem o diploma do fundamental.
Maioria das mães adolescentes não estudam nem trabalham
Nº de jovens de 15 a 17 anos foram da escola e do mercado aumentou 17% entre 2012 e 2013
Alejandra afirma que as meninas têm níveis de escolaridade maior, de acordo com os dados, e que, por isso, a evasão escolar no caso específico das mães adolescentes é provocado pela maternidade, e não por falta de interesse na escola.
"As meninas acabam abandonando, apesar de terem tido uma trajetória escolar mais adequada que os meninos, um desempenho melhor. Elas acabam saindo por uma questão alheia à educação. A gente precisaria de políticas públicas, que também passam pela educação, mas a assistência [social], a saúde precisariam ser envolvidas para a gente poder enfrentar esse desafio", explicou a coordenadora do Todos pela Educação.
Veja a nota do Ministério da Educação
"Não temos um programa específico que trate desse público. O que o MEC desenvolve, de forma suplementar, é o Proinfância. É um programa para construção de creches e pré-escolas em parceria com as prefeituras. Cabe lembrar ainda que a oferta de educação infantil é de responsabilidade dos municípios, conforme coloca a LDB.Fonte:G1
A jovem Sheila, hoje com 17 anos, encara a realidade de outras mais de 309 mil mães adolescentes que estão fora da escola, segundo levantamento do Movimento Todos pela Educação, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013, ao qual o G1 obteve acesso.
A Pnad mostrou que o Brasil tinha 5,2 milhões de meninas de 15 a 17 anos. Dessas, 414.105 tinham pelo menos um filho. Neste grupo, apenas 104.731 estudam. As outras 309.374 estão fora da escola. Um pequeno grupo só trabalha (52.062).
A maioria dessas jovens (257.312 adolescentes) não estudam nem trabalham. É o caso de Sheila, que depois do nascimento de Brayan teve de parar de estudar e trabalhar. "Quero concluir o ensino médio e conseguir um emprego", diz Sheila.
Conheça a história de meninas que abandonaram a escola por causa de uma gravidez
Mães adolescentes e a educação
Veja a situação escolar e laboral das jovens com entre 15 e 17 anos e pelo menos um filho em 2012
As garotas que já são mães, mas ainda não terminaram o ciclo básico de ensino, abandonaram os estudos e estão desempregadas são um desafio para o poder público, que tem até 2016 para matricular todos os e as adolescentes de 15 a 17 anos na escola.
O prazo faz parte de uma das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE). A meta 3 diz que o Brasil precisa "universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%". Isso quer dizer que, além de ter todos os adolescentes matriculados, 85% deles precisam estar matriculados no ensino médio, e não em anos do ensino fundamental, com o aprendizado defasado.
A realidade atual mostra que 1,3 milhão de pessoas de 15 a 17 anos não estudam, não trabalham e não terminaram o ensino médio. A maior parte dessas pessoas é do sexo feminino.
No período analisado, o número de garotas sem diploma, aulas ou emprego aumentou mais que o de meninos. Ele foi de 715.139 para 806.220. Em 2012, as garotas nessa situação representavam 58,7% do total. Em 2013, elas passaram a representar 59,1% de todas as pessoas de 15 a 17 anos fora da escola e do mercado de trabalho.
No caso específico das mães adolescentes, houve aumento no número de matriculadas na escola. Mas cresceu ainda mais o número de jovens com filhos sem estudo ou trabalho. Isso porque, em 2013, havia menos meninas de 15 a 17 anos trabalhando do que em 2012.
MEC não tem programa específico
Procurado pelo G1, o Ministério da Educação afirmou que não tem um programa específico que trate desse público (mães e gestantes em idade escolar que desistem dos estudos), mas que desenvolve dois programas de prevenção à gravidez na adolescente e de oferta de creches: o Escola que Protege e o Proinfância, programa para a construção de creches e pré-escolas em parceria com prefeituras.
"Cabe lembrar ainda que a oferta de educação infantil é de responsabilidade dos municípios, conforme coloca a LDB [Lei de Diretrizes e Bases]", disse o MEC, em nota (veja a nota na íntegra ao final da reportagem).
Meta fora da trajetória
Segundo Alejandra Meraz Velasco, coordenadora-geral do Todos pela Educação, o desafio de incluir os e as adolescentes no ensino médio exige "integrar outras políticas públicas para além da educação, para conseguir garantir educação básica de qualidade pra todos".
A meta "não está na trajetória certa", de acordo com ela. "O que a gente observa é que [a meta] não está na trajetória certa. Principalmente a segunda parte da meta, que é a taxa líquida de matrículas, o jovem chegando no ensino médio na idade correta. Para isso acontecer, a gente precisa que se regularize a situação também no ensino médio. A solução para o ensino médio depende do sucesso nas etapas anteriores."
Pior índice de escolaridade
O estudo mostra que as mães adolescentes que não trabalham nem estudam apresentam os piores índices de escolaridade entre a população de 15 a 17 anos fora da escola. A maioria delas (55,4%) não chegaram a completar o ensino fundamental. Considerando todos os jovens dessa idade que não trabalham nem estudam, a porcentagem média dos que não têm instrução, ou têm o fundamental incompleto, cai para 47,2%.
Em geral, adolescentes do sexo feminino fora da escola e do mercado de trabalho têm escolaridade mais alta que os do sexo masculino: 27,9% delas terminaram o ensino médio, 29,3% têm pelo menos o fundamental completo e o ensino médio incompleto, e 42,7% não chegaram a concluir o ensino fundamental.
Já entre os meninos nessa situação, 22,9% concluíram o ensino médio, 23,3% concluíram o ensino fundamental, e 53,8% deles deixou a escola sem o diploma do fundamental.
Maioria das mães adolescentes não estudam nem trabalham
Nº de jovens de 15 a 17 anos foram da escola e do mercado aumentou 17% entre 2012 e 2013
Alejandra afirma que as meninas têm níveis de escolaridade maior, de acordo com os dados, e que, por isso, a evasão escolar no caso específico das mães adolescentes é provocado pela maternidade, e não por falta de interesse na escola.
"As meninas acabam abandonando, apesar de terem tido uma trajetória escolar mais adequada que os meninos, um desempenho melhor. Elas acabam saindo por uma questão alheia à educação. A gente precisaria de políticas públicas, que também passam pela educação, mas a assistência [social], a saúde precisariam ser envolvidas para a gente poder enfrentar esse desafio", explicou a coordenadora do Todos pela Educação.
Veja a nota do Ministério da Educação
"Não temos um programa específico que trate desse público. O que o MEC desenvolve, de forma suplementar, é o Proinfância. É um programa para construção de creches e pré-escolas em parceria com as prefeituras. Cabe lembrar ainda que a oferta de educação infantil é de responsabilidade dos municípios, conforme coloca a LDB.Fonte:G1
Se você acredita que o financiamento público de campanha vai diminuir a corrupção...
1) Países que proíbem doações empresariais estão entre os mais corruptos do mundo
O Paraguai proíbe doações empresariais a campanhas políticas. Isso significa que o Paraguai é um país livre de corrupção? Bem, é o contrário: ele está 150º lugar no índice de percepção da corrupção da Transparência Internacional (o Brasil está bem melhor no índice, em 64º lugar). Doações de empresas também são proibidas no México, Colômbia, Peru e Egito, que também estão pior no ranking que o Brasil.
O Butão, o único país do mundo que adota o modelo proposto pelo PT de financiamento 100% público de campanha, está em 30º lugar. Menos corrupto que o Brasil, é verdade, porém mais corrupto que diversos outros países que autorizam doações privadas.
2) Em países onde a corrupção é pequena, o financiamento privado é permitido
A Suíça é um dos países menos corruptos do mundo – o quinto país com menor percepção de corrupção de acordo com a Transparência Internacional. Financiamento 100% público de campanha? Longe disso. Na verdade, o financiamento da política suíça é completamente privado e sem transparência alguma. Não existe lei federal obrigando os partidos prestarem contas. Apenas dois dos 26 cantões editaram leis sobre o assunto, e apesar de discussões ocorrerem, não existe nenhuma movimentação real para mudar a lei.
3) Doações de empresas a políticos já foram proibidas no Brasil e o resultado foi mais corrupção.
Durante toda a ditadura militar, empresas não poderiam doar a partidos políticos – um claro golpe para asfixiar os movimentos de oposição ao regime. A proibição só caiu depois de 1992, quando ficou óbvio que a regra surtia o efeito contrário, criando incentivos para a realização de caixa 2 e outras práticas corruptas.
4) As pessoas não devem ser obrigadas a doar dinheiro a partidos com os quais não concordam nem ser proibidas a doar aos partidos que preferem.
Quem dá importância à liberdade dos cidadãos concorda que não é correto obrigá-los a financiar partidos – o que na prática acontece quando se impõe um fundo partidário. Um militante comunista não deve ser obrigado a contribuir com um político liberal, e vice-versa.
Do mesmo modo, se as pessoas acham por bem doar seu próprio dinheiro a um partido ou uma organização, não devem ser impedidas a isso numa sociedade que dá importância à liberdade individual. Na Holanda, os partidos colhem assinaturas mensais de seus apoiadores – medida que não seria possível no Brasil se o financiamento privado for proibido.
5) O financiamento 100% público será uma festa para Levy Fidelix.
Quanto mais dinheiro estiver disponível no fundo partidário, maior será o incentivo para a criação de partidos sem ideologia, sem eleitores e sem interesse em vencer eleições. Será a festa de Levy Fidelix e demais políticos que só mantém partidos porque todos os anos ganham uma bolada do fundo partidário. Até que há aí uma boa notícia: o horário político ficará ainda mais bizarro e divertido.Fonte:Veja
O Paraguai proíbe doações empresariais a campanhas políticas. Isso significa que o Paraguai é um país livre de corrupção? Bem, é o contrário: ele está 150º lugar no índice de percepção da corrupção da Transparência Internacional (o Brasil está bem melhor no índice, em 64º lugar). Doações de empresas também são proibidas no México, Colômbia, Peru e Egito, que também estão pior no ranking que o Brasil.
O Butão, o único país do mundo que adota o modelo proposto pelo PT de financiamento 100% público de campanha, está em 30º lugar. Menos corrupto que o Brasil, é verdade, porém mais corrupto que diversos outros países que autorizam doações privadas.
2) Em países onde a corrupção é pequena, o financiamento privado é permitido
A Suíça é um dos países menos corruptos do mundo – o quinto país com menor percepção de corrupção de acordo com a Transparência Internacional. Financiamento 100% público de campanha? Longe disso. Na verdade, o financiamento da política suíça é completamente privado e sem transparência alguma. Não existe lei federal obrigando os partidos prestarem contas. Apenas dois dos 26 cantões editaram leis sobre o assunto, e apesar de discussões ocorrerem, não existe nenhuma movimentação real para mudar a lei.
3) Doações de empresas a políticos já foram proibidas no Brasil e o resultado foi mais corrupção.
Durante toda a ditadura militar, empresas não poderiam doar a partidos políticos – um claro golpe para asfixiar os movimentos de oposição ao regime. A proibição só caiu depois de 1992, quando ficou óbvio que a regra surtia o efeito contrário, criando incentivos para a realização de caixa 2 e outras práticas corruptas.
4) As pessoas não devem ser obrigadas a doar dinheiro a partidos com os quais não concordam nem ser proibidas a doar aos partidos que preferem.
Quem dá importância à liberdade dos cidadãos concorda que não é correto obrigá-los a financiar partidos – o que na prática acontece quando se impõe um fundo partidário. Um militante comunista não deve ser obrigado a contribuir com um político liberal, e vice-versa.
Do mesmo modo, se as pessoas acham por bem doar seu próprio dinheiro a um partido ou uma organização, não devem ser impedidas a isso numa sociedade que dá importância à liberdade individual. Na Holanda, os partidos colhem assinaturas mensais de seus apoiadores – medida que não seria possível no Brasil se o financiamento privado for proibido.
5) O financiamento 100% público será uma festa para Levy Fidelix.
Quanto mais dinheiro estiver disponível no fundo partidário, maior será o incentivo para a criação de partidos sem ideologia, sem eleitores e sem interesse em vencer eleições. Será a festa de Levy Fidelix e demais políticos que só mantém partidos porque todos os anos ganham uma bolada do fundo partidário. Até que há aí uma boa notícia: o horário político ficará ainda mais bizarro e divertido.Fonte:Veja
CNJ determina que TJ-BA estude desativação de comarcas
Por determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deverá estudar a possibilidade de desativar 25 comarcas ou substituí-la por postos avançados. Devido a movimentação processual dessas unidades, consideradas baixas, as comarcas foram agregadas a outras maiores, mantiveram suas estruturas. O estudo deverá ser realizado em 120 dias. A recomendação foi aprovada na última terça-feira (24) durante o julgamento do Procedimento de Controle Administrativo (PCA), impetrado pela Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), relatado pelo conselheiro Saulo Casali. A Amab impugnou o ato do TJ-BA que determinou a agregação de varas e comarcas de entrância inicial, sob o argumento de que a medida ocasionaria aumento da competência dos magistrados, aumento da carga de trabalho e necessidade de deslocamentos rodoviários de até 60 km para realização de audiências. Para a associação, faltou fundamentação legal para o feito e violação da prerrogativa da inamovibilidade dos juízes. Além do mais, segundo a associação, o ato impõe regressão na carreira aos juízes de entrância intermediária, uma vez que estes passam a responder por comarcas de entrância inicial. As comarcas agregadas foram: Abaré, Antas, Aurelino Leal, Baixa Grande, Belo Campo, Boa Nova, Boquira, Capela do Alto Alegre, Conceição da Feira, Ibicuí, Ibirapitanga, Itabepi, Itabipitanga, Jaguaripe, Jiquiriçá, Milagres, Mucugê, Nova Canaã, Nova Fátima, Piratinga, Pau Brasil, Rio de Contas, Santa Luzia, Tanque Novo e Wanderley. O pedido foi considerado improcedente pela maioria dos conselheiros presentes, que acompanharam o voto do relato. Para Casali, a Constituição Federal e a Lei de Organização Judiciária do Estado da Bahia autorizam o tribunal a “organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados”, bem como “adequar as unidades de divisão judiciárias segundo as necessidades locais”. Os membros do CNJ também consideraram que as informações prestadas pelo TJ-BA foram tomadas a partir de elementos objetivos. O relator ainda refutou o argumento de que a decisão fere o princípio da inamovibilidade do juiz.
Samuel Celestino:O PT rouba mais faz
O comentarista de “A Folha da São Paulo”, Josias de Souza, faz, nesta terça-feira (31), uma pesada crítica à cúpula nacional do PT, a partir de uma reunião que possibilitou o encontro de Lula, o presidente do PT, Rui Falcão e dirigentes da legenda nos estados. Uma crítica irônica e, ao mesmo tempo, marcada pela fino humor do jornalista. Começa por dizer que o partido “acredita na vida após a morte” e arremata de forma hilariante: “Após fenecer como partido, o PT tenta a sorte como piada”. No seu manifesto, a legenda que antes dissipava esperança, agora desvia para o inaceitável, pelo menos para os leitores que estão em perfeita lucidez, ao anotar que “Como já reiteramos em outras ocasiões, somos a favor de investigar os fatos com o maior rigor e de punir corruptos e corruptores. […] E, caso qualquer filiado do PT seja condenado em virtude de eventuais falcatruas, será excluído de nossas fileiras.” Complementa Josias de Souza: “É como se o partido desejasse dar um banho de gargalhada no País”. Lembra, então, que a última vez que o partido disse algo semelhante foi na época do mensalão. E passeia no passado: “Sua cúpula passou uma temporada enjaulada na Papuda. E não há vestígio de expulsão. Ao contrário. “Delúbio foi readmitido nos quadros da legenda, com as bênçãos de Lula e Dirceu e Genoíno são cultuados nos encontros partidários como “guerreiros do povo brasileiro”. Muda, sem cortar a continuidade do que escreve: “o cotidiano do petismo é uma tragédia que os petistas vivem como comédia.” O manifesto aponta a existência de “uma campanha de cerco e aniquilamento”, na qual vale tudo para acabar com o PT, “inclusive criminalizar a legenda.” Acentua, então, num arremate que não conclui (ainda) o seu comentário, que vai além. “Deve-se a criminalização do PT aos petistas que, ocupados em salvar o país, não tiveram tempo de ser honestos. A Procuradoria da República e o juiz Sérgio Moro elegeram como inimigo número 1 da honra petista o tesoureiro João Vaccari Neto. José Dirceu, reincidente, está na bica de ser convertido em inimigo número 2.” Lembra, noutro trecho, a pregação do manifesto: “Perseguem-nos pelas nossas virtudes. Não suportam que o PT, em tão pouco tempo, tenha retirado da miséria extrema 36 milhões de brasileiros e brasileiras. Que nossos governos tenham possibilitado o ingresso de milhares de negros e pobres nas universidades.” Por fim, Josias recorda o ex-governador de São Paulo do início da segunda metade do século passado, Adhemar de Barros, que até hoje, não se sabe o porquê, seu nome se transformou em avenida, no bairro de Ondina, aqui em Salvador: “Trata-se de uma reedição do velho discurso do 'rouba mas faz'. Só que num formato bem mais divertido.”.Texto:Samuel Celestino
Acordo entre Governo e Fonte Nova pode impedir ida do Bahia para Pituaçu
O Esporte Clube Bahia, através do presidente Marcelo Sant'Ana, anunciou que não vai mais usar a Arena Fonte Nova como mando de campo a partir do dia 7 de abril, data do término do contrato que durou dois anos. No entanto, apesar da decisão da direção tricolor, uma cláusula no acordo assinado entre o Governo da Bahia e a Fonte Nova Negócios e Participações (FNP) pode frustrar os planos do clube. De acordo com o contrato de Parceria Público Privada (PPP), com duração de 35 anos, o Bahia só pode realizar partidas em outro estádio público mediante um ofício ou comunicado de indisponibilidade da Arena Fonte Nova, o que não aconteceu neste caso. "Para dar efetividade a essa Cláusula, fica desde já estabelecido que o Poder Cedente não permitirá a realização de jogos oficiais de futebol no Estádio de Pituaçu, salvo indisponibilidade justificada da Arena para a realização do respectivo evento". O anúncio da decisão do presidente Marcelo Sant'Ana, ainda que tenha repercutido positivamente entre os tricolores, não significa que Bahia e o consórcio encerram processo de negociações para o retorno do Bahia à Arena Fonte Nova.Fonte:Bahia Noticias
Ivã de Almeida crê em triunfo: 'Vejo uma rebelião total no conselho'
Concorrente de Raimundo Viana na eleição para à presidente do Vitória, Ivã de Almeida se diz confiante no pleito marcado para a noite desta terça-feira (31), no Barradão. “Tenho recebido muitos apoios e estou confiante. Minha candidatura ganhou musculatura. Vários conselheiros me ligaram ontem [segunda] e hoje [terça] para manifestar apoio. Dizem que Alexi Portela e Carlos Falcão, possuem a maioria do conselho, pois eles colocaram muita gente lá. Mas essas pessoas não ficam amarradas o tempo todo e hoje vejo uma rebelião total no conselho”, disse Almeida, em entrevista ao Bahia Notícias. O cargo ficou vago na semana passada, quando, sob protestos da torcida, Carlos Falcão renunciou. Ivã de Almeida e Raimundo Viana, concorrem ao pleito e apenas os membros do conselho deliberativo podem votar.por Glauber Guerra
Preço dos remédios sobe de 5% a 7,7% a partir desta terça-feira
O governo federal autorizou reajustes de 7,70%, 6,35% e 5% nos preços de medicamentos, dependendo da categoria do produto, a partir desta terça-feira, 31 Os valores, calculados pela indústria e antecipados pelo jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, constam de resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) publicada no Diário Oficial da União (DOU). Segundo a autorização, o ajuste tem como referência o mais recente Preço Fabricante (PF) publicado na lista de preços na página da CMED na internet. O ajuste é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em um fator de produtividade, em uma parcela de fator de ajuste de preços relativos intrassetor e em uma parcela de fator de ajuste de preços relativos entre setores, em três níveis. As regras valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico, como antibióticos. Produtos com alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores estabelecidos pela CMED. Para esse grupo, o preço pode variar de acordo com a determinação do fabricante. A CMED determina três faixas de ajuste, de acordo com a concorrência enfrentada pelo produto no mercado. Quanto maior a concorrência, maior o porcentual permitido para reajuste (7,70%). Para o nível intermediário, de remédios de classes terapêuticas consideradas de concorrência mediana, o aumento será de 6,35%. Para aqueles mais concentrados - formados por remédios que estão ainda protegidos por patentes, como os usados em tratamento de câncer - o porcentual máximo de aumento será de 5%. O aumento deste ano está bem acima do autorizado ano passado. Em 2014, o reajuste máximo foi de 5,68%. Na classe intermediária, o reajuste concedido foi de 3,35% e o menor, de 1,02%.Fonte:Estadão
segunda-feira, 30 de março de 2015
Vacina é a solução para a dengue... em 2017
O aumento no número de casos de dengue em São Paulo provocou uma corrida por uma vacina que proteja contra a doença. O governador do Estado, Geraldo Alckmin, afirmou que pedirá à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) uma autorização especial para antecipar a produção do imunizante que está sendo desenvolvido pelo Instituto Butantan, ainda em fase de testes. Pelos critérios médicos e científicos, no entanto, o pedido não resolverá o problema neste ano. A vacina do Butantan só ficará pronta no fim de 2016, com as doses disponíveis para a população no início de 2017.
"As vacinas contra a dengue são, sem dúvida, promissoras, mas apenas uma esperança para o combate", afirma a infectologista Rosana Ritchmann, membro do Comitê Permanente em Imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (CPAI). "Elas se mostraram seguras e oferecem imunização. Porém, como são novas, ainda há questões que precisam ser resolvidas e elas só ofereceriam a proteção necessária em 2017."
Atualmente não há nenhuma vacina disponível para proteger contra a dengue, mas existem algumas sendo desenvolvidas por laboratórios farmacêuticos ou institutos de pesquisa. As mais avançadas são as do Sanofi Pasteur, que está em desenvolvimento há cerca de 20 anos, e a do Instituto Butantan em parceria com o National Institutes of Health (NIH, na sigla em inglês). Outras vacinas estão sendo feitas pelo GlaxoSmithKline, em parceria com a Fiocruz, pela Takeda Pharma e pela americana Merck.
Entre todas, a do Instituto Butantan é a que apresenta os melhores resultados. As primeiras conclusões dos ensaios de fase II, que analisam, principalmente, a segurança e a capacidade de a vacina produzir anticorpos, mostraram que ela tem uma capacidade de proteção de 85% a 90% contra os quatro sorotipos da doença. Com uma única dose, ela foi capaz de proteger 97% dos casos de dengue do sorotipo 1, 80% do sorotipo 2, 97% do sorotipo 3 e 100% do sorotipo 4. Os estudos foram feitos com 300 brasileiros e 600 americanos, de acordo com o Instituto Butantan.
Antes de chegar à população, entretanto, o imunizante precisa ainda passar pela fase III, que deve ser feita com 10 000 a 20 000 pessoas para avaliar a segurança e comprovar a eficácia das doses. O pedido que será enviado pelo Butantan à Anvisa até o fim desta semana vai solicitar o início desta fase. O propósito é vacinar 10 000 voluntários até o fim do ano.
"Estamos finalizando a fase II e, com esses resultados, já podemos iniciar a III. Não vamos pular nenhuma das etapas do estudo científico, mas queremos apressar a autorização para conseguirmos começar a próxima fase rapidamente", explica o infectologista Esper Georges Kallás, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e um dos principais pesquisadores da vacina. "De todo modo, se conseguirmos fazer isso ainda este ano, os resultados só começarão a aparecer da metade para o fim do próximo ano."
Proteção - O imunizante da Sanofi Pasteur, que já tem concluída a fase de estudos e, de acordo com a empresa deve ser lançado entre o fim deste ano e o início de 2016, protege contra a doença em 60,8% dos casos. A última fase da pesquisa, que contou com a participação de cerca de 30 000 jovens até 16 anos, incluindo 3 500 brasileiros, apresentou eficácia diferente contra os quatro sorotipos da doença. Ela evitou mais de 70% dos casos de dengue tipo 3 e 4, e menos de 50% das infecções por dengue tipo 1 e 2. No Estado de São Paulo, a atual epidemia é causada em sua maior parte pelo sorotipo 1. Os 2 e 3 são os mais relacionados a casos graves de hospitalizações e mortes.
A vacina ainda é capaz de reduzir em até 80% o risco de hospitalização causada por complicações da dengue e diminuiu em 95% os casos graves da doença. Para oferecer a proteção completa, são necessárias três doses, com intervalo de seis meses entre elas. Além da baixa proteção contra algumas cepas e a falta de estudos de longo prazo, esse é um dos pontos que recebe a crítica dos especialistas, pois a adesão a vacinas que precisam ser tomadas em intervalos longos costuma ser baixa e, assim, sua eficácia é reduzida. Para que ela seja utilizada no Brasil, um dossiê com seus resultados precisa ser submetido à Anvisa, que avaliará a eficácia e decidirá se ela poderá ser usada no país.
"A solução definitiva seria ter uma vacina que ofereça alta proteção contra os quatro sorotipos da doença com uma única ou poucas doses. Esse é o sonho dourado de todos que estudam o combate à dengue", afirma Kallás.
Dengue em SP - Dados divulgados na semana passada pela Secretaria Estadual da Saúde mostram que São Paulo teve neste ano 80 283 casos de dengue, 73,8% a mais do que nos três primeiros meses de 2014. Pelo menos 67 pessoas já morreram desde janeiro por complicações da doença. No interior do Estado, um terço das 645 cidades paulistas registrou em apenas dois meses de 2015 mais casos de dengue que em todo o ano passado, de acordo com um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. Na capital, de janeiro a 14 de março, foram notificados 15 789 casos da doença, ante 4 326 no mesmo período de 2014.Fonte:Veja
"As vacinas contra a dengue são, sem dúvida, promissoras, mas apenas uma esperança para o combate", afirma a infectologista Rosana Ritchmann, membro do Comitê Permanente em Imunização da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (CPAI). "Elas se mostraram seguras e oferecem imunização. Porém, como são novas, ainda há questões que precisam ser resolvidas e elas só ofereceriam a proteção necessária em 2017."
Atualmente não há nenhuma vacina disponível para proteger contra a dengue, mas existem algumas sendo desenvolvidas por laboratórios farmacêuticos ou institutos de pesquisa. As mais avançadas são as do Sanofi Pasteur, que está em desenvolvimento há cerca de 20 anos, e a do Instituto Butantan em parceria com o National Institutes of Health (NIH, na sigla em inglês). Outras vacinas estão sendo feitas pelo GlaxoSmithKline, em parceria com a Fiocruz, pela Takeda Pharma e pela americana Merck.
Entre todas, a do Instituto Butantan é a que apresenta os melhores resultados. As primeiras conclusões dos ensaios de fase II, que analisam, principalmente, a segurança e a capacidade de a vacina produzir anticorpos, mostraram que ela tem uma capacidade de proteção de 85% a 90% contra os quatro sorotipos da doença. Com uma única dose, ela foi capaz de proteger 97% dos casos de dengue do sorotipo 1, 80% do sorotipo 2, 97% do sorotipo 3 e 100% do sorotipo 4. Os estudos foram feitos com 300 brasileiros e 600 americanos, de acordo com o Instituto Butantan.
Antes de chegar à população, entretanto, o imunizante precisa ainda passar pela fase III, que deve ser feita com 10 000 a 20 000 pessoas para avaliar a segurança e comprovar a eficácia das doses. O pedido que será enviado pelo Butantan à Anvisa até o fim desta semana vai solicitar o início desta fase. O propósito é vacinar 10 000 voluntários até o fim do ano.
"Estamos finalizando a fase II e, com esses resultados, já podemos iniciar a III. Não vamos pular nenhuma das etapas do estudo científico, mas queremos apressar a autorização para conseguirmos começar a próxima fase rapidamente", explica o infectologista Esper Georges Kallás, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e um dos principais pesquisadores da vacina. "De todo modo, se conseguirmos fazer isso ainda este ano, os resultados só começarão a aparecer da metade para o fim do próximo ano."
Proteção - O imunizante da Sanofi Pasteur, que já tem concluída a fase de estudos e, de acordo com a empresa deve ser lançado entre o fim deste ano e o início de 2016, protege contra a doença em 60,8% dos casos. A última fase da pesquisa, que contou com a participação de cerca de 30 000 jovens até 16 anos, incluindo 3 500 brasileiros, apresentou eficácia diferente contra os quatro sorotipos da doença. Ela evitou mais de 70% dos casos de dengue tipo 3 e 4, e menos de 50% das infecções por dengue tipo 1 e 2. No Estado de São Paulo, a atual epidemia é causada em sua maior parte pelo sorotipo 1. Os 2 e 3 são os mais relacionados a casos graves de hospitalizações e mortes.
A vacina ainda é capaz de reduzir em até 80% o risco de hospitalização causada por complicações da dengue e diminuiu em 95% os casos graves da doença. Para oferecer a proteção completa, são necessárias três doses, com intervalo de seis meses entre elas. Além da baixa proteção contra algumas cepas e a falta de estudos de longo prazo, esse é um dos pontos que recebe a crítica dos especialistas, pois a adesão a vacinas que precisam ser tomadas em intervalos longos costuma ser baixa e, assim, sua eficácia é reduzida. Para que ela seja utilizada no Brasil, um dossiê com seus resultados precisa ser submetido à Anvisa, que avaliará a eficácia e decidirá se ela poderá ser usada no país.
"A solução definitiva seria ter uma vacina que ofereça alta proteção contra os quatro sorotipos da doença com uma única ou poucas doses. Esse é o sonho dourado de todos que estudam o combate à dengue", afirma Kallás.
Dengue em SP - Dados divulgados na semana passada pela Secretaria Estadual da Saúde mostram que São Paulo teve neste ano 80 283 casos de dengue, 73,8% a mais do que nos três primeiros meses de 2014. Pelo menos 67 pessoas já morreram desde janeiro por complicações da doença. No interior do Estado, um terço das 645 cidades paulistas registrou em apenas dois meses de 2015 mais casos de dengue que em todo o ano passado, de acordo com um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo. Na capital, de janeiro a 14 de março, foram notificados 15 789 casos da doença, ante 4 326 no mesmo período de 2014.Fonte:Veja
Presidente da Camargo Corrêa passa a cumprir prisão domiciliar após acordo de delação premiada
O presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, foi solto na manhã desta segunda-feira (30). O executivo estava detido na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, e vai cumprir prisão domiciliar em casa, em São Paulo, após fechar acordo de delação premiada. Avancini estava preso desde novembro, acusado de lavagem de dinheiro, corrupção e organização criminosa. Durante o período da prisão domiciliar, Avancini será monitorado por tornozeleira eletrônica. Atualmente, Paulo Roberto Costa e Eduardo Leite, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e vice-presidente da construtora Camargo Corrêa, respectivamente, também cumprem pena em casa. Em depoimento da delação premiada, Avanicini informou que a empresa pagou pouco mais de R$ 100 milhões em propina para obter contratos de obras na usina de Belo Monte. Ainda segundo Avancini, o valor foi dividido entre PT e PMDB, com cada um dos partidos levando 1% do valor dos contratos. A colaboração do empresário foi homologada também nesta manhã pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, no Tribunal de Justiça do Paraná.
Governo estadual lançará programa de apoio e reestruturação financeira das Santas Casas
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, anunciou nesta segunda-feira (30) que o governo estadual lançará, ainda este ano, um programa de apoio e reestruturação das Santas Casas e etidades filantrópicas. O anúncio foi feito durante um seminário sobre o setor realizado em Salvador. O programa, da Secretaria nde Saúde da Bahia (Sesab), visa ajudar o setor, que enfrenta grave endividamento e é responsável, direta e indiretamente, por cerca de 50% dos serviços relacionados à saúde pública no estado. A iniciativa pretende desenvolver uma linha de financiamento para as entidades que, em contrapartida, terão que aperfeiçoar seus modelos de gestão e metas, a fim de terem 100% de leitos regulados. Recentemente, a Caixa Econômica Federal lançou, a nível nacional, uma linha de reequilíbrio financeiros das instituições, com 120 meses de prazo, seis meses de carência e juros de 1,18% ao mês. Para Vilas-Boas, a iniciativa inaugura uma nova relação com as entidades filantrópicas. “Estamos inaugurando uma nova relação com as filantrópicas, onde enfrentaremos juntos o subfinanciamento, mas simultaneamente, cobraremos todas as metas acordadas contratualmente, de modo que a assistência aos pacientes seja ampliada", ressaltou. O setor filantrópico na Bahia é responsável pela geração de 42 mil empregos diretos e 160 mil indiretos, além de realizar 94% das cirurgias oncológicas e 45% dos transplantes de órgãos e tecidos. Para 30% dos municípios baianos, as entidades filantrópicas são a única alternativa de assistência hospitalar para a população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Presidente do Bahia anuncia retorno do clube para Pituaçu
Em pronunciamento oficial, realizado na tarde desta segunda-feira (30), na sala de imprensa do Fazendão, o presidente Marcelo Sant'Ana anunciou que o Bahia voltará a jogar no Estádio de Pituaçu, e não mais na Arena Fonte Nova. "A partir de agora, eu informo que o Esporte Clube Bahia voltará a mandar seus jogos no Estádio de Pituaçu", declarou. Apesar do anúncio da saída do tricolor na Arena Fonte Nova, onde mandou seus jogos desde abril de 2013, o mandatário não descartou um possível acordo para o retorno do Bahia ao maior palco do futebol baiano. "O Bahia continua disposto a conversar com os responsáveis pela Arena Fonte Nova, desde que eles demonstrem querer valorizar e respeitar o torcedor do Bahia", afirmou. O contrato firmado entre Bahia e Arena Fonte Nova tinha duração até este mês de abril, no dia 7, mas as negociações para uma possível renovação ainda não foram concretizadas. Com isso, o jogo entre Bahia e Sport pela Copa do Nordeste, dia 12 de abril, será realizado no Estádio de Pituaçu. Em nota, logo depois do pronunciamento do presidente, o departamento de comunicação do clube soltou uma nota oficial sobre o assunto: "Durante quase quatro meses, a atual Diretoria Executiva, eleita pelos sócios, negociou a renovação do contrato com o consórcio responsável pela administração da Arena. Procurou valorizar a Torcida de Ouro. Tentou transformar a Arena em nosso caldeirão. Sem sucesso. O Bahia, apesar das conversas, não recebeu uma única proposta na qual a torcida e o Clube fossem valorizados. O Clube entende as dificuldades do consórcio e respeita a postura da Fonte Nova Negócios e Participações, uma empresa privada.Mas, assim como o consórcio busca legitimamente garantir sua operação e seus interesses, a Diretoria Executiva tem a obrigação de defender os interesses do Clube e da Nação Tricolor. É dever da Diretoria proteger, valorizar e respeitar os sócios e os torcedores que dão a vida pelo Bahia. Não se pode fechar os olhos diante dos repetidos problemas e da falta de soluções..."
PT O PARTIDO QUE JÁ NÃO OUSA DIZER SEU NOME
Informei aqui no dia 11 de fevereiro que o ex-presidente Lula andava pensando na criação de um novo partido. Alguns acharam que eu estava ficando doido. Não! Era só uma informação. Não que Lula pense em criar uma nova agremiação, com outro nome. A coisa é um pouco diferente, segundo reportagem de Catia Seabra na Folha deste domingo. O Babalorixá de Banânina teria decidido importar do Uruguai o modelo da Frente Ampla. Assim, para disputar o poder, o PT comporia uma grande frente envolvendo partidos, sindicatos, ONGs e movimentos sociais.
Ah, bom… A ideia, parece evidente, é disputar a eleição dando destaque ao nome fantasia da coalizão. Vamos ver. Em 2014, a coligação liderada por Dilma se chamou “Com a Força do Povo”; a comandada por Aécio, “Muda Brasil”, e a estrelada por Marina Silva, “Unidos Pelo Brasil”. Tais nomes apareciam no horário eleitoral em letras minúsculas, apenas para justificar a soma dos tempos de cada partido. As respectivas campanhas, no entanto, davam relevo às legendas. Mas nada impedia os postulantes que fizessem praça da coligação.
Lula, pelo visto, quer algo um pouco diferente. Ele pensa mesmo, vejam que esperto!, é em mudanças da legislação eleitoral para que a eleição seja disputada por aglomerados que não são partidos, entenderam? Assim, ora vejam!, sindicatos, ONGs e movimentos sociais poderiam ir para as urnas. É uma piada. E o homem propõe esse troço porque é um democrata? Não! O que ele pretende é esconder o nome do PT, do qual as ruas, hoje, não podem nem ouvir falar. Ou posto de outro modo: sua intenção é arrumar uns “laranjas” para atuar em nome do seu partido.
Incrível! Os companheiros chegaram à fase em que buscam desesperadamente mecanismos para tirar a população da jogada. O partido, como é sabido, luta pelo financiamento público de campanha e pela aprovação do voto em lista — aquele em que o eleitor escolheria apenas uma legenda, sem nem saber direito quais deputados estariam indo para a Câmara. Agora, os valentes querem esconder até mesmo a… legenda!
Segundo informa a Folha, Rui Falcão, presidente do PT, vê a tese com simpatia e quer que ela seja debatida no 5º Congresso do partido, que acontece em junho, na Bahia: “Vejo com simpatia a ideia de que, no bojo da reforma política, se abra espaço para a criação de um movimento que leve à experiência como a da Frente Ampla, no Uruguai, e a da Concertação, no Chile”.
Ou por outra: o PT chegou ao poder brandindo a sua bandeira em todo canto. No quarto mandato presidencial, o partido concluiu que, para continuar no poder, precisa desesperadamente se esconder do povo.
Combinar com os adversários
Como se nota, Lula almeja mais do que simplesmente dar destaque ao nome fantasia de uma coligação. Agora ele propõe que “não partidos” — desde que comandados pelo “partido” — disputem a eleição. A lei vigente não permite essa excrescência, e o ex-presidente terá de convencer as demais legendas, especialmente o PMDB, de que isso é uma boa ideia. Ao longo da vida, este senhor tem razões de sobra para achar que tanto seus adversários como seus aliados são trouxas. Não creio que vá prosperar desta vez.
Que coisa, né? O partido está mais sujo do que pau de galinheiro e acha que o Brasil precisa fazer uma reforma política que sirva para disfarçar essa sujeira. Não passará.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Ah, bom… A ideia, parece evidente, é disputar a eleição dando destaque ao nome fantasia da coalizão. Vamos ver. Em 2014, a coligação liderada por Dilma se chamou “Com a Força do Povo”; a comandada por Aécio, “Muda Brasil”, e a estrelada por Marina Silva, “Unidos Pelo Brasil”. Tais nomes apareciam no horário eleitoral em letras minúsculas, apenas para justificar a soma dos tempos de cada partido. As respectivas campanhas, no entanto, davam relevo às legendas. Mas nada impedia os postulantes que fizessem praça da coligação.
Lula, pelo visto, quer algo um pouco diferente. Ele pensa mesmo, vejam que esperto!, é em mudanças da legislação eleitoral para que a eleição seja disputada por aglomerados que não são partidos, entenderam? Assim, ora vejam!, sindicatos, ONGs e movimentos sociais poderiam ir para as urnas. É uma piada. E o homem propõe esse troço porque é um democrata? Não! O que ele pretende é esconder o nome do PT, do qual as ruas, hoje, não podem nem ouvir falar. Ou posto de outro modo: sua intenção é arrumar uns “laranjas” para atuar em nome do seu partido.
Incrível! Os companheiros chegaram à fase em que buscam desesperadamente mecanismos para tirar a população da jogada. O partido, como é sabido, luta pelo financiamento público de campanha e pela aprovação do voto em lista — aquele em que o eleitor escolheria apenas uma legenda, sem nem saber direito quais deputados estariam indo para a Câmara. Agora, os valentes querem esconder até mesmo a… legenda!
Segundo informa a Folha, Rui Falcão, presidente do PT, vê a tese com simpatia e quer que ela seja debatida no 5º Congresso do partido, que acontece em junho, na Bahia: “Vejo com simpatia a ideia de que, no bojo da reforma política, se abra espaço para a criação de um movimento que leve à experiência como a da Frente Ampla, no Uruguai, e a da Concertação, no Chile”.
Ou por outra: o PT chegou ao poder brandindo a sua bandeira em todo canto. No quarto mandato presidencial, o partido concluiu que, para continuar no poder, precisa desesperadamente se esconder do povo.
Combinar com os adversários
Como se nota, Lula almeja mais do que simplesmente dar destaque ao nome fantasia de uma coligação. Agora ele propõe que “não partidos” — desde que comandados pelo “partido” — disputem a eleição. A lei vigente não permite essa excrescência, e o ex-presidente terá de convencer as demais legendas, especialmente o PMDB, de que isso é uma boa ideia. Ao longo da vida, este senhor tem razões de sobra para achar que tanto seus adversários como seus aliados são trouxas. Não creio que vá prosperar desta vez.
Que coisa, né? O partido está mais sujo do que pau de galinheiro e acha que o Brasil precisa fazer uma reforma política que sirva para disfarçar essa sujeira. Não passará.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
As faces da depressão: entenda a doença que acomete 350 milhões de pessoas no mundo
Jovem alemão de apenas 28 anos, o copiloto do Airbus A320 da Germanwings que caiu na terça-feira (24) nos Alpes franceses, Andreas Lubitz, entrou no curso de aviação em 2008 e interrompeu no ano seguinte após receber o diagnóstico de depressão. Lubitz procurou ajuda psiquiátrica por apresentar crises de ansiedade e a “Síndrome de Burnout”, popularmente conhecida como síndrome de esgotamento profissional. De acordo com o promotor de Marselha, Brice Robin, o acidente aéreo que matou 150 pessoas pode não ter sido apenas um acidente. Segundo o promotor, há evidências de que Lubitz derrubou o avião de forma deliberada – ou seja, planejada e intencional – após desviar a aeronave para os Alpes da França e trancar o piloto fora da cabine de comando. A principal suspeita é de que o copiloto teria sofrido uma recaída na depressão e decidiu cometer suicídio. De acordo com o jornal alemão Bild, que teve acesso a documentos da Autoridade de Supervisão do Transporte Aéreo, Lubitz tinha um acompanhamento médico regular e segundo o presidente da Lufthansa, empresa aérea ligada a Germanwings, testes comprovaram que ele estava 100% apto para voar.
“Casos de depressão mais leves podem ser tratados apenas com psicoterapia”, explica psiquiatra / Foto: Andreas Lubitz / Arquivo Pessoal
De acordo com a psiquiatra Tânia Noya, recaídas podem acontecer e, caso o tratamento adequado não seja feito, podem se tornar recorrentes. “Estudos mostram que os pacientes que tomam antidepressivos pelo período indicado e fazem psicoterapia têm melhores resultados e apresentam menos recaídas. O tratamento deve ser feito pelo tempo adequado e o antidepressivo não pode ser retirado de forma abrupta”, explica. Em casos mais graves, o eletrochoque ainda é utilizado, mas apenas em salas cirúrgicas e com acompanhamento e supervisão médica. Ainda segundo Tânia, muitos pacientes não se dão conta que têm a doença quando procuram ajuda. Os principais sintomas de depressão são desânimo, desinteresse em atividades em geral, alteração de sono e de apetite, irritabilidade, descuido com a aparência e mudanças comportamentais. A ciência ainda não explica completamente de onde vem a depressão: pode ser acometida por uma “tendência” genética, por traumas de vida ou ambos. “A doença mental é bem democrática, acontece em quase todos os países em todas as classes sociais”, conta a especialista.
“É quase um suicídio a cada 40 segundos” afirma o psiquiatra Humberto Corrêa, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria / Foto: Organização Mundial de Saúde (OMS)
Felizmente, o suicídio não é uma prática comum entre quem sofre de depressão. “O número não é muito alto, e há alguns fatores que inibem. Pacientes que tem família construída, por exemplo, correm menos risco de um dia vir a se suicidar, mas não há regras”, esclarece Tânia Noya. Também não há regras sobre o comportamento de alguém que quer se suicidar: a pessoa pode dar dicas, mas também pode nunca falar a respeito. Todos os anos são registrados cerca de dez mil casos de suicídio no Brasil e mais de um milhão em todo o mundo. “É quase um suicídio a cada 40 segundos” afirma o psiquiatra Humberto Corrêa, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). É importante também lembrar que pacientes psiquiátricos em geral não são perigosos para a sociedade. “Quantas vezes aconteceu isso? É claro que é algo raríssimo, a maioria das pessoas que comecem homicídios não são pacientes psiquiátricos”, explica Tânia. A especialista também lembra que é importante distinguir depressão de outros transtornos mentais, como psicose ou esquizofrenia, e completa: “Quando os pacientes se suicidam, geralmente estão sozinhos. São raros os casos que envolvem a família ou outras pessoas”.
A depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e é caracterizada como uma doença incapacitante / Foto: Organização Mundial de Saúde (OMS)
A depressão é um transtorno psiquiátrico grave e pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, maturidade e velhice. Também é importante ressaltar que é uma doença como qualquer outra, e não sinal de loucura ou irresponsabilidade. A depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e é caracterizada como uma doença incapacitante. Os quadros clínicos variam de duração e intensidade e podem ser divididos em três graus: leves, moderado e graves. O diagnóstico precoce é necessário para evitar complicações futuras e para manter uma vida saudável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou uma campanha com o objetivo de conscientizar a população sobre os problemas que pessoas depressivas podem enfrentar e para desmitificar a doença, caracterizando-a como um transtorno mental grave. Veja abaixo o vídeo com legenda em português.
Fonte:Bahia Noticias
“Casos de depressão mais leves podem ser tratados apenas com psicoterapia”, explica psiquiatra / Foto: Andreas Lubitz / Arquivo Pessoal
De acordo com a psiquiatra Tânia Noya, recaídas podem acontecer e, caso o tratamento adequado não seja feito, podem se tornar recorrentes. “Estudos mostram que os pacientes que tomam antidepressivos pelo período indicado e fazem psicoterapia têm melhores resultados e apresentam menos recaídas. O tratamento deve ser feito pelo tempo adequado e o antidepressivo não pode ser retirado de forma abrupta”, explica. Em casos mais graves, o eletrochoque ainda é utilizado, mas apenas em salas cirúrgicas e com acompanhamento e supervisão médica. Ainda segundo Tânia, muitos pacientes não se dão conta que têm a doença quando procuram ajuda. Os principais sintomas de depressão são desânimo, desinteresse em atividades em geral, alteração de sono e de apetite, irritabilidade, descuido com a aparência e mudanças comportamentais. A ciência ainda não explica completamente de onde vem a depressão: pode ser acometida por uma “tendência” genética, por traumas de vida ou ambos. “A doença mental é bem democrática, acontece em quase todos os países em todas as classes sociais”, conta a especialista.
“É quase um suicídio a cada 40 segundos” afirma o psiquiatra Humberto Corrêa, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria / Foto: Organização Mundial de Saúde (OMS)
Felizmente, o suicídio não é uma prática comum entre quem sofre de depressão. “O número não é muito alto, e há alguns fatores que inibem. Pacientes que tem família construída, por exemplo, correm menos risco de um dia vir a se suicidar, mas não há regras”, esclarece Tânia Noya. Também não há regras sobre o comportamento de alguém que quer se suicidar: a pessoa pode dar dicas, mas também pode nunca falar a respeito. Todos os anos são registrados cerca de dez mil casos de suicídio no Brasil e mais de um milhão em todo o mundo. “É quase um suicídio a cada 40 segundos” afirma o psiquiatra Humberto Corrêa, membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). É importante também lembrar que pacientes psiquiátricos em geral não são perigosos para a sociedade. “Quantas vezes aconteceu isso? É claro que é algo raríssimo, a maioria das pessoas que comecem homicídios não são pacientes psiquiátricos”, explica Tânia. A especialista também lembra que é importante distinguir depressão de outros transtornos mentais, como psicose ou esquizofrenia, e completa: “Quando os pacientes se suicidam, geralmente estão sozinhos. São raros os casos que envolvem a família ou outras pessoas”.
A depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e é caracterizada como uma doença incapacitante / Foto: Organização Mundial de Saúde (OMS)
A depressão é um transtorno psiquiátrico grave e pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, maturidade e velhice. Também é importante ressaltar que é uma doença como qualquer outra, e não sinal de loucura ou irresponsabilidade. A depressão atinge cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e é caracterizada como uma doença incapacitante. Os quadros clínicos variam de duração e intensidade e podem ser divididos em três graus: leves, moderado e graves. O diagnóstico precoce é necessário para evitar complicações futuras e para manter uma vida saudável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou uma campanha com o objetivo de conscientizar a população sobre os problemas que pessoas depressivas podem enfrentar e para desmitificar a doença, caracterizando-a como um transtorno mental grave. Veja abaixo o vídeo com legenda em português.
Fonte:Bahia Noticias
Jequié: Motociclista morre em batida com carreta em trecho da BR 116
Um motociclista morreu depois de bater em uma carreta que trafegava em sentido contrário no trecho da BR-116 do perímetro urbano de Jequié, no sudoeste do estado, neste domingo (29). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Danilo dos Santos Silva, 26 anos, natural de Jaguaquara, que conduzia a moto Honda Titan 150 de cor vermelha, bateu de frente com uma carreta-baú. No impacto, a moto e a carreta acabaram pegando fogo. Segundo o Blog do Marcos Frahm, o motorista da carreta conseguiu sair ileso do acidente. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal.Fonte:Bahia Noticias
Após 30 anos de filiação, senador ameaça sair do PT e diz que 'população se sente enganada'
Filiado há 30 anos no Partido dos Trabalhadores, o senador Paulo Paim (RS) demonstrou descontentamento com a
política econômica adotada pelo governo Dilma Rousseff (PT), em entrevista ao site da revista VEJA, e disse estar disposto a deixar a legenda caso não haja negociação sobre as questões que envolvem o pacote de ajuste fiscal elaborado pelo ministérios da Fazenda e Planejamento. Recentemente, Paim apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consultas sobre regras de migração partidária e admitiu que pode se filiar ao PMDB, PDT ou PSB e até mesmo fundar uma nova sigla, caso o governo aprove, no Congresso Nacional, medidas que endurecem as regras para concessão de benefícios trabalhistas. "Eu fiquei constrangido e perplexo com as duas medidas provisórias que tiram direito dos trabalhadores. E essa não é uma reação só minha, é de todas as centrais, de todas as confederações, sindicatos, associações de trabalhadores, que não concordam com o que o governo fez", lamentou o senador. Paim avalia que o governo Dilma deve ficar "em uma situação muito difícil se não buscar uma saída negociada nessas medidas trabalhistas". "Queiramos ou não, a população se sente enganada. Essa população que tanto nos apoiou e que sempre votou no PT se sente enganada", afirmou o petista.
política econômica adotada pelo governo Dilma Rousseff (PT), em entrevista ao site da revista VEJA, e disse estar disposto a deixar a legenda caso não haja negociação sobre as questões que envolvem o pacote de ajuste fiscal elaborado pelo ministérios da Fazenda e Planejamento. Recentemente, Paim apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consultas sobre regras de migração partidária e admitiu que pode se filiar ao PMDB, PDT ou PSB e até mesmo fundar uma nova sigla, caso o governo aprove, no Congresso Nacional, medidas que endurecem as regras para concessão de benefícios trabalhistas. "Eu fiquei constrangido e perplexo com as duas medidas provisórias que tiram direito dos trabalhadores. E essa não é uma reação só minha, é de todas as centrais, de todas as confederações, sindicatos, associações de trabalhadores, que não concordam com o que o governo fez", lamentou o senador. Paim avalia que o governo Dilma deve ficar "em uma situação muito difícil se não buscar uma saída negociada nessas medidas trabalhistas". "Queiramos ou não, a população se sente enganada. Essa população que tanto nos apoiou e que sempre votou no PT se sente enganada", afirmou o petista.
SwissLeaks: agentes Fifa e empresários ligados a Ricardo Teixeira estão na lista do HSBC
Empresários que trabalham com jogadores de futebol e/ou que já fizeram negócios com dirigentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) estão na lista de brasileiros relacionados a contas numeradas no HSBC da Suíça. De acordo com o levantamento feito pelo UOL, em parceria com o jornal “O Globo”, com base nas planilhas vazadas por um ex-técnico de informática do banco indica que, entre os 8.667 nomes, há ao menos cinco ligados ao futebol nacional. São eles os agentes Reinaldo Pitta, Eduardo Uram e Richard Alda e os empresários Renato Tiraboschi e Octavio Koeler, que foram sócios e amigos do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e aparecem no relatório da CPI do Futebol, realizada nos anos 2000. Pitta, Uram e Alda cuidam de jogadores como Emerson Sheik, Léo Moura, Marcelo e Arouca, dentre outros, tendo grande influência no Rio de Janeiro. Os chamados “agentes Fifa'' são credenciados pela entidade para representar e atuar em negociações de transferências de jogadores. Tiraboschi e Koeler intermediaram contratos e fizeram câmbio para a CBF. Eles foram sócios numa corretora de valores que, em 2006, vendeu uma mansão de Búzios por uma soma bem abaixo do valor de mercado. O imóvel, logo em seguida, foi repassado a Ricardo Teixeira. Na última semana, a reportagem procurou todos os citados. Aqueles que foram localizados negaram ter mantido conta na Suíça, assim como qualquer irregularidade em suas movimentações financeiras. Fonte:Bahia Noticias
Ivã de Almeida promete implantar eleições diretas no Vitória
Assim como em muitos clubes de futebol do Brasil, o Vitória é comandado bionicamente por presidente escolhido por algumas centenas de conselheiros. Porém, Ivã de Almeida, candidato a mandatário, promete implantar eleições diretas, caso seja eleito no pleito desta terça-feira (31). “Essa é uma das minhas bandeiras. O Vitória precisa ter eleições diretas. O clube precisa ser aberto e se eu for eleito, isso será feito”, garantiu, em entrevista ao Bahia Notícias. O postulante ainda afirmou que isso foi o motivo de sua renúncia em 2010 quando abdicou da candidatura para apoiar Alexi Portela. “Desde 2010, quando desisti da minha candidatura, eu defendo eleições diretas. Alexi prometeu abrir o clube e eu desisti da candidatura. Depois, ele fez ouvido de mercador. Já passou da hora do Vitória ter eleições diretas”, afirmou. Almeida irá disputar à presidência do Rubro-negro com Raimundo Viana.
domingo, 29 de março de 2015
Serrinha:Policia Militar faz abordagens em bares e ruas da cidade
Desde a última sexta-feira, 27, a Polícia Militar de Serrinha tem acentuado várias abordagens pelas ruas e em bares da cidade para combater o tráfico de drogas e prevenir a criminalidade nos locais mais vulneráveis da cidade.
A operação comandada pelo TC PM Paixão, conta com a participação de todas as viaturas das subunidades de Serrinha.
Durante esses dois dias de Operação, diversos veículos duas rodas foram apreendidos e bares abordados.
Veja:O grupo acha que a presidente tem de deixar o cargo
O “Vem Pra Rua”, um dos maiores movimentos que convocaram a megamanifestação nacional do dia 15 de março, acaba de adotar uma palavra de ordem clara e sem ambiguidades: “Fora Dilma”. É o que se ouvirá em uníssono no novo protesto, marcado para o dia 12 de abril. A expectativa dos organizadores é que o evento se repita em todas as capitais e se espalhe por um número ainda maior de cidades.
Até havia pouco, o “Vem Pra Rua” chamava os brasileiros a expressar publicamente a sua insatisfação, acusava as lambanças do governo e do PT, mobilizava a população contra a corrupção desabrida, mas não dava especial relevo à reivindicação para que Dilma deixe a Presidência. O que se avalia é que a dinâmica na rua e o encadeamento dos fatos impõem o lema aglutinador. O grupo acha que a presidente tem de deixar o cargo, dentro dos rigores da lei, seja por renúncia — e esse é um ato unilateral —, seja por cassação, seja pelo caminho do impeachment.
Conversei há pouco com Rogério Chequer, um dos coordenadores do movimento, e ele explica por que adotar o “Fora Dilma”: “Sempre dissemos que temos consciência de que não somos representantes do povo legitimados por eleições, mas acabamos nos tornando porta-vozes e catalizadores de uma insatisfação clara, de milhões de pessoas. E as bases querem o ‘Fora Dilma’ porque entendem que há motivos para tanto.”
Só isso? Não! O “Vem pra Rua” entende ainda que a forma como o governo vem atuando para firmar os acordos de leniência com as empresas acaba interferindo no processo de investigação, podendo caracterizar a interferência do Poder Executivo no Poder Judiciário e preparar o terreno para a impunidade.
Chequer explica: “Queremos também chamar a atenção para o fato de que, quando menos, Dilma tem de ser investigada. O deputado Raúl Jungman (PPS-PE) já entrou com este pleito no Supremo, e o ministro Teori Zavascki pediu que Rodrigo Janot, procurador-geral da República, se manifeste a respeito. A Constituição não impede que a presidente seja investigada. Até porque a investigação de atos cometidos antes do exercício do seu mandato pode remeter a questões que se deram no curso do mandato. Consideramos a investigação imperiosa”.
Pergunto a Chequer se ele não teme que o “Fora Dilma” se confunda com uma radicalização do movimento de rua. Ele responde: “Não tem radicalização nenhuma. Vamos ser claros: foi o que as ruas pediram já no dia 15 de março, num clima de ordem e respeito às instituições. Nós estamos dizendo ‘Fora Dilma’ porque temos uma Constituição e uma lei que tratam da possibilidade. Pode haver divergência sobre se há ou não motivos, mas é absurdo falar em radicalização ou golpismo quando se cobra o império da Constituição e das leis”.
E Chequer acrescenta: “O nosso movimento se chama ‘Vem pra Rua”, e a voz da rua é uma só: ‘Fora Dilma!’”.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Até havia pouco, o “Vem Pra Rua” chamava os brasileiros a expressar publicamente a sua insatisfação, acusava as lambanças do governo e do PT, mobilizava a população contra a corrupção desabrida, mas não dava especial relevo à reivindicação para que Dilma deixe a Presidência. O que se avalia é que a dinâmica na rua e o encadeamento dos fatos impõem o lema aglutinador. O grupo acha que a presidente tem de deixar o cargo, dentro dos rigores da lei, seja por renúncia — e esse é um ato unilateral —, seja por cassação, seja pelo caminho do impeachment.
Conversei há pouco com Rogério Chequer, um dos coordenadores do movimento, e ele explica por que adotar o “Fora Dilma”: “Sempre dissemos que temos consciência de que não somos representantes do povo legitimados por eleições, mas acabamos nos tornando porta-vozes e catalizadores de uma insatisfação clara, de milhões de pessoas. E as bases querem o ‘Fora Dilma’ porque entendem que há motivos para tanto.”
Só isso? Não! O “Vem pra Rua” entende ainda que a forma como o governo vem atuando para firmar os acordos de leniência com as empresas acaba interferindo no processo de investigação, podendo caracterizar a interferência do Poder Executivo no Poder Judiciário e preparar o terreno para a impunidade.
Chequer explica: “Queremos também chamar a atenção para o fato de que, quando menos, Dilma tem de ser investigada. O deputado Raúl Jungman (PPS-PE) já entrou com este pleito no Supremo, e o ministro Teori Zavascki pediu que Rodrigo Janot, procurador-geral da República, se manifeste a respeito. A Constituição não impede que a presidente seja investigada. Até porque a investigação de atos cometidos antes do exercício do seu mandato pode remeter a questões que se deram no curso do mandato. Consideramos a investigação imperiosa”.
Pergunto a Chequer se ele não teme que o “Fora Dilma” se confunda com uma radicalização do movimento de rua. Ele responde: “Não tem radicalização nenhuma. Vamos ser claros: foi o que as ruas pediram já no dia 15 de março, num clima de ordem e respeito às instituições. Nós estamos dizendo ‘Fora Dilma’ porque temos uma Constituição e uma lei que tratam da possibilidade. Pode haver divergência sobre se há ou não motivos, mas é absurdo falar em radicalização ou golpismo quando se cobra o império da Constituição e das leis”.
E Chequer acrescenta: “O nosso movimento se chama ‘Vem pra Rua”, e a voz da rua é uma só: ‘Fora Dilma!’”.
Por Reinaldo Azevedo(Veja)
Aos 49 anos, ex-jogador Edvaldo PT morre em Salvador
O ex-atacante do Vitória, Edvaldo Teles faleceu neste domingo (29), em Salvador, aos 49 anos, vítima de câncer no fígado. O ex-jogador, que era conhecido popularmente como Edvaldo PT, atuou no Leão entre 1987 a 1988. Ele ainda defendeu o Porto (POR), Olympiacos (GRE) e Fluminense. Seu último trabalho foi como treinador, quando comandou o Lêonico na Segunda Divisão do Campeonato Baiano do ano passado. O local e horário do velório ainda não foram divulgados para a imprensa.Fonte:Bahia Noticias
Início de novela ‘Babilônia’ é pior resultado da Globo em 50 anos, diz site
novela da Rede Globo “Babilônia" registrou o primeiro início de uma trama das 21h desde a inauguração da emissora. De acordo com o UOL, mesmo com a queda, a TV lidera com folga o Ibope em São Paulo e no restante do país. O resultado negativo é visível em comparação entre a audiência consolidada dos dez primeiros capítulos das novelas anteriores. Conforme o UOL, até o capítulo dez, "Babilônia" tem 42,5% de share (participação nas TVs ligadas) e 27,7 pontos de média. Cada ponto equivale a 67 mil residências sintonizadas, cada uma, com média de três pessoas na frente da TV, na Grande São Paulo. Antes da nova novela das nove, o pior início era justamente de "Império", antecessora da nova trama, com 49,8% de participação e 31,5 pontos nos dez primeiros capítulos. No entanto, a novela de Aguinaldo Silva conseguiu se recuperar e terminou na média geral não como a pior novela do horário em audiência, mas como a segunda pior.
Governo apresenta programa Pacto pela Educação nesta segunda
O governador, Rui Costa, lança nesta segunda-feira (30) o Programa Pacto pela Educação na Bahia. Segundo o governo, o programa busca melhorar a educação no estado, a partir da formação de uma rede de parceria com municípios, educadores, estudantes, gestores e empresários, além de instituições públicas e privadas, universidades e, principalmente, as famílias. No evento, os prefeitos devem assinar um termo de compromisso ao programa. O Pacto busca também garantir a alfabetização de todas as crianças até o 3º ano do ensino fundamental, além de desempenho adequado às séries cursadas na Bahia.Bahia Noticias
Sport será adversário do Bahia na semifinal da Copa do Nordeste
O Sport venceu o Fortaleza por 1 a 0 na tarde deste domingo (29), na Ilha do Retiro, e depois garantiu uma vaga nas semifinais da Copa do Nordeste, após vencer a equipe cearense na disputa por pênaltis. Com o resultado, o leão da Ilha do Retiro será o adversário do Bahia na semifinal da competição regional. O tricolor baiano, por ter feito melhor campanha na classificação geral, joga o primeiro confronto em Recife, no dia 8 de abril. com horário a ser definido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A segunda e decisiva partida acontece no final de semana seguinte, 12 de abril, na Arena Fonte Nova. Na temporada passada, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, o Bahia perdeu por 1 a 0 fora de casa, mas devolveu o resultado atuando na capital baiana. A última vez que dois clubes se enfrentaram pela Copa do Nordeste foi em 2012, na capital pernambucana, com triunfo do esquadrão por 2 a 0. No ano anterior, na antiga Fonte Nova, o Bahia derrotou o Sport e conquistou o título regional.
Caso SwissLeaks: Servidores públicos aparecem em lista de evasão fiscal
A lista de brasileiros que tiveram contas no HSBC da Suíça em 2006 e 2007, vai além de figuras como Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central do governo FHC), Lily Marinho (viúva de Roberto Marinho), Luis Frias (do grupo Folha de São Paulo), além de artistas globais. Um levantamento divulgado neste domingo (29) pelo UOL e o Globo aponta que há três servidores públicos, entre eles um delegado de polícia aposentado, e dois que trabalham em concessionárias de serviços públicos. O delegado, hoje empresário do ramo de segurança, é Miguel Gonçalves Pacheco e Oliveira. O saldo de suas contas está calculado em US$ 194,9 milhões. Os outros servidores são um inspetor de polícia, um engenheiro da Secretaria Municipal de Obras do Rio de Janeiro, um conselheiro da concessionária do Aeroporto de Cabo Frio e um ex-diretor da antiga concessionária de metrô do Rio, a Opportrans. A investigação jornalística sobre o caso, conhecida como SwissLeaks, é comandada pelo ICIJ, sigla em inglês para Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos. As investigações dão conta, até o momento, de que houve sonegação e evasão fiscal por parte do banco e de alguns correntistas, de vários países.
Wagner cancela participação em evento da ONU após convocação de emergência de Dilma
Prevista para acontecer neste domingo (29), a participação do ministro da Defesa, Jaques Wagner, no Painel de Alto Nível sobre as Operações de Paz das Organizações das Nações Unidas (ONU), em Salvador, foi cancelada após uma convocação de emergência da presidente Dilma Rousseff. Segundo a assessoria de Wagner, o encontro emergencial surpreendeu inclusive o próprio ministro, que confirmou participação no encontro com o Prêmio Nobel da Paz, José Ramos Horta, ex-presidente do Timor Leste. O ex-governador da Bahia é considerado um dos membros mais influentes do conselho político da presidente e é cotado, dentro do Partido dos Trabalhadores, para substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil, numa especulada reforma ministerial. A assessoria de Wagner, no entanto, minimizou a convocação de Dilma - seria um encontro ordinário de trabalho que não conseguiu ser realizado ao longo da semana. O nome de Wagner é sinalizado como muito próximo à presidente e com forte poder de articulação.
Operação Zelotes investiga bancos, montadoras e empreiteiras, diz jornal
Algumas das maiores empresas do país – entre bancos, montadoras e empreiteiras – são investigadas na Operação Zelotes, da Polícia Federal, segundo informou reportagem da edição deste sábado (28) do jornal "O Estado de S. Paulo".
De acordo com a reportagem, a PF apura suspeita de pagamento de propina para integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) a fim de anular ou reduzir débitos tributários com a Receita Federal.
O Carf é um órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo julgamento de recursos de empresas multadas pela Receita.
De acordo com a PF, são alvos da investigação na Operação Zelotes ao menos 70 empresas, 15 escritórios de advocacia ou consultoria e 24 pessoas, entre as quais conselheiros e ex-conselheiros do Carf.
O prejuízo estimado pelos investigadores aos cofres da Receita é de R$ 19 bilhões, dos quais R$ 5,7 bilhões, segundo a PF, já estão comprovados.
Segundo "O Estado de S. Paulo", estão entre as empresas investigadas as montadoras Ford e Mitsubishi; os bancos Bradesco, Santander, Safra e Bank Boston (este último, comprado pelo Itaú em 2006); a seguradora Bradesco Seguros; a empreiteira Camargo Corrêa; grupo Gerdau, do setor siderúrgico; a estatal Petrobras; a BR Foods, do setor de alimentos; a Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro; e o grupo de comunicação RBS – leia as versões das empresas ao final desta reportagem.
A investigação de julgamentos de ações no Carf não significa condenação. Como o trabalho da PF ainda está na fase de apuração, o número de empresas suspeitas pode diminuir ou aumentar.
A Operação Zelotes foi deflagrada na quinta-feira, com o cumprimento de 41 mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e Ceará. Em Brasília, foram apreendidos 16 carros, três motos, joias, R$ 1,84 milhão, US$ 9.087 e € 1.435. Entre os automóveis, estão quatro Mercedes, dois Mitsubishi Lancer e um Porsche Cayenne. Outros dez carros e cerca de R$ 240 mil em moeda nacional e estrangeira foram apreendidos em São Paulo, além de dois automóveis no Ceará. Os nomes dos proprietários não foram divulgados.
A Polícia Federal apura se integrantes do Carf eram subornados para suspender julgamentos, alterar votos e aceitar recursos a fim favorecer empresas. Segundo informou "O Estado", as propinas a membros do Carf variavam entre 1% e 10% do valor dos débitos tributários das empresas. O objetivo seria principalmente anular multas e obter amortização de ágio em casos de fusões e aquisições de empresas – a fim de se reduzir o pagamento de impostos.
De acordo com o jornal, a Operação Zelotes também apura a suposta participação no esquema do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, preso na Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos da estatal. Segundo o jornal, ele teria atuado como representante de fornecedores da Petrobras que tinham débitos com a Receita.
O advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, disse desconhecer a investigação, afirmou que a suspeita é "absurda" e que não há relação entre o cliente dele e os julgamentos do Carf.
Empresas
Veja abaixo os valores dos débitos das empresas que estão em discussão com a Receita Federal, segundo informações de "O Estado de S. Paulo", e a versão de cada uma:
- Santander (R$ 3,3 bilhões): "O Santander tomou conhecimento do tema pela imprensa.
Em todos os processos sob análise do CARF, assim como perante qualquer outro órgão administrativo ou judicial, a defesa da empresa é sempre apresentada de forma ética e em respeito à legislação aplicável. Informamos, ainda, que estamos à disposição dos órgãos competentes para colaborar com qualquer esclarecimento que seja necessário", informou o banco por meio de nota.
- Bradesco e Bradesco Seguros (R$ 2,7 bilhões): "O Banco não comenta assunto sob investigação de autoridades", informou a instituição por meio de nota enviada à TV Globo.
- Ford (R$ 1,7 bilhão): A montadora informou à TV Globo que não irá se pronunciar.
- Grupo Gerdau (R$ 1,2 bilhão): "A Gerdau esclarece que, até o momento, não foi contatada por nenhuma autoridade pública a respeito da Operação Zelotes. Também reitera que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos", afirmou a empresa por meio de nota.
- Light (R$ 929 milhões): “A Light foi surpreendida pelos noticiários, informa que até o momento não foi notificada e assegura que sempre agiu e agirá, na forma da lei", afirmou a empresa por meio de nota.
- Banco Safra (767 milhões): Por meio da assessoria, o banco informou que não vai se manifestar.
- RBS (R$ 672 milhões): "O Grupo RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal", informou a empresa por meio de nota.
- Camargo Corrêa (R$ 668 milhões): "A empresa desconhece as informações suscitadas pela reportagem", informou a empresa à TV Globo.
- Mitsubishi (R$ 505 milhões): Por meio da assessoria, a empresa informou que não vai se manifestar.
- Bank Boston, adquirido pelo Itaú (R$ 106 milhões): O G1 procurou a assessoria do banco, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
- Petrobras (R$ 53 milhões): Por meio da assessoria, a estatal informou que não vai se manifestar.
- BR Foods (valor ainda em apuração): A empresa informou à TV Globo que não vai se manifestar sobre o assunto e que suas atividades sempre se pautaram pelo cumprimento da lei.Fonte:G1
De acordo com a reportagem, a PF apura suspeita de pagamento de propina para integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) a fim de anular ou reduzir débitos tributários com a Receita Federal.
O Carf é um órgão do Ministério da Fazenda responsável pelo julgamento de recursos de empresas multadas pela Receita.
De acordo com a PF, são alvos da investigação na Operação Zelotes ao menos 70 empresas, 15 escritórios de advocacia ou consultoria e 24 pessoas, entre as quais conselheiros e ex-conselheiros do Carf.
O prejuízo estimado pelos investigadores aos cofres da Receita é de R$ 19 bilhões, dos quais R$ 5,7 bilhões, segundo a PF, já estão comprovados.
Segundo "O Estado de S. Paulo", estão entre as empresas investigadas as montadoras Ford e Mitsubishi; os bancos Bradesco, Santander, Safra e Bank Boston (este último, comprado pelo Itaú em 2006); a seguradora Bradesco Seguros; a empreiteira Camargo Corrêa; grupo Gerdau, do setor siderúrgico; a estatal Petrobras; a BR Foods, do setor de alimentos; a Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro; e o grupo de comunicação RBS – leia as versões das empresas ao final desta reportagem.
A investigação de julgamentos de ações no Carf não significa condenação. Como o trabalho da PF ainda está na fase de apuração, o número de empresas suspeitas pode diminuir ou aumentar.
A Operação Zelotes foi deflagrada na quinta-feira, com o cumprimento de 41 mandados de busca e apreensão em Brasília, São Paulo e Ceará. Em Brasília, foram apreendidos 16 carros, três motos, joias, R$ 1,84 milhão, US$ 9.087 e € 1.435. Entre os automóveis, estão quatro Mercedes, dois Mitsubishi Lancer e um Porsche Cayenne. Outros dez carros e cerca de R$ 240 mil em moeda nacional e estrangeira foram apreendidos em São Paulo, além de dois automóveis no Ceará. Os nomes dos proprietários não foram divulgados.
A Polícia Federal apura se integrantes do Carf eram subornados para suspender julgamentos, alterar votos e aceitar recursos a fim favorecer empresas. Segundo informou "O Estado", as propinas a membros do Carf variavam entre 1% e 10% do valor dos débitos tributários das empresas. O objetivo seria principalmente anular multas e obter amortização de ágio em casos de fusões e aquisições de empresas – a fim de se reduzir o pagamento de impostos.
De acordo com o jornal, a Operação Zelotes também apura a suposta participação no esquema do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, preso na Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos da estatal. Segundo o jornal, ele teria atuado como representante de fornecedores da Petrobras que tinham débitos com a Receita.
O advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, disse desconhecer a investigação, afirmou que a suspeita é "absurda" e que não há relação entre o cliente dele e os julgamentos do Carf.
Empresas
Veja abaixo os valores dos débitos das empresas que estão em discussão com a Receita Federal, segundo informações de "O Estado de S. Paulo", e a versão de cada uma:
- Santander (R$ 3,3 bilhões): "O Santander tomou conhecimento do tema pela imprensa.
Em todos os processos sob análise do CARF, assim como perante qualquer outro órgão administrativo ou judicial, a defesa da empresa é sempre apresentada de forma ética e em respeito à legislação aplicável. Informamos, ainda, que estamos à disposição dos órgãos competentes para colaborar com qualquer esclarecimento que seja necessário", informou o banco por meio de nota.
- Bradesco e Bradesco Seguros (R$ 2,7 bilhões): "O Banco não comenta assunto sob investigação de autoridades", informou a instituição por meio de nota enviada à TV Globo.
- Ford (R$ 1,7 bilhão): A montadora informou à TV Globo que não irá se pronunciar.
- Grupo Gerdau (R$ 1,2 bilhão): "A Gerdau esclarece que, até o momento, não foi contatada por nenhuma autoridade pública a respeito da Operação Zelotes. Também reitera que possui rigorosos padrões éticos na condução de seus pleitos junto aos órgãos públicos", afirmou a empresa por meio de nota.
- Light (R$ 929 milhões): “A Light foi surpreendida pelos noticiários, informa que até o momento não foi notificada e assegura que sempre agiu e agirá, na forma da lei", afirmou a empresa por meio de nota.
- Banco Safra (767 milhões): Por meio da assessoria, o banco informou que não vai se manifestar.
- RBS (R$ 672 milhões): "O Grupo RBS desconhece a investigação e nega qualquer irregularidade em suas relações com a Receita Federal", informou a empresa por meio de nota.
- Camargo Corrêa (R$ 668 milhões): "A empresa desconhece as informações suscitadas pela reportagem", informou a empresa à TV Globo.
- Mitsubishi (R$ 505 milhões): Por meio da assessoria, a empresa informou que não vai se manifestar.
- Bank Boston, adquirido pelo Itaú (R$ 106 milhões): O G1 procurou a assessoria do banco, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
- Petrobras (R$ 53 milhões): Por meio da assessoria, a estatal informou que não vai se manifestar.
- BR Foods (valor ainda em apuração): A empresa informou à TV Globo que não vai se manifestar sobre o assunto e que suas atividades sempre se pautaram pelo cumprimento da lei.Fonte:G1
Empresas do petrolão financiaram metade do Congresso
Mais da metade dos deputados federais em atividade no país recebeu doações dos grupos empresariais acusados de participar do megaesquema de corrupção que assaltou os cofres da Petrobras. Levantamento feito pelo site de VEJA aponta que 286 dos 513 parlamentares tiveram parte de suas campanhas financiadas pelas empresas do clube do bilhão, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No total, as empresas investigadas ou suas subsidiárias doaram 67 milhões de reais para deputados federais na campanha do ano passado. Despontam na lista 45 parlamentares do PT que se beneficiaram com 10,8 milhões de reais, a bancada mais favorecida com contribuições eleitorais das empresas do cartel.
O partido é apontado em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato como o principal responsável pelo propinoduto. PMDB e PP, que também eram abastecidos no esquema, receberam respectivamente 8,9 milhões de reais e 7,9 milhões de reais em doações oficiais no ano passado. Deputados do PSDB amealharam 8,1 milhões de reais.
O levantamento considera as contribuições oficiais feitas diretamente aos parlamentares e também recursos repassados por diretórios ou comitês para eles. Isoladamente, as doações não representam nenhum problema já foram declaradas à Justiça Eleitoral. Mas uma das descobertas dos investigadores da Operação Lava Jato foi que parte do pagamento de propina das empresas do cartel foi desviado dos cofres da Petrobras e transformado em financiamento de campanha.
Em depoimentos prestados no acordo de delação premiada, o empresário Augusto Mendonça Neto, sócio do grupo Toyo Setal, afirmou que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque exigia que parte dos recursos superfaturados em obras da estatal fossem repassados como contribuições partidárias.
Recentemente, o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, que também fez acordo em troca de possível punição mais branda da Justiça, também assumiu que pagou propina disfarçada em doações eleitorais.
Dos 22 deputados investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no petrolão, 15 receberam doações das empresas do esquema de corrupção. O deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) foi quem mais faturou, com 1,1 milhão de reais da Galvão Engenharia. Vander Loubet (PT-MS), outro parlamentar na mira do STF, ganhou 327.283 reais, da Andrade Gutierrez e da Engevix.
Herdeiros de políticos investigados também foram beneficiados. Filho do ex-ministro José Dirceu (PT), o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) levantou 760.000 reiais de Engevix, Carioca Engenharia e UTC. Os pagamentos chamam atenção porque o Ministério Público investiga a legalidade de 2,3 milhões pagos pela UTC e 1,1 milhão de reais desembolsados pela Engevix para José Dirceu por supostos serviços de consultoria. Filho do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), que é investigado no STF, Mário Negromonte Júnior ganhou 427.752,14 reais do clube do bilhão em doações.
As corridas eleitorais das principais lideranças foram bancadas no ano passado pelas empresas do clube. Estrelas do duelo da conflagrada base aliada da presidente Dilma Roussef, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), obteve 799.000 reais, e o líder do PT, Sibá Machado (AC), ganhou 120.000 reais. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), não ficou atrás: 285.000 reais.
CPI - Os beneficiados com doações do clube são maioria em praticamente cada reduto importante da Câmara. Na CPI da Petrobras, dos 54 integrantes, entre suplentes e titulares, 29 receberam contribuições de empresas investigadas no esquema. O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), e o relator, Luiz Sérgio (PT-RJ), faturaram respectivamente 454.572 reais e 962.500 reais.
No Conselho de Ética, também foram beneficiados 24 dos 34 integrantes já empossados. O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), recebeu 20.817 reais, de Odebrecht, OAS e UTC. O corregedor da Casa, Carlos Manato (SD-ES), ganhou 200.351 reais das empresas do petrolão.
Dos 11 integrantes da Mesa Diretora, seis receberam contribuições do cartel e, entre eles, o primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP), foi quem mais levantou fundos: 533.944 reais. Investigado no STF, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não declarou doação das empresas do petrolão no ano passado, mas recebeu 500.000 reais da Camargo Corrêa na campanha de 2010.
Entre os conglomerados investigados na Operação Lava Jato foi a Odebrecht quem mais contribuiu para campanhas de deputados federais em atividade. Repassou 12,1 milhões de reais só no ano passado. O grupo tenta, com um time de advogados, impedir que o Ministério Público tenha acesso a dados bancários da Suíça. De lá pode vir a confirmação do relato do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele confessou em acordo de delação premiada que recebeu mais de 20 milhões de dólares do grupo empresarial.
Mas a empreiteira que mais preocupa os parlamentares no momento é a UTC. O sócio-controlador da empresa, Ricardo Pessôa, está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 14 de novembro e negocia um acordo de delação premiada com os investigadores.
O grupo doou 7,1 milhões de reais a deputados federais em atividade na última eleição. Como revelou VEJA, Pessôa diz ter repassado 30 milhões de reais para candidatos do PT na campanha eleitoral de 2014, sendo que a maior parte percorreu caminhos legais e foi declarada como doação eleitoral.
Responsável pela revelação de que a propina transitava no sistema financeiro como doação eleitoral, o grupo Toyo Setal diminuiu as doações na última eleição. Mas o empresário Mendonça Neto ainda deve esclarecer por que abriu o bolso no ano passado antes de fechar acordo de delação premiada para evitar a prisão. Distribuiu 200.000 reais, somente para deputados do PT.
Quem mais faturou foi a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que ganhou 100.000 reais da Toyo Setal Empreendimentos e da Energex. Luiz Sérgio, relator da CPI da Petrobras, levou 50.000 reais e Henrique Fontana (PT-RS) faturou outros 50.000 reais.Fonte:Veja
No total, as empresas investigadas ou suas subsidiárias doaram 67 milhões de reais para deputados federais na campanha do ano passado. Despontam na lista 45 parlamentares do PT que se beneficiaram com 10,8 milhões de reais, a bancada mais favorecida com contribuições eleitorais das empresas do cartel.
O partido é apontado em depoimentos de delatores da Operação Lava Jato como o principal responsável pelo propinoduto. PMDB e PP, que também eram abastecidos no esquema, receberam respectivamente 8,9 milhões de reais e 7,9 milhões de reais em doações oficiais no ano passado. Deputados do PSDB amealharam 8,1 milhões de reais.
O levantamento considera as contribuições oficiais feitas diretamente aos parlamentares e também recursos repassados por diretórios ou comitês para eles. Isoladamente, as doações não representam nenhum problema já foram declaradas à Justiça Eleitoral. Mas uma das descobertas dos investigadores da Operação Lava Jato foi que parte do pagamento de propina das empresas do cartel foi desviado dos cofres da Petrobras e transformado em financiamento de campanha.
Em depoimentos prestados no acordo de delação premiada, o empresário Augusto Mendonça Neto, sócio do grupo Toyo Setal, afirmou que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque exigia que parte dos recursos superfaturados em obras da estatal fossem repassados como contribuições partidárias.
Recentemente, o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, que também fez acordo em troca de possível punição mais branda da Justiça, também assumiu que pagou propina disfarçada em doações eleitorais.
Dos 22 deputados investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no petrolão, 15 receberam doações das empresas do esquema de corrupção. O deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) foi quem mais faturou, com 1,1 milhão de reais da Galvão Engenharia. Vander Loubet (PT-MS), outro parlamentar na mira do STF, ganhou 327.283 reais, da Andrade Gutierrez e da Engevix.
Herdeiros de políticos investigados também foram beneficiados. Filho do ex-ministro José Dirceu (PT), o deputado Zeca Dirceu (PT-PR) levantou 760.000 reiais de Engevix, Carioca Engenharia e UTC. Os pagamentos chamam atenção porque o Ministério Público investiga a legalidade de 2,3 milhões pagos pela UTC e 1,1 milhão de reais desembolsados pela Engevix para José Dirceu por supostos serviços de consultoria. Filho do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), que é investigado no STF, Mário Negromonte Júnior ganhou 427.752,14 reais do clube do bilhão em doações.
As corridas eleitorais das principais lideranças foram bancadas no ano passado pelas empresas do clube. Estrelas do duelo da conflagrada base aliada da presidente Dilma Roussef, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), obteve 799.000 reais, e o líder do PT, Sibá Machado (AC), ganhou 120.000 reais. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), não ficou atrás: 285.000 reais.
CPI - Os beneficiados com doações do clube são maioria em praticamente cada reduto importante da Câmara. Na CPI da Petrobras, dos 54 integrantes, entre suplentes e titulares, 29 receberam contribuições de empresas investigadas no esquema. O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), e o relator, Luiz Sérgio (PT-RJ), faturaram respectivamente 454.572 reais e 962.500 reais.
No Conselho de Ética, também foram beneficiados 24 dos 34 integrantes já empossados. O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), recebeu 20.817 reais, de Odebrecht, OAS e UTC. O corregedor da Casa, Carlos Manato (SD-ES), ganhou 200.351 reais das empresas do petrolão.
Dos 11 integrantes da Mesa Diretora, seis receberam contribuições do cartel e, entre eles, o primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP), foi quem mais levantou fundos: 533.944 reais. Investigado no STF, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não declarou doação das empresas do petrolão no ano passado, mas recebeu 500.000 reais da Camargo Corrêa na campanha de 2010.
Entre os conglomerados investigados na Operação Lava Jato foi a Odebrecht quem mais contribuiu para campanhas de deputados federais em atividade. Repassou 12,1 milhões de reais só no ano passado. O grupo tenta, com um time de advogados, impedir que o Ministério Público tenha acesso a dados bancários da Suíça. De lá pode vir a confirmação do relato do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele confessou em acordo de delação premiada que recebeu mais de 20 milhões de dólares do grupo empresarial.
Mas a empreiteira que mais preocupa os parlamentares no momento é a UTC. O sócio-controlador da empresa, Ricardo Pessôa, está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 14 de novembro e negocia um acordo de delação premiada com os investigadores.
O grupo doou 7,1 milhões de reais a deputados federais em atividade na última eleição. Como revelou VEJA, Pessôa diz ter repassado 30 milhões de reais para candidatos do PT na campanha eleitoral de 2014, sendo que a maior parte percorreu caminhos legais e foi declarada como doação eleitoral.
Responsável pela revelação de que a propina transitava no sistema financeiro como doação eleitoral, o grupo Toyo Setal diminuiu as doações na última eleição. Mas o empresário Mendonça Neto ainda deve esclarecer por que abriu o bolso no ano passado antes de fechar acordo de delação premiada para evitar a prisão. Distribuiu 200.000 reais, somente para deputados do PT.
Quem mais faturou foi a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que ganhou 100.000 reais da Toyo Setal Empreendimentos e da Energex. Luiz Sérgio, relator da CPI da Petrobras, levou 50.000 reais e Henrique Fontana (PT-RS) faturou outros 50.000 reais.Fonte:Veja
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