O Parlamento Verde, aprovado no final de 2012, ainda não foi implantado dentro do ambiente da Assembleia baiana. A iniciativa do deputado estadual Joseildo Ramos (PT) voltou a ser discutida na manhã de hoje (18), na Comissão de Meio Ambiente, Seca e Recursos Hídricos. A resolução é baseada em ações que tornam a Casa Legislativa mais sustentável, como a adoção de uma infraestrutura para coleta seletiva e reciclagem de materiais, a realização da Semana do Meio Ambiente na Casa, além da criação de um programa específico no Canal Assembleia e da Medalha Chico Mendes.
"Infelizmente, esse projeto está dormindo nas cadeiras do nosso parlamento", disse Joseildo. Segundo o deputado, a Casa Legislativa está não apenas perdendo a oportunidade se tornar uma referência no país através da adoção de medidas sustentáveis, como está ignorando um projeto que obteve, desde sua sugestão, unanimidade absoluta entre os parlamentares da Assembleia.
Outros deputados que integram a Comissão de Meio Ambiente, como o democrata Fábio Souto, o peessedebista Adolfo Viana e o peemedebista Luciano Simões Filho, endossaram o discurso de Joseildo. "Quero me engajar com a iniciativa do deputado. A Assembleia tem que dar o exemplo e começar a adotar essas medidas que são importantes para o meio ambiente do nosso estado", disse o Souto, que destacou ainda o grande potencial da Casa para captar água da chuva e energia solar devido à sua dimensão.
"É um excelente projeto que se implantado, pode se tornar referência para outras Casas Legislativas", afirmou Viana. De acordo com Luciano Simões, que também aderiu à causa, o projeto tem a capacidade de virar não apenas uma "referência para futuras gerações", mas também para "a iniciativa privada e pública do nosso estado, nas edificações que já existem e as que virão", além de prestigiar o trabalho parlamentar.
Assessoria de Comunicação
foto: Kamila Matos