O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), atribuiu a crise política pela qual passa o país a um "esquema montado pelo PT de loteamento dos cargos públicos e de absoluta permissividade na relação com diversas empresas". A declaração foi feita na cerimônia de comemoração dos 50 anos da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab). "O Brasil não pode deixar de se indignar quando vê, por exemplo, um ex-gerente da Petrobras admitir que pode devolver US$ 100 milhões, quer dizer, não há nenhum outro escândalo tão amplo e com tanta implicação como esse", completou o democrata. Sobre a abertura de inquérito para investigar o envolvimento dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Eduardo Cunha (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB), respectivamente, além de outros políticos, o prefeito acha melhor aguardar o pronunciamento do Supremo Tribunal Federal (STF). "Prefiro não antecipar juízo de valor sobre nenhum dos nomes que integram a lista, até porque, talvez, essa lista ainda seja apenas o começo", explica Neto, que sugere a possibilidade de outras diretorias da Petrobras estarem implicadas no escândalo. Exemplo seria a do ex-diretor Renato Duque, que ainda não foi objeto de uma lista, como a que estava sob responsabilidade de Paulo Roberto Costa.Fonte:Bahia Noticias