Envolvido numa crise que a presidente Dilma Rousseff não viu, ou preferiu mentir para assegurar um segundo mandato, o País não está, no entanto, quebrado, mas com a sua economia embaraçada pela incompetência. Neste aspecto, os brasileiros chegam à conclusão, a partir das pesquisas de opinião, que Dilma não só prometeu o que não tinha para entregar, como não estava, e nunca esteve preparada para comandar o País. Responsabilidade de Lula, sem a menor dúvida, que garantiu ter optado pelo melhor quadro para sucedê-lo. Seguramente, pensou mais nele e numa volta ao poder do que na população brasileira. Ademais, a presidente não é virtuosa. Pelo contrário, é abertamente prepotente e arrogante. É uma senhora que se imagina ter mãos de ferro. Clique aqui e leia a coluna completa do jornal A Tarde deste domingo (29).
Mas nem tudo parece estar perdido. Em novembro do ano passado a presidente Dilma Rousseff, ainda inocente e presumivelmente no mundo da lua, resolveu atender às pressões dos governos estaduais e dos municípios, reduzindo juros e valores de empréstimos efetuados junto a união, para amenizar as dificuldades dos entes federativos. Ao cair em si neste segundo governo, a mandatária voltou atrás e disse não pretender regulamentar a lei em consequência da crise que ela “não sabia”. Gerou, como tem acontecido, uma nova briga com a Câmara e o Senado. Irmanados em torno do Congresso, deputados e senadores reagiram. Avisaram ao Palácio do Planalto que a última palavra sobre a indexação das dívidas dos estados e municípios caberá ao legislativo, e não ao governo. Xeque-mate, Dilma. Boa notícia para o governo de Rui Costa que passará a pagar prestações menores ao governo da união. Tem mais. Dilma terá à frente uma escolha: ou o Palácio do Planalto regulamenta a lei que anunciou em novembro último, ou cai diante do Congresso que fará a regulamentação. Não tem saída. Deputados e senadores, mesmo os que apoiam a presidente, petistas inclusive, não terão a coragem de ficar contra os estados que o elegeram. Quem ousar assim agir ficará marcado, como se marca boi no sertão.