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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 10 de março de 2015

Samuel Celestino:"Tudo está nas mãos do ministro Teori Zavasck"

A economia e a política deram-se as mãos e construíram uma crise num processo que somente emergiu recentemente. Tomou-se, agora, conhecimento do que já acontecia de há muito tempo. Chega-se à conclusão de que os problemas, então desconhecidos foram gerados na década passada, com o mensalão, que deu origem ao petrolão. Já não há mais segredo para tal verdade. Tudo teve origem no governo Lula, embora petistas façam referências ao período FHC, tese recusada pelo Judiciário. Sentou praça, porém, em 2010, na primeira campanha de Dilma, explodindo, com mãos entrelaçadas, no último ano do seu quadriênio. Ao conhecimento público veio à luz nos meses de novembro-dezembro do ano passado.

Teme-se que seja apenas o início de momentos piores no decorrer de 2015, quando a caixa-preta for totalmente aberta pelas investigações, tudo embrulhado na incompetência, na roubalheira, na desfaçatez, no faz-de-conta-que-não-sei e na peteca que o País foi transformado. O que vai acontecer? Tudo é possível na medida em que não existe o impossível. Por ora, paira uma imensa interrogação envolta num pacote que começará a emergir provavelmente daqui a um mês. Até quando? Uma nova interrogação responde.

Tudo está nas mãos do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), do juiz Sérgio Moro, dos seus promotores e auxiliares. Enquanto isso, o País queda-se nas perguntas acima colocadas. Os políticos e partidos, como sempre se declaram todos inocentes da roubalheira - menos para o governador da Bahia, Rui Costa (ver nota abaixo). A pilhagem via empreiteira quase desmonta a Petrobras, que está a cambalear. Já a parte econômica, a presidente Dilma Rousseff, desprezada pela opinião pública e isolada no Palácio do Planalto, tenta  uma reforma e já não encontra sustentação no Congresso.

Foi-se, água abaixo, a coalizão partidária que lhe dava apoio, principalmente no PMDB. Neste partido, há traidores a cada esquina, comandados pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Mas eles estão também presentes dentro do PT, que rejeita o pacote fiscal Esta reforma quebra benefícios trabalhistas e previdenciários, dentre outros. Como Dilma desconstrói os erros cometidos (escondidos) no seu primeiro quadriênio, a situação passa a ser perversa. Não há, ao que parece, saída. Ou o Congresso cede ou o Brasil desaba, porque todos os erros, ou malfeitos (no sentido correto, não como a presidente entende) estavam camuflados na política econômica do seu governo anterior. Está aí, neste dilema, o desafio que o ministro da Fazenda, Joaquim Levi, enfrenta. Se ele perder a parada na Câmara e no Senado, Dilma rodopia.    

A situação para o governo é mais perversa do que se imagina, porque o PMDB está sublevado, no Senado e na Câmara. O PT, dividido, e a oposição unida. Os parlamentares estão, no momento, preocupados com a roubalheira da qual participaram com dinheiro distribuído através de intermediários pelas empreiteiras. Eles estão com as burras cheias. O que vai acontecer a partir deste quadro só o futuro dirá. Dilma Rousseff realizou no Dia Internacional das Mulheres, na noite deste domingo, um pronunciamento recheado de mentiras. Discurso completamente avesso à realidade que o Brasil enfrenta. O resultado foram comentários críticos desairosos ao que disse na rede nacional de televisão, críticas forte e protestos em diversas capitais que desligaram as luzes dos apartamentos, numa resposta ao que dizia, acompanhado de apitaços e panelaços. Além da incompetência, mentiras.