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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 17 de abril de 2015

'Toda pessoa que faz sucesso é muito criticada', diz Paula Toller, que faz show em Salvador

A cantora Paula Toller apresenta ao público baiano, na próxima segunda-feira (20), na sala principal do Teatro Castro Alves, o show do disco “Transbordada”. Este, que é o seu quarto álbum em carreira solo, “É um disco de pop clássico, de músicas grudentas e um som poderoso, com os meus assuntos de sempre, bem atualizados”, segundo a vocalista do Kid Abelha. Para alcançar esta musicalidade, a loira contou com a parceria de Liminha, que já havia produzido alguns álbuns do grupo carioca. Em “Transbordada” Paula Toller apresenta 10 músicas inéditas e autorais, algumas delas compostas em conjunto com nomes como Beni Borja, Nenung e Arnaldo Antunes.

  Para o show, além das canções do novo disco, como "Calmaí", "Tímidos Românticos" e "Já Chegou a Hora", os baianos poderão ouvir sucessos da carreira solo, a exemplo de "Derretendo Satélites" e "Oito Anos", e também hits do Kid Abelha como "Nada Sei" e "Deus".

Em entrevista ao Bahia Notícias, a cantora falou sobre suas apresentações em Salvador, a diferença entre shows realizados em grandes festivais e em teatros, além de comentar sobre redes sociais e sua relação com a crítica e contou ainda que pretende se apresentar no próximo Festival de Verão.

A última vez que você esteve em Salvador foi junto com o Kid Abelha, para apresentar o show da turnê de 30 anos do grupo, dentro da programação do Festival de Verão, em 2013. Agora você sobe ao palco do TCA pela segunda vez em carreira solo (a primeira foi com o SóNós), para apresentar o disco "Transbordada". O público de teatro é muito diferente? Como é para você voltar à Bahia e se apresentar neste palco tão importante para o estado?

Eu me entrego 100% ao público que escolhe uma roupa, arruma o cabelo, paga uma grana e vai me ouvir cantar. Tem que ser uma noite especial para essa pessoa e para mim também.  Um teatro como o TCA permite uma intimidade, permite falar besteira, fazer discurso e também levantar da poltrona e dançar, porque o Transbordada é pra se soltar. Eu sou muito bem recebida na Bahia, sempre!

Os seus discos solos são bem diferentes. O primeiro, “Paula Toller”, lançado no mesmo ano de um CD de inéditas do Kid Abelha (Autolove), contou com ritmos diversos, várias releituras de clássicos brasileiros e até uma regravação de “Patience”, do Guns N' Roses, além de duas canções autorais: “8 anos” e “Derretendo Satélites”. O segundo, “SóNós”, já foi cheio de inéditas, parcerias inusitadas (ao menos para o público) e mais canções próprias. O terceiro, “Nosso”, foi uma espécie de celebração, reunindo toda a carreira solo. Agora com o “Transbordada” você apresenta algo que difere bastante de todos os trabalhos anteriores, com uma pegada muito mais pop, que se aproxima mais do estilo do Kid Abelha. Como foi a concepção desse disco, tanto para letras, quanto para a musicalidade?

É o disco de uma mulher que juntou todas numa só. A Paula-cabeça, a Paula-cantora maviosa e a Paula-moleque. É um disco de pop clássico, de músicas grudentas e um som poderoso, com os meus assuntos de sempre, bem atualizados.

Esse estilo mais pop tem a ver com a parceria com Liminha, que já produziu discos do Kid Abelha e agora participa ativamente de “Transbordada”?

Esse é o meu estilo, sempre foi, independente do título que está na capa. Eu e Liminha, depois de tantos anos de hiato,  viramos parceiros de composição com facilidade, é um prazer trabalhar com alguém que ama música e se dedica tanto aos mínimos detalhes.

As composições abordam temas cotidianos, como amor, família, relacionamento, desilusão, ambição, liberdade e feminismo. Mas me chamou atenção a música "Seu nome é blá”, que tem versos como "Uma nuvem de mau humor/ Cobre a tela do computador / Patrulhinha da vida alheia / Corre veneninho na sua veia. (...) Todo dia ele pega alguém / Do palácio para detonar / Diz que todos fazem tudo errado / Mas faria o mesmo se estivesse lá". Essa letra retrata bastante esse fenômeno das redes sociais no país e os discursos cada vez mais violentos expressados através delas. Como é sua relação com a internet e esse novo universo das redes sociais? Você participa ativamente?

Eu supervisiono, mas não fico lendo tudo que comentam, pois seria paralisante. Essa letra é um protesto barulhento anti-patrulha, anti-tirania.

Desde muito cedo e durante toda a sua carreira você teve que lidar com uma certa “implicância” da imprensa e da crítica especializada. Agora incomodam muito os comentários desses novos “críticos” virtuais?

Toda pessoa que faz sucesso é muito criticada. Mas também é muito elogiada. Prefiro isso do que não fazer sucesso. Escolhi essa carreira com o pacote completo rs.

A agenda oficial do seu site divulga shows até junho pelo Brasil. Tem chance de voltar a Salvador com um show em algum outro espaço?

Espero voltar no próximo Festival de Verão!

Não poderia deixar de perguntar. Com o Kid Abelha, o último disco autoral foi o “Pega Vida”, em 2005, existe algum movimento para um trabalho novo do grupo? Você tem composto alguma coisa com George Israel?  
Não tem nada programado.

Serviço
O QUÊ: Paula Toller - Transbordada
QUANDO: Segunda-feira, 20 de abril, às 21h
ONDE: Teatro Castro Alves
QUANTO: Filas A à W - R$ 140 (inteira) / R$ 70 (meia)
Filas X à Z8 - R$ 120 (inteira) / R$ 60 (meia)
Filas Z9 à Z11 – R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia)

Fonte:Bahia Noticias