Com o tema "Zero violência contra LGBT! Por uma Bahia que respeite a diversidade sexual e de gênero", foi aberta a 3° edição do Maio da Diversidade, no último sábado (16), no bairro Engenho Velho de Brotas, em Salvador.
Com a ausência de leis que protejam a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), o Maio da Diversidade surge com a proposta de denunciar e alertar a sociedade sobre os crimes de homofobia e promover a cultura do respeito aos direitos humanos, em especial a população LGBT. Dentro da programação do evento ocorrem debates, palestras, oficinas, feiras, atividades artísticas e culturais.
O mandato do deputado Gika Lopes, representado pela assessoria de Direitos Humanos, vem acompanhando e construindo a pauta do movimento LGBT. Participaram, na sexta-feira (15), da Sessão Especial pelo Dia Internacional Contra a Homofobia, no plenário da Assembleia Legislativa, proposta pelo deputado Bira Corôa (PT), em que estiveram presentes representantes do poder público estadual, universidades, ativistas e coletivos organizados da sociedade civil.
“A gente vem construindo a pauta do movimento LGBT por entender que os direitos humanos devem ser assegurados e que nenhuma pessoa deve ser descriminalizada pela sua orientação sexual ou identidade de gênero”, disse Gika Lopes.
Na abertura do Maio da Diversidade, o mandato esteve presente nos espaços do Mini Circuito da Diversidade, no Parque Solar Bela Vista e, com apoio da Prefeitura de Serrinha, o mandado do deputado Gika Lopes mobilizou um grupo de ativistas do Território do Sisal para garantir a sua participação no Maio da Diversidade e na 1ª Marcha Contra a LGBTfobia, ocorridos no domingo (17).
“É importante que a população LGBT do território participe desses espaços de construção coletiva e se empoderem dos seus direitos, disseminando o debate e promovendo também nas suas cidades políticas públicas em defesa dos seus direitos”, ressaltou o chefe de gabinete Luiz Sena (Professor Luizinho).
Segundo dados do Relatório da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos de 2012, a Bahia é o segundo estado da região Nordeste e o sexto do Brasil com maior índice de crimes da população LGBT. Em 2014, a cada 27 horas, um LGBT foi morto no país com requintes de crueldade, sendo 53% gays, 43% travestis e 4% lésbicas.
Juntos, podemos combater a LGBTfobia e um importante passo é incentivar a denúncia de crimes homofóbicos, por meio do Disque 100.
Assessoria de Comunicação