Os servidores auxiliares do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) paralisam as atividades por 24 horas nesta quarta-feira (13), com indicativo de greve, para reivindicar reposição inflacionária, tendo em vista que até o momento, o presidente Eserval Rocha, não encaminhou projeto de lei para Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA) com os valores.
Em assembleia realizada nesta última segunda-feira (11) pelo Sindicato dos Servidores Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj), os servidores aprovaram a paralisação para também pedir a atualização da tabela do plano de cargos e salários, vantagem pessoal de eficiência e progressão funcional.
A categoria deliberou que serão realizadas paralisações de quinze em quinze dias, sempre às quartas-feiras a partir de hoje, até o dia da próxima assembleia, que ficou agendada para o próximo mês. A categoria decidiu também que se manterá em estado de greve podendo a qualquer momento deflagrar um movimento paredista.
Ainda na segunda, após a assembleia, os servidores se dirigiram a sede do TJ para fazer uma panfletagem, mas parte do grupo foi impedida por policiais militares, responsáveis pela segurança do tribunal. Segundo o sindicato, os militares informaram ao grupo que receberam ordem da administração do tribunal para não permitir a ação sindical.
O Sintaj pediu uma reunião com a administração para resolver o impasse, pois é prerrogativa dos sindicatos a realização de ações sindicais sem qualquer impedimento, desde que a ordem seja mantida. Durante a conversa com o diretor geral do TJ, Franco Bahia, informou as dificuldades que o tribunal enfrenta, que não há má vontade em enviar a mensagem de reajuste dos servidores ao legislativo e que o tribunal está em estudo junto ao executivo para solucionar esse impasse.
Ainda disse que solicitará autorização junto ao presidente Eserval Rocha, para expor sindicatos, antes da próxima assembleia, todo panorama financeiro e orçamentário atual do Tribunal de Justiça com o intuito de deixar a categoria a par da situação.