terça-feira, 5 de maio de 2015
Sindsaúde 'não abre mão' de reajuste em parcela única e data-base em janeiro
O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sindsaúde) não quer aceitar a proposta do governo de parcelar o reajuste de 6,41% em duas vezes, uma em março (3,5%) e outra em novembro (2,91%) nesta terça-feira (5). Vice-presidente do sindicato, Tereza Deiró disse que a categoria não vai abrir mão do reajuste único (no valor de 6,41%) e com data-base em janeiro. “Não abriremos mão de que ele seja retroativo a janeiro e que não seja dividido. Ano passado, quando foi dividido, entramos na justiça. Seria um contracenso aceitar isso”, afirmou. Segundo a líder sindical, a “inflação já está corroendo” os salários dos servidores e o reajuste não pode ser feito em decorrência do índice deste ano. Representante da Associação Nacional de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (Anaten), Wellington Lage também diz que seu sindicato irá votar indicativo de greve em caso de aprovação. “Pedimos que o governo tire o projeto de pauta e negocia com a cabeça mais fria”, pediu.