Os moradores da zona rural dos 417 municípios do estado da Bahia serão atendidos pela operadora Claro até o final deste ano. Em reunião através de videoconferência com diretores nacionais da empresa, o deputado estadual Joseildo Ramos (PT) conheceu os detalhes do projeto de expansão da operadora na Bahia. Distritos e comunidades distantes até 30 km da sede dos municípios serão beneficiados com a tecnologia 3G. São mais de quatro milhões de baianos que vivem nessas comunidades. Relator da CPI e responsável pela elaboração do TAC, Joseildo comemorou a notícia. “Já chegou água, luz e agora vai chegar telefonia celular com internet para melhorar a vida da população que vive na zona rural. Esse é mais um dos resultados dos esforços da CPI da Telefonia”, destacou.
A expansão do sinal de telefonia para comunidades rurais está entre os itens do Termo de Ajustamento e Conduta (TAC), assinado entre as operadoras, MPF, PROCON e Assembleia Legislativa, no final da CPI da Telefonia, em dezembro do ano passado. A Claro foi a vencedora do leilão da Anatel para o 4G, no lote que apresentava a contrapartida de expansão de comunidades rurais nos estados da Bahia, São Paulo, Maranhão e no norte do país. Fábio Andrade, diretor nacional de Relações Institucionais da Claro, ressaltou os esforços da empresa para executar a ampliação. “ É um projeto extremamente desafiador para gente”. Engenheiros e executivos da empresa relataram que o cronograma está sendo cumprido. A única dificuldade relatada é o fornecimento de energia elétrica em algumas localidades. O parlamentar assegurou que irá intermediar com a Coelba para ajudar a superar os problemas.
No TAC, além da expansão da cobertura na zona rural, as operadoras se comprometeram a antecipar investimentos no estado para expansão do sinal 3G, a realizar um mutirão para receber e resolver reclamações dos consumidores e instalar mais antenas na Região Metropolitana de Salvador. Todos esses itens já foram cumpridos pelas empresas.
Assembleia Legislativa da Bahia
Assessoria de Comunicação
Foto: Rogério Rocha