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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Dor lombar é doença que acompanha pessoas por mais tempo; veja como evitar

Você fez uma faxina completa na casa. Pegou peso. Passou muito tempo agachado, esfregando, varrendo, limpando. No final do dia, apareceu aquela dor chata na parte de baixo da coluna, um pouco acima do bumbum.  A situação descreve um caso típico de dor lombar aguda, ou seja, uma dor intensa que pode ter várias causas e tende a desaparecer com o tempo. Mas, se três meses depois da faxina essa dor ainda não foi embora, isso pode significar que a pessoa passou a sofre de um problema crônico, que precisa de uma atenção maior. E quem pensa que esses casos são raros, engana-se.

Um estudo publicado em junho deste ano aponta a lombalgia como o principal fator que leva as pessoas a passarem anos com uma incapacidade. O Global Burden of Disease Study 2013 levantou dados sobre a incidência de doenças agudas e crônicas em 188 países, entre 1990 e 2013. No levantamento, a dor lombar apareceu em todos os países entre os dez problemas de saúde que acompanham e incapacitam as pessoas por mais tempo, ao lado dos transtornos depressivos. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que 80% da população mundial sentem ou sentirão dor nessa região, que vai da última costela até a parte de cima dos glúteos.

No Brasil, as dores da coluna são as principais causas de afastamento no trabalho. Apenas em 2014, mais de 130 mil pessoas passaram um tempo sem trabalhar por causa do problema - o Ministério da Previdência Social não tem dados específicos sobre casos de lombalgia.

Maioria dos casos não tem causa específica
Como o exemplo descrito acima, a dor lombar pode ser desencadeada por espasmo muscular causado por movimentos bruscos ou repetitivos. "A coluna é toda enervada (cheia de nervos), então tudo pode ser uma possível fonte de dor, seja um problema no ligamento, na articulação, no músculo", afirma o fisioterapeuta Gabriel Delfino.

O ortopedista Alberto Gotfryd, do Hospital Albert Einstein e da Santa Casa de São Paulo, conta, no entanto, que, dependendo do caso, o diagnóstico de causa não é feito. "Não se acha um problema específico que justifique essa dor. Mas, a falta do diagnóstico não compromete o sucesso do tratamento, porque, no geral, essa (lombalgia) é uma condição que não oferece riscos à saúde", diz.

Gotfryd explica que quando a dor é aguda, o tratamento indicado é fazer uma compressa de água morna e tomar analgésico, se a pessoa tiver um leve desconforto. "Se a dor for intensa, é preciso ir ao pronto-socorro para receber uma medicação mais forte e para que o médico avalie se há fatores de alerta", explica.

Nos casos crônicos, o tratamento é medicamentoso, aliado à fisioterapia convencional. "Fazer RPG, pilates, acupuntura, também é indicado. O medicamento que será prescrito vai depender da origem da dor, nos casos que é possível diagnosticá-la", afirma Alexandre Elias, neurocirurgião do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.

A ordem é manter-se ativo
O fisioterapeuta Gabriel Delfino explica que é bastante importante a pessoa se manter ativa. "Os pacientes, no geral, ficam com medo de se movimentar, inclinar para frente, se manter ativo. Mas, é preciso saber que o repouso absoluto é o que mais compromete o tratamento da dor lombar", afirma.

Então, a ordem é se movimentar, principalmente para quem sofre da dor crônica. "É preciso trabalhar a musculatura do abdômen, da parte de trás das costas, da região do quadril e dos glúteos, porque esse conjunto de músculos ajuda a estabilizar a coluna vertebral. Esses exercícios ajudam a distribuir melhor a carga do corpo, a sobrecarregar menos a articulação da coluna", explica o fisioterapeuta do Centro de Qualidade de Vida, Raphael Vilela.Fonte:Uol