Ele avalia a greve de forma positiva, mas criticou a posição dos banqueiros pela demora em apresentar uma resposta, uma vez que só por volta das 19h de ontem (19), 14 dias de greve, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) agendou um encontro para negociação às 16h de hoje (20).
De acordo com o sindicato, os bancários aguardam com expectativa o que as empresas têm a apresentar, mas lembra que a paralisação continua.
“A greve está aí firme e forte com adesão total dos bancários. Estamos aguardando que as grandes empresas e associações comerciais comecem a ligar para os banqueiros para tentar resolver o impasse, porque pelo que foi proposto até agora os bancários não vão voltar”, ressalta Edmilson Cerqueira, em entrevista ao Acorda Cidade.
A categoria reivindica 16% de reajuste (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras pautas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas, informou a Contraf-CUT. A Fenaban ofereceu 5,5% de reajuste salarial e nos vales, além de abono de R$ 2,5 mil, não incorporado aos salários. Entre 2004 e 2014, os bancários conquistaram 20,7% de ganho real nos salários e 42,1% no piso, segundo a Contraf.Fonte:Acorda Cidade