O Brasil é, hoje, o 54º país mais próspero do mundo, o que o deixa cinco degraus abaixo da posição ocupada em 2014, segundo a nova edição do Legatum Prosperity Index, do centro de estudos britânico Legatum Institute. O ranking, elaborado anualmente desde 2009, leva em consideração não apenas dados econômicos, mas também indicadores de educação, saúde, segurança, liberdade individual e gestão pública, entre outros. A Noruega está no topo do ranking desde sua primeira edição.
Com a 54ª colocação, o Brasil fica atrás do Uruguai, que aparece em 32º e é o país latino-americano mais bem colocado no ranking. Entre os Brics, grupo de países formado por China, Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, o Brasil está em segundo. A China, na 52ª posição, foi o país desse grupo mais bem avaliado pelo instituto.
A melhor nota do Brasil no levantamento foi a de liberdades individuais. Em um ranking com 142 países, o país apareceu em 41º nesse quesito, que inclui itens como direitos civis e tolerância a minorias étnicas. Ainda assim, o desempenho brasileiro na avaliação de liberdades individuais ficou bem abaixo na comparação com 2014, quando o país apareceu na 27ª posição. O pior desempenho do Brasil foi na avaliação sobre segurança, na qual o país ficou na 85ª colocação.
Os problemas brasileiros na área de segurança receberam menção especial do think-tank britânico. "O fracasso dos governos para abordar questões de segurança tem sido demonstrado por agitações recentes nos Estados Unidos e no Brasil, que contribuíram para o desempenho ruim do continente na avaliação sobre gestão pública", diz o estudo, sem especificar a quais "agitações" americanas e brasileiras foi feita referência.
Quando o ranking foi criado, em 2009, o Brasil apareceu como o 45º país mais próspero. Na ocasião, o estudo do Legatum Institute ainda avaliava apenas 110 países. A lista foi ampliada em 2012, quando foram incluídos os dados de mais 32 nações. Na lista original, com 110 países, o melhor desempenho do Brasil foi registrado em 2011, quando o país ficou em 42º lugar. Na versão ampliada, o melhor desempenho brasileiro foi o de 2012, com o 44º lugar.Fonte:Veja