Dez condutores foram autuados com base no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) por dirigir sob a influência de álcool ou outra substância psicoativa, seis foram autuados pelo artigo 277 de recusa de realizar o teste de alcoolemia , e dois condutores foram presos em flagrante pelo artigo 306, por conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool. O balanço das notificações feitas durante a operação da Lei Seca foi divulgado nesta segunda-feira (23) pelo Comando de Policiamento da Região Leste (CPRL).
Conforme o comandante do CPRL, coronal Adelmário Xavier, os resultados estão dentro do esperado. “Não teve nenhum problema que fugisse daquilo que poderia acontecer. As pessoas entenderam a nossa mensagem, espero que a gente não tenha mais o desprazer de ter que notificar mais ninguém”, afirmou.
“Nós começamos timidamente, porque nós estamos com carência de aparelhos. A tendência é que a gente consiga regularizar vários aparelhos junto ao Inmetro, e assim que a gente conseguir a gente vai estender por mais pontos da cidade”, destacou.
O coronel Adelmário acredita que quando os aparelhos de teste do bafômetro estiverem completamente regularizados junto ao Inmetro, mais barreiras poderão ser feitas na cidade. “A gente está providenciando isso e acredito que logo vai estar tudo resolvido”, informou.
No balanço apresentado pela Coordenação de Planejamento Operacional e Decisões Estratégicas do CPRL, foram registrados os seguintes resultados: 589 motoristas abordados, dos quais 205 fizeram o teste de alcoolemia. No total foram abordadas 1.198 pessoas durante a Operação Lei Seca, incluindo condutores de veículos e passageiros.
Conforme o coronel, a operação da Lei Seca foi realizada a fim do cumprimento da lei. "A partir do momento que eu comecei a ser pressionado pelos órgãos de transito para efetuar essas operações, a gente está fazendo", esclarece.
Avisos de Blitz
Questionado sobre as pessoas que informam sobre as barreiras instaladas pela Polícia na cidade através de aplicativos de celular, o comandante do CPRL afirma que cada um tem o direito de avisar. Ele destaca que não são avisadas somenta as pessoas que consumiram álcool, mas também delinquentes.
“Eu acredito que não tem que avisar, tem que deixar de consumir o álcool. Quando a pessoa avisa, não avisa só a pessoa que está bebendo, você está avisando o delinquente, que está com arma na rua, e prejudicando a sociedade”, acrescenta.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade