Ao abrir seu discurso na COP-21, a presidente Dilma Rousseff fez referência ao desastre ambiental de Mariana (MG) como "o maior da história do Brasil", dizendo ainda que a "ação irresponsável de uma empresa" foi o que provocou a tragédia na bacia do rio Doce e que os responsáveis estão sendo "severamente" punidos.
A barragem de Fundão, que liberou mais de 30 milhões de m³ de rejeitos de mineração, é de propriedade da Samarco, pertencente à Vale e à anglo-australiana BHP Bilton. Dilma destacou os compromissos pretendidos pelo país de acabar com o desmatamento ilegal e recuperar 12 milhões de hectares de floresta.
A presidente defendeu que o acordo climático a ser firmado na conferência deve ser legalmente vinculante - com peso de lei - e que os países mais ricos devem auxiliar as nações em desenvolvimento a atingirem suas metas de redução de emissões de gases do efeito estufa. "Cabe ao acordo [de Paris] propiciar que todos os países em desenvolvimento possam trilhar o caminho da economia de baixo carbono, superando a pobreza extrema", disse Dilma. Fonte:noticias.uol.com.b