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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Produto vendido no supermercado mata larva do mosquito da dengue

Até outubro deste ano, cerca de 1,5 milhão de brasileiros sofreram com casos possíveis de dengue, de acordo com o Ministério da Saúde. Todas as regiões do país registraram focos da doença e registraram aumento da incidência, à exceção da Norte -- só no Sudeste, o salto foi de 320%. O crescimento desperta o temor de uma nova epidemia em 2016. Diante disso, são necessárias novas armas para combater ao mosquito transmissor. Assim, um novo produto capaz de matar as larvas do mosquito foi lançado e será vendido em supermercados.

De acordo com o infectologista Marcelo Abreu Ducroquet, o combate à dengue é bastante árduo e tem, como premissa, evitar os criadores do mosquito. "Eles precisam de água parada e razoavelmente limpa, o que acontece com vasos de flores. O problema é que esses criadores nem sempre são visíveis, como calhas entupidas, por exemplo", afirma o também professor da Universidade Positivo e da PUC-PR. "É um trabalho muito difícil. A população precisa estar bem atenta e agir ativamente para evitar problemas mais graves", reforça Ducroquet.

Pensando nisso, uma empresa paranaense lançou um produto que promete atacar as larvas. A Dexter Latina, indústria química focada em inseticidas e controle de pragas cuja sede fica em São José dos Pinhais, na região Metropolitana de Curitiba, levou três anos para criar o "Straik Mata-Larvas". Trata-se de um veneno que atrapalha a proliferação dos mosquitos por meio do princípio ativo piriproxifen, que impede que os insetos atinjam sua próxima etapa de evolução. Ou seja, as larvas não se transformam em mosquitos.

Autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o produto se mostra eficaz contra o Aedes aegypti, que, além da dengue, responde pela transmissão da chikungunya e zika e do Anopheles gambiae, que transmite a malária.

Acondicionado em microcápsulas, o produto promete durar até 60 dias nos seus locais de aplicação e pode ser usado em recipientes que acumulam água ou em locais secos, que represam água de chuva e servem de abrigo para os mosquitos depositarem os seus ovos.

De acordo com Milton Braida, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Dexter Latina, um dos grandes diferenciais do produto está em sua baixa toxidade, que, justamente, permite a aplicação doméstica. "A dona de casa vai encontrar um produto na prateleira do supermercado que corta o ciclo do mosquito da dengue. Antes, era possível controlar apenas os mosquitos adultos", explica.

Já existem outros produtos com o mesmo propósito, mas o "Straik Mata-Larvas" pode ser usado pelo público comum em qualquer ambiente. Disponível em todo o mercado nacional, a estimativa da companhia é comercializar 1 milhão de unidades no próximo verão.

Ação da população atua ao lado do governo
O publicitário e professor de Marketing Samuel Ferreira de Matos, de 34 anos, encontrou o produto no supermercado e resolveu fazer um teste em seu sobrado localizado no Bairro Boa Vista, em Curitiba.

"Tenho uma filha pequena e houve alguns picos de calor em Curitiba e resolvi me prevenir. Há cerca de um mês, passei o produto, achei simples de usar e gostei bastante", conta. Para estender a prevenção, Matos também aplicou em seu local de trabalho. A motivação para o uso veio de algumas matérias que falavam sobre o risco da transmissão da dengue em períodos mais quentes.

"Foi muito mais uma questão de liberar a minha consciência. Vejo muitas pessoas aguardando soluções da prefeitura, mas penso que é muito difícil conseguir atingir os terrenos de todas as casas", explica o publicitário. "Minha ideia foi de imunizar a minha área, protegendo minha família, meus amigos, meus colegas de trabalho. Quis fazer a minha parte", ressalta.

Para evitar a contaminação, o infectologista diz que é possível, além da prevenção do lado de fora, colocar tela de mosquitos nas residências, usar repelentes, inseticidas, entre outras técnicas que impeçam a aproximação do mosquito. "Os inseticidas comuns são eficazes contra o mosquito da dengue. A principal dificuldade é combater a larva", explica Ducroquet.Fonte:Uol