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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 5 de dezembro de 2015

Para o sexo ser bom, não é preciso que o casal se ame

A questão da semana é o caso é o caso da internauta, casada há 13 anos, que tem um marido maravilhoso, mas considera o relacionamento na cama com ele uma tragédia. As relações são rápidas e superficiais, sem preliminares. Já conversaram muito sobre isso, mas ele considera pecado qualquer prática sexual que não leve à reprodução. Ela não vê nenhuma possibilidade de ele mudar de ideia.

Diante da pergunta se há pessoas que fazem sexo melhor que outras, muitos respondem que não. Afirmam que uma boa relação sexual depende exclusivamente do amor entre os parceiros. Como isso não é verdade, imagino ser mais uma tentativa conservadora de negar que sexo e amor são totalmente distintos.

Por mais que duas pessoas se amem, a relação sexual pode ser de baixa qualidade, com pouco prazer e nenhuma emoção. O sexo é o que temos de biológico mais ligado ao emocional, e diversos fatores influem no desempenho.

Durante séculos o sexo foi considerado abominável. Com muita condescendência foi permitido no casamento, e mesmo assim, só para a procriação. Durante o ato sexual, uma única posição era permitida: o homem estendido sobre a mulher, ela deitada de costas de pernas abertas, a famosa “papai-e-mamãe”.

No século 15, havia a crença de que quando as mulheres ficavam por cima do homem enlouqueciam, e se ficassem na posição de quatro, os filhos nasceriam aleijados. Claro que hoje ninguém mais acredita nisso, mas o sexo como algo perigoso e sujo ficou no inconsciente de todos.

A descoberta da pílula anticoncepcional mudou as mentalidades. Pela primeira vez na história o sexo se dissociou da procriação, podendo se aliar ao prazer. E as pessoas passaram a desenvolver cada vez mais o prazer sexual.

Entretanto, encontramos ainda muita gente com inibições, censuras e tabus. Quantos desejos e fantasias são reprimidos por fugirem do padrão estabelecido? Quantos homens limitam seu próprio prazer e o de suas namoradas ou esposas? E as mulheres que são censuradas ou censuram qualquer tentativa de escapar da monotonia das regras estabelecidas?

Muitos na nossa cultura gastam um tempo enorme com suas frustrações sexuais. São medos, culpas, fantasias e desejos não realizados que preocupam as pessoas, interferindo, sem que percebam, em todas as outras áreas da vida. Em alguns casos um dos parceiros tenta romper essa barreira moralista, mas não consegue.

Para haver uma relação sexual satisfatória alguns pré-requisitos são básicos: ausência de repressão, considerar o sexo natural, fazendo parte da vida; não ter preconceitos nem ideias estereotipadas a respeito do papel do homem e da mulher e disposição para proporcionar e receber prazer.

A busca do prazer se torna livre e sem estar condicionada a qualquer tipo de afirmação pessoal. Então, o sexo é desfrutado desde o primeiro contato, e se cria o tempo todo junto com o parceiro, até muito depois do orgasmo.

O único objetivo é a descoberta de si e do outro, numa troca contínua de sensações, em que cada movimento é acompanhado de nova emoção. Sendo assim, o sexo deixa de ser a busca de um prazer individual para se tornar um poderoso meio de transformar as pessoas.

O psicanalista Wilhelm Reich (Império Austro-Húngaro, 1897-1957) dizia que o prazer máximo sexual só é alcançado quando as vísceras acompanham os movimentos, quando os sentidos fluem junto com os atos, quando os dois parceiros estão finamente sintonizados, muito presentes, atentos um ao outro e ambos isolados de tudo o mais.Fonte:reginanavarro.blogosfera