A Grã-Bretanha confirmou neste sábado três casos de zika em cidadãos ingleses que retornaram ao país após viajarem para a América do Sul (Colômbia, Guiana e Suriname). Na Catalunha, a Agência Nacional de Saúde confirmou à agência EFE dois casos de mulheres sul-americanas, que vivem naquela região espanhola, infectadas com o vírus depois de visitarem seus países de origem, no final do ano passado.
Além delas, três pessoas que moram em Nova York, nos Estados Unidos, foram infectadas pelo zika - também depois de uma viagem para as regiões onde a doença se propaga com rapidez. Segundo o Departamento de Saúde do Estado de Nova York, uma das pessoas já está totalmente recuperada e as outras duas apresentam melhora.
Na semana passada, os Estados Unidos confirmaram o primeiro caso de microcefalia ligada ao zika. O Departamento de Saúde do Havaí informou que um bebê nascido no estado havia sido infectado pelo vírus, segundo noticiou o jornal The New York Times. De acordo com a publicação americana, a mãe do bebê esteve no Brasil em maio de 2015, quando teria sido infectada pelo zika. Desde 2014, o Havaí registrou seis pessoas com o vírus, todas infectadas fora do país.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos emitiram um alerta recomendando que mulheres grávidas evitem viagens a 22 países da América Latina por causa do zika - oito novas nações foram adicionadas nesta sexta-feira. Enquanto isso, os Estados Unidos pretendem desenvolver uma vacina contra o vírus.
O zika é transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e da febre chikungunya, o Aedes aegypti. Assim como ocorre com a dengue, não há tratamento para infecção pelo zika: os remédios são indicados somente para o controle dos sintomas (paracetamol ou dipirona para o manejo da febre e da dor e anti-histamínicos para as reações alérgicas).
(Da redação, com Agência Brasil)