O ser humano é o único animal que nasce sem um cérebro completamente desenvolvido. Devido a essa imaturidade cerebral, os recém-nascidos são capazes de fazer apenas coisas muito básicas, como dormir e comer; e até mesmo os movimentos do seu corpo são movidos principalmente por reflexos.
Até mesmo a forma como os recém-nascidos dormem é subdesenvolvida. Até o segundo mês de vida, os bebês são incapazes de dormir em sono profundo. A maioria dos recém-nascidos não têm dificuldade em adormecer. Esse é o lado positivo. A desvantagem é que eles geralmente não dormem durante períodos longos. Os padrões de sono de um recém-nascido são moldados pelo tempo que eles levam para se alimentar, digerir e ficar com fome de novo!
A maioria dos recém-nascidos dorme a maior parte do dia e da noite, acordando apenas para mamar a cada poucas horas. Pode ser muito difícil para os recém-pais saberem por quanto tempo o bebê deve dormir. Infelizmente, não há cronograma definido nas primeiras semanas, e muitos recém-nascidos confundem o dia e a noite.
Por volta das seis semanas de vida, os bebês começam a produzir o hormônio melatonina, um neurotransmissor natural que nos ajuda a estabelecer um ciclo vigília-sono normal. Nesse momento os pais já podem começar a comunicar ao bebê que o dia é para se divertir e a noite é para dormir! Em primeiro lugar, leve seu bebê para fora de casa por pelo menos uma hora por dia. Novas experiências e ar fresco são estimulantes, e a luz solar também ajuda na regulação do sono. Em segundo lugar, certifique-se de que a noite seja entediante para o seu filho!
Os bebês podem não ser capazes de estabelecer seu próprio padrão de sono e vigília sozinhos. Os pais podem ajudar o bebê a dormir, reconhecendo seus sinais de sono e ensinando ele a adormecer sozinho – ele deve ser colocado na cama sonolento, mas ainda não dormindo, para que possa aprender a pegar no sono sozinho. Além disso, é função dos pais propiciar um ambiente confortável e seguro para o sono.Fonte:guiadobebe