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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 28 de março de 2016

PMDB está perto de unanimidade pelo desembarque, diz ex-ministro

Um dos aliados mais próximos do vice-presidente Michel Temer, o ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha afirmou que o PMDB está "muito próximo" de conseguir a unanimidade em favor do rompimento com o governo federal. Desde que garantiram o apoio da ala fluminense do partido, a ala oposicionista da legenda dá como certo o desembarque do governo da presidente Dilma Rousseff. Agora, aliados de Temer passaram a mirar na unanimidade para selar o fim da aliança.

"Temos a certeza absoluta de que vamos desembarcar (do governo). Numa escala de zero a dez, a chance de sair é dez", afirma Padilha, que acompanha as reuniões para combater os últimos focos de resistência governista dentro da sigla.

Segundo Padilha, a prioridade, neste momento, é construir a unidade e, assim, evitar uma votação convencional no encontro do diretório nacional, marcado para esta terça. "Já ouvimos de vários setores que não precisaria ter a votação nem a reunião. Mas, como programamos, vamos manter." A ideia, portanto, é aprovar o rompimento por aclamação.

O acordo com a ala governista deve passar pela definição da data limite para o desembarque oficial do PMDB. Padilha explicou que um grupo do partido defende que o rompimento seja totalmente efetivado amanhã, o que significaria, na prática, deixar de imediato os postos ocupados na administração da presidente Dilma Rousseff. Essa hipótese não é bem aceita pelos governistas, principalmente os que ocupam cargos no primeiro escalão - o PMDB tem sete ministros no governo.

"Não se pode imaginar que amanhã de tarde alguém vai lá e deixa de ser ministro. Não é assim. Eu já fui ministro e sei como são as coisas. Acho que alguns dias, algum prazinho tem que ser dado", disse Padilha. Ele confirmou, como já haviam dito outros interlocutores de Temer, que o consenso caminha para a data limite de 12 de abril.

Esta data respeita o que foi definido na convenção do PMDB, em 12 de março, na qual se estabeleceu um período de 30 dias para a definição sobre a aliança com o governo. Depois, contudo, Temer decidiu encurtar o prazo e antecipou a reunião do diretório nacional para esta terça. Manter o dia 12 de abril como data limite para o abandono dos cargos seria uma maneira de contentar governistas e, ao mesmo tempo, seguir em parte o que foi determinado na convenção.

"Me parece que aí tem um ponto de encontro dos dois grupos. Mas este é o trabalho do dia (de hoje), é nisso que estamos trabalhando, visto que nós queremos ver se vai amanhã para aclamação, com uma unidade absoluta", resumiu Eliseu Padilha.

Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, também nesta segunda-feira, o ex-ministro comentou os peemedebistas que desejarem permanecer no governo terão duas opções: partir para a desfiliação do PMDB ou sofrer processo na comissão de ética da legenda.

Lula em Brasília - O ex-presidente Lula embarca para Brasília na tarde desta segunda acompanhado do presidente do PT, Rui Falcão. Mais cedo, em entrevista coletiva à imprensa internacional, Lula disse que pretendia conversar ainda hoje com interlocutores do PMDB para tentar contornar o desembarque da legenda do governo Dilma. "Vou para Brasília conversar com muita gente do PMDB", disse Lula, segundo jornalistas que participaram da entrevista, destacando que pretende conversar também com o vice-presidente da República, Michel Temer.

Lula lembrou que o PMDB tem autonomia regional, destacando "a gente nunca teve todo o PMDB". Na mesma entrevista, que durou cerca de duas horas, o petista disse que vê com "muita tristeza" a possibilidade de a sigla deixar a atual gestão federal. Ele, no entanto, relativizou o impacto dessa possibilidade, dizendo que é possível "haver uma espécie de coalizão" sem a concordância cúpula peemedebista.Fonte:Veja