Era esperada a divulgação de uma pesquisa nesta quarta-feira (30) depois que o PMDB abandonou, praticamente em massa, o governo Dilma. O Ibope saiu na frente, mas a presidente não pode se queixar dos resultados obtidos. Em dezembro último, o mesmo instituto realizou uma pesquisa e opinião, e Dilma estava um pouco pior no cenário. Neste, divulgado hoje, ela aparece com 69% de “ruim e péssimo” e 10% de “ótimo ou bom”, enquanto na consulta anterior estava com 70% negativo contra e 9% de “ótimo ou bom”.
Ganhou, portanto, 1% nesta pesquisa do Ibope que deixou para traz o “Datafolha”. O Palácio do Planalto poderá comemorar, se assim entender, porque o PMDB tinha anunciado desde a sua última convenção, no meio de março, que iria abandonar o governo o que o fez ontem. Não marcou ponto e, sim, o perdeu, supõe-se, pelos percentuais da pesquisa divulgada. A questão na verdade não é por aí. As pesquisas não contam neste complexo cenário em que o governo da presidente está imerso.
O País navega praticamente sem governabilidade. O Planalto está voltado exclusivamente para as suas imensas dificuldades e terá que remendar com novos ministros a sua colcha de retalhos. Isto na base da “galinha gorda” que será distribuída a partidos políticos que se apresentem para apoiá-lo no que resta de governo. Se houver uma mudança de comando, isto se o impeachemet acontecer, trocar Dilma por Michel Temer, parece que dará no mesmo. Será difícil de estabelecer um rumo que impulsione o Brasil para frente. A crise é demasiadamente grande para se tenha esperanças num futuro pelo menos próximo, por estarmos num lamaçal. Não há outra palavra para se definir a situação.Fonte:Bahia Noticias