O Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal diz que desconhece qualquer dossiê produzido contra a Operação Lava Jato. A resposta vem após publicação de uma reportagem da revista Veja desta semana, segundo a qual o presidente do sindicato, Flávio Werneck, teria entregue ao ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, um dossiê com denúncias contra o juiz federal Sérgio Moro (leia aqui). Segundo o sindicato, Werneck esteve com Wagner, em novembro do ano passado, mas para entregar o projeto de reestruturação da carreira de policial federal.
"É absurdo que as disputas internas entre os cargos da Polícia Federal, sobre questões de reestruturação e definição de funções cheguem a esse nível. Em pesquisa, na data de hoje, podemos aferir que os documentos apresentados na reportagem são uma compilação de informações de matérias disponíveis na internet, em fontes abertas", diz a nota. O Sindipol-DF destacou que o sindicalismo representativo da Polícia Federal "sempre manteve sua postura ética e nunca economizou respeito e elogios aos policiais federais da Operação Lava Jato, ao Ministério Público Federal e ao Poder Judiciário".
Revista supõe que Rui teria recebido da OAS dinheiro desviado da Petrobras
A campanha do governador Rui Costa (PT) em 2014 teria recebido recursos desviados da Petrobras, no esquema investigado pela Operação Lava Jato. Segundo reportagem da revista Veja, foi apreendida uma nota fiscal que indica repasse de R$ 255 mil da OAS para a empresa Pepper Comunicação, prestadora de serviços na campanha.
De acordo com a publicação, há evidências de que a transação foi uma simulação de prestação de serviço para liquidar as dívidas campanha do PT no estado. A denúncia sugere conexões do escândalo do petrolão com a Bahia, que já foi governada pelo atual ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, quem indicou o atual ministro da Justiça, o baiano Wellington Lima e Silva. Segundo a publicação, o magistrado é famoso no estado por longa lista de serviços prestados ao PT e a Wagner.Fonte:Bahia Noticias