O 1º Armazém da Agricultura Familiar e Economia Solidária da Bahia, equipamento para a comercialização em rede dos produtos da agricultura familiar, inaugurado em Serrinha ainda no governo Jaques Wagner completando agora três anos de existência, passa por momento de dificuldades e ainda não quebrou porque tendo aporte de recursos da Seagri - que paga seus servidores - sobrevive com a falta de clientes.
O Armazém da Agricultura Familiar, que faz parte do programa Vida Melhor e recebeu na época (2013) um investimento de mais de R$ 1 milhão, reúne produtos de 30 cooperativas filiadas, mas, com ponto de vendas afastado do centro da cidade - fica às margens da BR-116 (Rio Bahia/Norte) distante 4 km do centro - é pequena a comercialização dos seus produtos.
O galpão conta com uma feira permanente de produtos típicos da agricultura familiar, câmaras frias e depósitos. Em off, servidores que atuam no local disseram ao BJÁ que o grande problema do armazém é a falta de divulgação e a distância do centro da cidade, além da enorme concorrência de das feiras livres (quartas e sábados) e das dezenas de mercados e supermercados existentes na cidade.
"Só quem vem aqui é quem passa de carro e ainda assim, mais as pessoas que adotam produtos orgânicos", comentou um servidor. O Bahia Já esteve no local e n as três câmaras frigorificas havia apenas 12 queijos de cabra, a área de carnes quase desativada, o sistema de aferição eletrônico das mercadorias no caixa quebrado e muitos produtos com validade quase vencidas.
A linha de artesanato está repleta de mercadorias sem saída. O projeto é bom. A localização é que derruba o armazém.Fonte:Bahiajá