terça-feira, 31 de maio de 2016
OMS aconselha sexo seguro até oito semanas após retorno de áreas afetadas por Zika
Pessoas que estão retornando de áreas afetadas pelo vírus zika devem fazer sexo seguro ou abster-se por pelo menos oito semanas, e não quatro como havia sido divulgado. O porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), Christian Lindmeier, disse que a recomendação, que duplica o intervalo previamente recomendada pela OMS, veio depois que cientistas descobriram que o vírus permanece nos fluidos corporais e no sangue por mais tempo do que se pensava. De acordo com O Globo, Lindmeier acrescentou, ainda, que caso o homem de algum casal esteja planejando uma gravidez tenha sintomas da doença, o período de abstinência ou sexo seguro deve aumentar para seis meses. “As pessoas devem praticar sexo seguro ou abster-se durante pelo menos oito semanas, se retornarem de áreas afetadas”, disse o porta-voz, acrescentando que as novas diretrizes "vão refletir o que temos aprendido sobre a doença e suas complicações". Em fevereiro, a evidência de que a infecção com o zika em mulheres grávidas é a causa de má formação congênita conhecida como microcefalia, e de outras anormalidades cerebrais graves em bebês, fez com que a OMS declarasse um estado de emergência de saúde global em fevereiro. O porta-voz da OMS afirmou que os cientistas ainda estão pesquisando acerca do tempo em que o vírus pode ser rastreado na saliva, mas que até agora os testes foram inconclusivos. “Tudo isso está sendo estudado para ver onde mais podemos encontrar o vírus e quanto tempo ele permanece lá”, afirmou Lindmeier.
Sete novos casos de H1N1 são confirmados na Bahia
Segundo o último Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira (31), o número de mortes relacionadas ao vírus H1N1 no Brasil chegou a 679, 91 mortes a mais do que na semana passada. Na Bahia, sete novos casos foram confirmados, chegando ao número de 84 mortes. E um novo óbito foi confirmado, alcançando o número de 18 mortes por H1N1. Até o dia 23 de maio, 4.153 casos de influenza de todos os tipos no Brasil foram registrados, sendo 3.518 influenza A (H1N1), 50 casos a mais do que o último boletim. O Sudeste concentra o maior número de casos de influenza A H1N1 (1.842), sendo 1.050 no estado de São Paulo. Outros estados que registraram casos neste ano foram Rio Grande do Sul (456); Paraná (381); Goiás (231); Pará (132); Santa Catarina (117); Rio de Janeiro (108); Distrito Federal (96); Mato Grosso do Sul (121); Bahia (84); Espírito Santo (77); Minas Gerais (73); Pernambuco (42); Ceará (28); Rio Grande do Norte (14); Paraíba (18); Alagoas (17); Mato Grosso (8); Amapá (6); Rondônia (7); Acre (2); Sergipe (3); Amazonas (2); Roraima (1); Maranhão (1), e Piauí (1). Com relação ao número de óbitos, São Paulo foi o que registrou mais, havendo 310, seguido por Rio Grande do Sul (70); Goiás (39); Paraná (42); Rio de Janeiro (34); Santa Catarina (28); Bahia (18); Espírito Santo (20); Minas Gerais (20); Pará (17); Mato Grosso do Sul (19); Pernambuco (12); Distrito Federal (10); Paraíba (9); Ceará (8); Rio Grande do Norte (6); Mato Grosso (5); Amapá (4); Alagoas (5); e Maranhão (1). Segundo o Ministério da Saúde, 45,7 milhões de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano. O valor representa 91,7% do público-alvo, que é considerado a parcela de maior risco para desenvolver complicações causadas pela doença.
Macarrão, cúmplice do goleiro Bruno, vai para regime semiaberto de prisão
Luiz Henrique Romão, o Macarrão, cúmplice do ex-goleiro Bruno, vai passar para o regime semiaberto de prisão, além de ganhar benefícios de saída temporária e trabalho externo. Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão em novembro de 2012 como cúmplice de Bruno Fernandes na morte da ex-modelo Eliza Samúdio.
Ele teve 425 dias da pena perdoados após trabalhar 1.134 dias e concluir 570 horas de estudo entre outubro de 2011 e setembro de 2015, de acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG). A decisão foi anunciada nesta terça (30) e vale a partir de quarta-feira (1º), quando Macarrão poderá deixar a prisão durante o dia e retornar à noite.
De acordo com o TJ-MG, porém, ele precisa ser transferido de unidade prisional, por estar em um complexo de segurança máxima que não possui presos em regime semiaberto, e comprovar que conseguiu um emprego externo para obtenção do benefício. Macarrão foi condenado por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, além de sequestro e cárcere privado.
Ele teve 425 dias da pena perdoados após trabalhar 1.134 dias e concluir 570 horas de estudo entre outubro de 2011 e setembro de 2015, de acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG). A decisão foi anunciada nesta terça (30) e vale a partir de quarta-feira (1º), quando Macarrão poderá deixar a prisão durante o dia e retornar à noite.
De acordo com o TJ-MG, porém, ele precisa ser transferido de unidade prisional, por estar em um complexo de segurança máxima que não possui presos em regime semiaberto, e comprovar que conseguiu um emprego externo para obtenção do benefício. Macarrão foi condenado por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, além de sequestro e cárcere privado.
Mandato de Gika promove audiência com a Cerb e apresenta demandas de Serrinha e Teofilândia
Com o objetivo de tratar das demandas de Serrinha e Teofilândia, José Miranda, representando o mandato do deputado estadual Gika Lopes, intermediou a audiência com o diretor-presidente da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb), Marcus Bulhões.
A reunião aconteceu nesta segunda-feira (30). Na oportunidade, o secretário de Agricultura de Serrinha, Renildo Miranda (Nininho), solicitou extensão de água para as comunidades de Caracol, Tabuleiro da Vertente, Palmeira e Maravilha.
Já o vereador de Teofilândia, Robson Pereira, e presidentes de associações do município solicitaram extensão de água e um poço para atender as comunidades de Mirante, Pombal e Vargem de Baixo.
O diretor-presidente da Cerb acatou as demandas e fez o compromisso de atendê-las o mais breve possível.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
A reunião aconteceu nesta segunda-feira (30). Na oportunidade, o secretário de Agricultura de Serrinha, Renildo Miranda (Nininho), solicitou extensão de água para as comunidades de Caracol, Tabuleiro da Vertente, Palmeira e Maravilha.
Já o vereador de Teofilândia, Robson Pereira, e presidentes de associações do município solicitaram extensão de água e um poço para atender as comunidades de Mirante, Pombal e Vargem de Baixo.
O diretor-presidente da Cerb acatou as demandas e fez o compromisso de atendê-las o mais breve possível.
Ana Rosa Ribeiro
Assessoria de Comunicação
Deputado estadual Gika Lopes (PT)
Presidente do Bradesco é indiciado pela Polícia Federal
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, foi indiciado pela Polícia Federal em mais um desdobramento da Operação Zelotes, que investiga a compra de decisões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). As ações do Bradesco passaram a cair fortemente nesta terça depois da notícia do indiciamento.
A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal confirmou que recebeu o inquérito elaborado pela polícia relativo ao Bradesco nesta terça-feira. O documento pede o indiciamento do presidente do banco e de outras nove pessoas investigadas na Zelotes. O próximo passo será a apresentação de uma denúncia à Justiça Federal.
As apurações mostraram que o grupo suspeito de corromper integrantes do Carf conversou com executivos do banco sobre um "contrato" para anular um débito de 3 bilhões de reais com a Receita Federal, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.
Em relatório, a PF já havia apontado que Trabuco e outros dois executivos da instituição se encontraram com emissários da organização criminosa para discutir a atuação no órgão. Os indiciamentos são pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O MPF não soube informar por quais crimes a PF indiciou Trabuco e se há outros funcionários do banco indiciados.
Segundo apurou o site de VEJA, outros dois diretores do banco também foram indiciados: o vice-presidente do Bradesco, Domingos Figueiredo Abreu e o diretor financeiro do banco, Luiz Carlos Angelotti.
Em nota, o Bradesco nega que houve contratação dos serviços oferecido pelo grupo investigado e acrescenta que foi derrotado por seis votos a zero no julgamento do Carf. "O Bradesco esclarece ainda que o presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não participou de qualquer reunião com o grupo citado".
O mérito do julgamento se refere a ação vencida pelo Bradesco em todas as instâncias da Justiça, em questionamento à cobrança de adicional de PIS/Cofins. Essa ação foi objeto de recurso pela Procuradoria da Fazenda no âmbito do Carf. O Bradesco diz que apresentará seus argumentos juridicamente por meio de seus advogados.
"O indiciamento toma de surpresa a administração do Bradesco, considerando que os dois diretores foram ouvidos apenas como testemunhas e o presidente da companhia sequer foi ouvido e tampouco participou de qualquer reunião com representantes do escritório de assessoria tributária", diz o diretor-executivo gerente, Moacir Nachbar Junior, em outro comunicado, enviado ao mercado.
Operação - Lançada em março do ano passado, a operação Zelotes investiga a atuação de conselheiros do Carf para favorecer empresas manipulando julgamentos de processos fiscais.
No começo do mês, a Justiça Federal de Brasília condenou o presidente da MMC Automotores, distribuidora da Mitsubishi no Brasil, por lavagem de dinheiro em um esquema de compra de benefícios fiscais, também investigado pela Zelotes.
Há duas semanas, a PF indiciou 19 pessoas no âmbito da sexta fase da Zelotes, incluindo o presidente-executivo da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. Em março, o Ministério Público Federal (MPF) em Brasília já havia denunciado seis pessoas, incluindo o banqueiro Joseph Safra, também por suspeita de manipulação de julgamentos no Carf.Fonte:Veja
A assessoria de imprensa do Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal confirmou que recebeu o inquérito elaborado pela polícia relativo ao Bradesco nesta terça-feira. O documento pede o indiciamento do presidente do banco e de outras nove pessoas investigadas na Zelotes. O próximo passo será a apresentação de uma denúncia à Justiça Federal.
As apurações mostraram que o grupo suspeito de corromper integrantes do Carf conversou com executivos do banco sobre um "contrato" para anular um débito de 3 bilhões de reais com a Receita Federal, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.
Em relatório, a PF já havia apontado que Trabuco e outros dois executivos da instituição se encontraram com emissários da organização criminosa para discutir a atuação no órgão. Os indiciamentos são pelos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O MPF não soube informar por quais crimes a PF indiciou Trabuco e se há outros funcionários do banco indiciados.
Segundo apurou o site de VEJA, outros dois diretores do banco também foram indiciados: o vice-presidente do Bradesco, Domingos Figueiredo Abreu e o diretor financeiro do banco, Luiz Carlos Angelotti.
Em nota, o Bradesco nega que houve contratação dos serviços oferecido pelo grupo investigado e acrescenta que foi derrotado por seis votos a zero no julgamento do Carf. "O Bradesco esclarece ainda que o presidente da instituição, Luiz Carlos Trabuco Cappi, não participou de qualquer reunião com o grupo citado".
O mérito do julgamento se refere a ação vencida pelo Bradesco em todas as instâncias da Justiça, em questionamento à cobrança de adicional de PIS/Cofins. Essa ação foi objeto de recurso pela Procuradoria da Fazenda no âmbito do Carf. O Bradesco diz que apresentará seus argumentos juridicamente por meio de seus advogados.
"O indiciamento toma de surpresa a administração do Bradesco, considerando que os dois diretores foram ouvidos apenas como testemunhas e o presidente da companhia sequer foi ouvido e tampouco participou de qualquer reunião com representantes do escritório de assessoria tributária", diz o diretor-executivo gerente, Moacir Nachbar Junior, em outro comunicado, enviado ao mercado.
Operação - Lançada em março do ano passado, a operação Zelotes investiga a atuação de conselheiros do Carf para favorecer empresas manipulando julgamentos de processos fiscais.
No começo do mês, a Justiça Federal de Brasília condenou o presidente da MMC Automotores, distribuidora da Mitsubishi no Brasil, por lavagem de dinheiro em um esquema de compra de benefícios fiscais, também investigado pela Zelotes.
Há duas semanas, a PF indiciou 19 pessoas no âmbito da sexta fase da Zelotes, incluindo o presidente-executivo da Gerdau, André Gerdau Johannpeter. Em março, o Ministério Público Federal (MPF) em Brasília já havia denunciado seis pessoas, incluindo o banqueiro Joseph Safra, também por suspeita de manipulação de julgamentos no Carf.Fonte:Veja
Rodovias federais têm o dobro de mortes durante feriado na comparação com 2015
As rodovias federais tiveram pouco mais que o dobro de mortes durante o feriado de Corpus Christi na comparação com 2015. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou nesta segunda-feira (30) que foram registrados 20 óbitos entre os dias 25 e 29 de maio, contra nove no ano passado. Por outro lado, o número de acidentes caiu de 131 para 91. A rodovia mais perigosa no período foi a BR-101, com sete mortes. Em seguida vêm BR-367 (6), BR-116 (5) e BR-242 (2). Já as rodovias estaduais registraram três mortes entre quinta (26) e segunda (30), contra sete no ano passado. De acordo com a Polícia Militar, os óbitos aconteceram na BA-093, BA-210 e BA-623. Ao todo, houve 13 acidentes de trânsito ao longo do feriado.Fonte:Bahia Noticias
Em documento enviado ao Cade, Bahia cita possível ameaça da Rede Globo
Autarquia federal responsável por zelar pela livre concorrência no mercado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) iniciou um procedimento para colher informações sobre o mercado de transmissões de partidas de futebol no Brasil. De acordo com informações do portal R7, o órgão investiga a exclusividade da TV Globo no Campeonato Brasileiro e acompanha as negociações de clubes brasileiros sobre os direitos de transmissão a partir do ano de 2019.
Para entender o caso, o Conselho enviou um ofício para as agremiações solicitando detalhes sobre as tratativas. Um dos questionamentos é se houve alguma ameaça ou retaliação por parte da Globo, caso optassem pela oferta do canal Esporte Interativo, do grupo Turner. Entre os clubes, o Bahia enviou a sua resposta e anexou documentos que podem comprovar algum tipo de ameaça. Entre os anexos, estão mensagens eletrônicas e de celular de um executivo da Globo, Fernando Manuel, para a direção tricolor. “O Bahia não se sente à vontade para afirmar que houve ameaça”, disse o vice-presidente do clube, Pedro Henriques, entrevistado pelo R7.
“Apenas relatamos os fatos e tentamos dar a resposta mais completa possível. Agora cabe ao Cade concluir se houve ou não algum tipo de ameaça”, completou. O Bahia fechou contrato com o Esporte Interativo em março deste ano e a reação não foi positiva por parte da Globo. “Recentemente o canal não mostrou os gols do Bahia e isso deixou nossa torcida bastante chateada”, afirmou Pedro Henriques. “Segundo o que nos foi passado, seria uma escolha baseada na linha editorial, que transmite os gols apenas dos clubes da Série A, apesar de que os gols do Vasco seguiram sendo transmitidos”, indicou. Outra reclamação foi sobre a escala de partidas do clube na Série B.
Com onze rodadas definidas, nenhum jogo aos sábado, às 16h, horário nobre da competição nacional. Vale lembrar que a tabela da competição é realizada entre a dona dos direitos de transmissão do certame (Globo) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Mas, nenhum jogo no sábado às 16h, o horário nobre na Série B. Em contrapartida, o Vasco jogará cinco vezes em casa, e salvo engano quatro neste horário, que é muito bom para atrair público ao estádio”, ressaltou o vice-presidente do Bahia. “Fato é que diante deste cenário que se desenhou, qualquer ação que se adote e não seja 100% favorável ao clube, na leitura das pessoas passará a ser vista como forma de retaliação”, completou.
Para entender o caso, o Conselho enviou um ofício para as agremiações solicitando detalhes sobre as tratativas. Um dos questionamentos é se houve alguma ameaça ou retaliação por parte da Globo, caso optassem pela oferta do canal Esporte Interativo, do grupo Turner. Entre os clubes, o Bahia enviou a sua resposta e anexou documentos que podem comprovar algum tipo de ameaça. Entre os anexos, estão mensagens eletrônicas e de celular de um executivo da Globo, Fernando Manuel, para a direção tricolor. “O Bahia não se sente à vontade para afirmar que houve ameaça”, disse o vice-presidente do clube, Pedro Henriques, entrevistado pelo R7.
“Apenas relatamos os fatos e tentamos dar a resposta mais completa possível. Agora cabe ao Cade concluir se houve ou não algum tipo de ameaça”, completou. O Bahia fechou contrato com o Esporte Interativo em março deste ano e a reação não foi positiva por parte da Globo. “Recentemente o canal não mostrou os gols do Bahia e isso deixou nossa torcida bastante chateada”, afirmou Pedro Henriques. “Segundo o que nos foi passado, seria uma escolha baseada na linha editorial, que transmite os gols apenas dos clubes da Série A, apesar de que os gols do Vasco seguiram sendo transmitidos”, indicou. Outra reclamação foi sobre a escala de partidas do clube na Série B.
Com onze rodadas definidas, nenhum jogo aos sábado, às 16h, horário nobre da competição nacional. Vale lembrar que a tabela da competição é realizada entre a dona dos direitos de transmissão do certame (Globo) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Mas, nenhum jogo no sábado às 16h, o horário nobre na Série B. Em contrapartida, o Vasco jogará cinco vezes em casa, e salvo engano quatro neste horário, que é muito bom para atrair público ao estádio”, ressaltou o vice-presidente do Bahia. “Fato é que diante deste cenário que se desenhou, qualquer ação que se adote e não seja 100% favorável ao clube, na leitura das pessoas passará a ser vista como forma de retaliação”, completou.
Teste rápido da zika ainda não tem custo definido e dependerá da 'quantidade'
O custo do teste rápido para zika vírus ainda não teve custo definido pela Bahiafarma. De acordo com o diretor-geral da empresa pública, Ronaldo Dias, o custo será fixado pelo Ministério da Saúde. “Na verdade o custo desse produto está muito relacionado à quantidade que vai ser utilizada. Nós não sabemos, e aí como o secretário Fábio falou, o uso desse produto é totalmente novo. Não se existia uma ferramenta epidemiológica para inquéritos até ontem. Então a utilização dele pode variar de 100 reações a milhões de reações. É difícil mensurar custos nesse momento. Nós estamos trabalhando para que ele tenha o menor custo possível, para ampliar ao máximo o acesso da população nesse momento”, explica. O processo de desenvolvimento da técnica durou cerca de dez meses entre a assinatura do acordo com a empresa sul–coreana Genbody Inc., que transferiu a tecnologia, e a aprovação do registro pela Anvisa. “O processo se iniciou em agosto do ano passado, com a assinatura do protocolo, porém o desenvolvimento do produto se desenvolveu de setembro até janeiro, e nós começamos a fazer escalonamento dos lotes piloto, para registro do produto, o dossiê foi submetido à Anvisa em fevereiro, e tivemos o registro ontem contemplado”, detalhou Dias. Fonte:Bahia Noticias
OMS e ONU não têm recursos para lidar com o avanço do zika
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU) não têm dinheiro para implementar o plano desenhado para frear o zika vírus. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, pelas entidades, foram levantados apenas cerca de US$ 5,7 milhões para enfrentar o vírus – pouco mais de 10% dos US$ 53,3 milhões solicitados.
Aos governos, as entidades haviam pedido doações e contribuições no valor de US$ 17,7 milhões, mas receberam apenas US$ 2,3 milhões até agora. Outras organizações também sofrem com a falta de fundos para combater o vírus.
A Organização Pan-americana de Saúde (Opas) havia feito um apelo por US$ 8,1 milhões, mas recebeu apenas US$ 1,6 milhão para ações na região mais afetada pela doença. A AmeriCares, outro parceiro da ONU, solicitou US$ 4,1 milhões e recebeu apenas US$ 40.000.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, na sigla em inglês) solicitou US$ 9,6 milhões e foi praticamente ignorado, recebendo apenas US$ 250.000. Até mesmo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês) está desfalcado. Dos US$ 13,8 milhões pedidos, a entidade recebeu somente US$ 1,7 milhão.
Segundo a OMS, um novo plano será lançado em julho para lidar com o que a entidade chama de “proliferação” cada vez maior da doença. Para a agência, o zika vai continuar ganhando novos territórios.
Declarada como uma emergência internacional de saúde pública, o vírus obrigou a OMS a se mobilizar para tentar conter a doença, já espalhada por 60 países. Cientistas e até atletas já alertaram sobre os riscos dos Jogos Olímpicos do Rio, mas a organização afirmou que não existe chance de um adiamento do evento.
(Com Estadão Conteúdo)
Aos governos, as entidades haviam pedido doações e contribuições no valor de US$ 17,7 milhões, mas receberam apenas US$ 2,3 milhões até agora. Outras organizações também sofrem com a falta de fundos para combater o vírus.
A Organização Pan-americana de Saúde (Opas) havia feito um apelo por US$ 8,1 milhões, mas recebeu apenas US$ 1,6 milhão para ações na região mais afetada pela doença. A AmeriCares, outro parceiro da ONU, solicitou US$ 4,1 milhões e recebeu apenas US$ 40.000.
O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA, na sigla em inglês) solicitou US$ 9,6 milhões e foi praticamente ignorado, recebendo apenas US$ 250.000. Até mesmo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês) está desfalcado. Dos US$ 13,8 milhões pedidos, a entidade recebeu somente US$ 1,7 milhão.
Segundo a OMS, um novo plano será lançado em julho para lidar com o que a entidade chama de “proliferação” cada vez maior da doença. Para a agência, o zika vai continuar ganhando novos territórios.
Declarada como uma emergência internacional de saúde pública, o vírus obrigou a OMS a se mobilizar para tentar conter a doença, já espalhada por 60 países. Cientistas e até atletas já alertaram sobre os riscos dos Jogos Olímpicos do Rio, mas a organização afirmou que não existe chance de um adiamento do evento.
(Com Estadão Conteúdo)
Lula sabia que mensalão era propina, diz Corrêa em delação
A delação premiada de Pedro Corrêa confirma a tese sustentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato de que os escândalos da Petrobras e do mensalão tiveram como origem uma sistemática única de corrupção para compra de apoio político para manutenção do poder com a participação direta do ex-presidente Lula. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
"Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição, mas sim propina arrecadada junto aos órgãos governamentais para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do Executivo no Congresso Nacional", disse Corrêa.
O trecho é parte do "Anexo 4" da delação de premiada de Corrêa, com o resumo do tema tratado sobre "suposto envolvimento de Lula nos esquemas de corrupção". Nele, há um item específico sobre o mensalão. Após revelação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descobriu-se que o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, comandava a compra de parlamentares da base aliada em troca de apoio político.
Pedro Corrêa relata reuniões em que participava do Conselho Político criado pelo ex-presidente, "nas quais sempre estavam presentes o presidente Lula, o ministro José Dirceu, o ministro Antônio Palocci e, depois, o ministro Aldo Rebello e os presidente dos partidos base aliada". Segundo o delator, que foi presidente do PP, nesses encontros "se discutiam os assuntos que seriam tratados no Congresso Nacional e as dificuldades de vários parlamentares dos partidos presentes". "Muitas dessas dificuldades tratadas estavam umbilicalmente ligadas com o petrolão, por aquele tempo já havia arrecadação dentro das empresas e órgãos públicos, sobretudo dentro da Petrobras", relata Corrêa.
Conforme revelou VEJA nesta semana, segundo Corrêa, o ex-presidente gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção na Petrobras - da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e partidos. Trata-se do relato mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
Renan e PC Farias - Pedro Corrêa (PP-PE) também afirmou em sua delação premiada que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez "campanhas eleitorais com recursos arrecadados por PC Farias" - em referência a Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor (PTC-AL).
"Renan fez suas campanhas com o dinheiro arrecadado por PC Farias", registra o Anexo 51, um resumo da delação de Corrêa fechada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre Renan Calheiros. O presidente do Senado é investigado por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
A acusação de Corrêa remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversário do ex-presidente, Renan, já deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara. Durante o escândalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar "um governo paralelo" no Palácio do Planalto.
Corrêa afirmou que em todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele, em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.
Segundo VEJA revelou, Corrêa relata em seu acordo de colaboração que Lula determinou que PMDB e PP compartilhassem a propina oriunda de contratos da diretoria de Abastecimento da Petrobras. O delator exemplifica o acerto com os peemedebistas ao relatar uma reunião entre os ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa, de Abastecimento, e Nestor Cerveró, da área Internacional, os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá (PMDB-RR), Jader Barbalho (PMDB-PA), o atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o lobista Jorge Luz, apontado como um dos operadores do PMDB no petrolão.
No encontro, à época das eleições de 2006, os caciques do partido cobraram 18 milhões de dólares para apoiar a permanência de Costa e Cerveró na cúpula da Petrobras; acabaram recebendo 6 milhões de de dólares.
A acusação de Corrêa remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversários, Renan, já deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara. Durante o escândalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar "um governo paralelo" no Palácio do Planalto.
Corrêa afirmou que em todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele, em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.Fonte:Veja
"Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição, mas sim propina arrecadada junto aos órgãos governamentais para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do Executivo no Congresso Nacional", disse Corrêa.
O trecho é parte do "Anexo 4" da delação de premiada de Corrêa, com o resumo do tema tratado sobre "suposto envolvimento de Lula nos esquemas de corrupção". Nele, há um item específico sobre o mensalão. Após revelação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descobriu-se que o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, comandava a compra de parlamentares da base aliada em troca de apoio político.
Pedro Corrêa relata reuniões em que participava do Conselho Político criado pelo ex-presidente, "nas quais sempre estavam presentes o presidente Lula, o ministro José Dirceu, o ministro Antônio Palocci e, depois, o ministro Aldo Rebello e os presidente dos partidos base aliada". Segundo o delator, que foi presidente do PP, nesses encontros "se discutiam os assuntos que seriam tratados no Congresso Nacional e as dificuldades de vários parlamentares dos partidos presentes". "Muitas dessas dificuldades tratadas estavam umbilicalmente ligadas com o petrolão, por aquele tempo já havia arrecadação dentro das empresas e órgãos públicos, sobretudo dentro da Petrobras", relata Corrêa.
Conforme revelou VEJA nesta semana, segundo Corrêa, o ex-presidente gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção na Petrobras - da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e partidos. Trata-se do relato mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
Renan e PC Farias - Pedro Corrêa (PP-PE) também afirmou em sua delação premiada que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez "campanhas eleitorais com recursos arrecadados por PC Farias" - em referência a Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor (PTC-AL).
"Renan fez suas campanhas com o dinheiro arrecadado por PC Farias", registra o Anexo 51, um resumo da delação de Corrêa fechada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre Renan Calheiros. O presidente do Senado é investigado por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
A acusação de Corrêa remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversário do ex-presidente, Renan, já deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara. Durante o escândalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar "um governo paralelo" no Palácio do Planalto.
Corrêa afirmou que em todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele, em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.
Segundo VEJA revelou, Corrêa relata em seu acordo de colaboração que Lula determinou que PMDB e PP compartilhassem a propina oriunda de contratos da diretoria de Abastecimento da Petrobras. O delator exemplifica o acerto com os peemedebistas ao relatar uma reunião entre os ex-diretores da estatal Paulo Roberto Costa, de Abastecimento, e Nestor Cerveró, da área Internacional, os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá (PMDB-RR), Jader Barbalho (PMDB-PA), o atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o lobista Jorge Luz, apontado como um dos operadores do PMDB no petrolão.
No encontro, à época das eleições de 2006, os caciques do partido cobraram 18 milhões de dólares para apoiar a permanência de Costa e Cerveró na cúpula da Petrobras; acabaram recebendo 6 milhões de de dólares.
A acusação de Corrêa remonta à década de 1990. PC foi tesoureiro da campanha presidencial de Collor, em 1989, e pivô do impeachment, em 1992. Anteriormente adversários, Renan, já deputado federal, foi primeiro líder do governo Collor na Câmara. Durante o escândalo que resultou no impeachment, Renan acusou PC de comandar "um governo paralelo" no Palácio do Planalto.
Corrêa afirmou que em todos eles recebeu propina de empresários beneficiados por indicados por ele, em cargos estatais, por contratos públicos. No caso do elo entre Renan e PC, o ex-deputado diz que conhecia o ex-tesoureiro desde a infância.Fonte:Veja
Filho de Lula investigado na Zelotes recebeu R$ 10 milhões, não apenas R$ 2,5 milhões
Epa! A Operação Zelotes descobriu, informa a “Coluna do Estado”, no Estadão, que Luís Cláudio, o filho de Lula que é dono da LFT Marketing Esportivo, não embolsou apenas R$ 2,5 milhões do escritório Marcondes & Mautoni. Não! Isso é café pequeno. O rapaz levou quase R$ 4 milhões dessa empresa de lobby, acusada de comprar medidas provisórias durante o governo Lula. Mas calma!
Ao todo, a LFT, de que o rapaz é dono e da qual é o único funcionário, embolsou R$ 10 milhões. É um gênio da consultoria! O único trabalho conhecido desse portento é justamente o que teria feito para o Marcondes & Mautoni. A Polícia Federal descobriu tratar-se de uma cópia da Internet. Luís Cláudio é o copia-cola mais caro do país.
Que beleza!
Nada como um pai socialista para que os filhos se tornem empreendedores notáveis, não é mesmo? Já fiz esta observação aqui, mas vale repeti-la: quando FHC chegou ao poder, seus netos eram herdeiros de um dos maiores bancos do país: o Nacional. Quando FHC saiu da Presidência, esses mesmos netos eram uns sem-banco. O Nacional quebrou. E não teve socorro oficial. E não tinha de ter mesmo, ora!
Quando Lula chegou ao poder, Fábio Luiz da Silva, o seu mais velho, era monitor de jardim zoológico. Dois anos depois, estava rico, no comando da Gamecorp, de que a Oi (à época, Telemar) se tornou sócia. Não sei o que fazia Luiz Cláudio. Talvez fosse apenas estudante. Hoje, já é também um milionário.
Sobre Lulinha, certa feita, afirmou o pai: “É o Ronaldinho dos negócios”. À época, Ronaldinho era… Ronaldinho!!! Modéstia do Apedeuta. Estamos diante de uma família de craques. Numa conta, assim, de padaria, podemos lembrar os sucessos financeiros da família Lula da Silva: o patriarca levou R$ 27 milhões por supostas palestras; cada um dos filhos, por sua vez, teve um aporte de R$ 10 milhões: foi a grana que a Telemar botou na Gamecorp e também o valor recebido por Luís Cláudio. Nesses três itens, estamos falando de R$ 47 milhões.
Com Lula, a classe operária pode não ter chegado ao paraíso, para lembrar o nome de um filme, mas é inegável que ele e sua família chegaram, não é mesmo?
Luís Cláudio e seu pai são investigados na Operação Zelotes, que só não é o escândalo dos escândalos porque nenhuma ocorrência consegue tirar essa condição do petrolão. É essa gente de moral ilibada que está lutando desesperadamente para voltar ao poder.
A Zelotes investiga o pagamento de propinas na compra de medidas provisórias, a venda de decisões do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e o eventual pagamento de propina no contrato para a compra dos caças Gripen, de fabricação sueca.
Dá para entender o desespero do PT ao ser apeado do poder. E também dá para entender o amor que essa gente tem pelo estado. Imaginem se todo brasileiro prosperasse na velocidade em que prosperam os Lula da Silva. O Brasil seria a maior economia do mundo.Fonte:Veja
Ao todo, a LFT, de que o rapaz é dono e da qual é o único funcionário, embolsou R$ 10 milhões. É um gênio da consultoria! O único trabalho conhecido desse portento é justamente o que teria feito para o Marcondes & Mautoni. A Polícia Federal descobriu tratar-se de uma cópia da Internet. Luís Cláudio é o copia-cola mais caro do país.
Que beleza!
Nada como um pai socialista para que os filhos se tornem empreendedores notáveis, não é mesmo? Já fiz esta observação aqui, mas vale repeti-la: quando FHC chegou ao poder, seus netos eram herdeiros de um dos maiores bancos do país: o Nacional. Quando FHC saiu da Presidência, esses mesmos netos eram uns sem-banco. O Nacional quebrou. E não teve socorro oficial. E não tinha de ter mesmo, ora!
Quando Lula chegou ao poder, Fábio Luiz da Silva, o seu mais velho, era monitor de jardim zoológico. Dois anos depois, estava rico, no comando da Gamecorp, de que a Oi (à época, Telemar) se tornou sócia. Não sei o que fazia Luiz Cláudio. Talvez fosse apenas estudante. Hoje, já é também um milionário.
Sobre Lulinha, certa feita, afirmou o pai: “É o Ronaldinho dos negócios”. À época, Ronaldinho era… Ronaldinho!!! Modéstia do Apedeuta. Estamos diante de uma família de craques. Numa conta, assim, de padaria, podemos lembrar os sucessos financeiros da família Lula da Silva: o patriarca levou R$ 27 milhões por supostas palestras; cada um dos filhos, por sua vez, teve um aporte de R$ 10 milhões: foi a grana que a Telemar botou na Gamecorp e também o valor recebido por Luís Cláudio. Nesses três itens, estamos falando de R$ 47 milhões.
Com Lula, a classe operária pode não ter chegado ao paraíso, para lembrar o nome de um filme, mas é inegável que ele e sua família chegaram, não é mesmo?
Luís Cláudio e seu pai são investigados na Operação Zelotes, que só não é o escândalo dos escândalos porque nenhuma ocorrência consegue tirar essa condição do petrolão. É essa gente de moral ilibada que está lutando desesperadamente para voltar ao poder.
A Zelotes investiga o pagamento de propinas na compra de medidas provisórias, a venda de decisões do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e o eventual pagamento de propina no contrato para a compra dos caças Gripen, de fabricação sueca.
Dá para entender o desespero do PT ao ser apeado do poder. E também dá para entender o amor que essa gente tem pelo estado. Imaginem se todo brasileiro prosperasse na velocidade em que prosperam os Lula da Silva. O Brasil seria a maior economia do mundo.Fonte:Veja
Desemprego sobe a 11,2% e atinge 11,4 milhões de trabalhadores
A taxa de desemprego no Brasil atingiu 11,2% no trimestre encerrado em abril, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Essa taxa equivale a 11,4 milhões de trabalhadores sem emprego.
Esse é o patamar mais alto já atingido pela Pnad Contínua, que começou a ser apurada em 2012. No trimestre encerrado em março, a taxa havia atingido 10,9%. No trimestre encerrado em abril de 2015, a taxa de desemprego havia sido de 8%.
O número de 11,41 milhões de desempregados é 42,1% maior que o de um ano atrás. Isso significa que, em doze meses, 3,38 milhões de pessoas passaram a procurar emprego, número igualmente recorde. No trimestre encerrado em março, havia 11,08 milhões de desempregados.
O IBGE informou ainda que a rendimento médio da população ocupada recuou 3,3% na comparação com o mesmo período de 2015. Com o recuo, a renda média passou a 1.962 reais.
Apenas em abril, o país fechou 62.844 vagas formais de trabalho. Esse declínio levou a perda líquida de vagas (saldo entre contratações e demissões) a 378.481 postos de trabalho na série com ajustes, segundo dados do Ministério do Trabalho.
(Com Reuters)
Esse é o patamar mais alto já atingido pela Pnad Contínua, que começou a ser apurada em 2012. No trimestre encerrado em março, a taxa havia atingido 10,9%. No trimestre encerrado em abril de 2015, a taxa de desemprego havia sido de 8%.
O número de 11,41 milhões de desempregados é 42,1% maior que o de um ano atrás. Isso significa que, em doze meses, 3,38 milhões de pessoas passaram a procurar emprego, número igualmente recorde. No trimestre encerrado em março, havia 11,08 milhões de desempregados.
O IBGE informou ainda que a rendimento médio da população ocupada recuou 3,3% na comparação com o mesmo período de 2015. Com o recuo, a renda média passou a 1.962 reais.
Apenas em abril, o país fechou 62.844 vagas formais de trabalho. Esse declínio levou a perda líquida de vagas (saldo entre contratações e demissões) a 378.481 postos de trabalho na série com ajustes, segundo dados do Ministério do Trabalho.
(Com Reuters)
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Neusa denuncia cultura do estupro e silêncio do governo golpista
Em pronunciamento realizado nesta segunda-feira (30), na tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia, a deputada Neusa Cadore (PT) denunciou a cultura do estupro e lembrou os recentes casos de violência contra as mulheres. “É com muita indignação e perplexidade que venho a esta tribuna somar minha voz a das companheiras que estão nas ruas denunciando a violência contra as mulheres. O estupro coletivo praticado por 33 homens contra uma jovem no Rio de Janeiro, e outra em Bom Jesus (PI), vitimada por cinco homens, chocou o Brasil e o mundo esta semana”, denunciou a petista.
Neusa disse que o estupro, assim como qualquer outro tipo de violência contra a mulher, não tem justificativa, tem consequências graves. “É um crime que humilha, constrange, viola, dilacera, compromete a intimidade, a saúde física, mental e emocional das mulheres, sofrimento que lhes acompanha pelo resto das suas vidas”, afirmou Neusa.
Para a deputada, o que aconteceu essa semana não é um caso isolado. É fruto da cultura do estupro cujas raízes estão fincadas na nossa sociedade patriarcal, machista e misógina. “A cultura do estupro tenta impor que a mulher é culpada e que o "agressor" tem algum tipo de patologia, o que não é verdade. Sabemos que a maior parte desses crimes ocorrem pelos homens considerados "normais", que também julgam normal tal comportamento. Afinal, a sociedade ainda tolera a objetificação do corpo da mulher, julga pela roupa e pelo comportamento como se isso justificasse tal conduta. Mas sabemos que por detrás disso está a busca pela manutenção da relação de poder na qual o homem tentar manter a mulher em um estado de medo permanente”, reafirmou Neusa.
No Brasil a cada 11 minutos acontece um estupro, de acordo com o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2014, ano em que foram registradas 47,6 mil vítimas desse crime. Na Bahia, foram 2.549 ocorrências desse tipo e somente nos três primeiros meses de 2016, já foram registrados 576 casos.
“A cultura machista também dificulta o acolhimento das vítimas e a impunidade vai fazendo crescer o vergonhoso índice”, reconheceu a parlamentar. Neusa criticou a extinção do Ministério de Política para as Mulheres e o silêncio do governo golpista de Michel Temer, cujo Ministro de Educação recebeu o ator Alexandre Frota estuprador confesso.
Ascom Neusa Cadore
Neusa disse que o estupro, assim como qualquer outro tipo de violência contra a mulher, não tem justificativa, tem consequências graves. “É um crime que humilha, constrange, viola, dilacera, compromete a intimidade, a saúde física, mental e emocional das mulheres, sofrimento que lhes acompanha pelo resto das suas vidas”, afirmou Neusa.
Para a deputada, o que aconteceu essa semana não é um caso isolado. É fruto da cultura do estupro cujas raízes estão fincadas na nossa sociedade patriarcal, machista e misógina. “A cultura do estupro tenta impor que a mulher é culpada e que o "agressor" tem algum tipo de patologia, o que não é verdade. Sabemos que a maior parte desses crimes ocorrem pelos homens considerados "normais", que também julgam normal tal comportamento. Afinal, a sociedade ainda tolera a objetificação do corpo da mulher, julga pela roupa e pelo comportamento como se isso justificasse tal conduta. Mas sabemos que por detrás disso está a busca pela manutenção da relação de poder na qual o homem tentar manter a mulher em um estado de medo permanente”, reafirmou Neusa.
No Brasil a cada 11 minutos acontece um estupro, de acordo com o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2014, ano em que foram registradas 47,6 mil vítimas desse crime. Na Bahia, foram 2.549 ocorrências desse tipo e somente nos três primeiros meses de 2016, já foram registrados 576 casos.
“A cultura machista também dificulta o acolhimento das vítimas e a impunidade vai fazendo crescer o vergonhoso índice”, reconheceu a parlamentar. Neusa criticou a extinção do Ministério de Política para as Mulheres e o silêncio do governo golpista de Michel Temer, cujo Ministro de Educação recebeu o ator Alexandre Frota estuprador confesso.
Ascom Neusa Cadore
'Brasil está derretendo', diz presidente da OAB sobre cenário político e econômico do país
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Carlos Lamachia, afirmou nesta segunda-feira (30) que o “Brasil está derretendo” econômica e politicamente e cobrou celeridade no julgamento dos processos de investigados na Operação Lava Jato. “A sociedade quer saber quem são os culpados, os inocentes, quem têm seus nomes levianamente levantados. Precisamos sair dessa agenda negativa que estamos vivemos.
O Brasil precisa assumir um novo patamar ético”, disse. O mandatário também negou haver divisão dentro da entidade sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. “OAB teve uma decisão democrática. Todas as seccionais foram consultadas e tivemos uma decisão quase unânime. Das 27 unidades da federação, 26 votaram a favor do processo”, declarou o presidente da instituição, que chegou a protocolar na Câmara dos Deputados outro pedido de afastamento da petista.
Queremos o melhor para o Brasil seja o governo que for. Apostamos e torcemos para que o governo Temer dê certo. Lamachia disse, ainda, ver “com muita preocupação” os áudios envolvendo o ministro da Transparência, Fabrício Silveira, em que ele faz críticas à Operação Lava Jato (veja aqui). “Nós entendemos, e dizemos isso desde o início do governo Temer, que pessoas investigadas não deveriam participar do governo e mantemos esse entendimento”, posicionou-se.
O Brasil precisa assumir um novo patamar ético”, disse. O mandatário também negou haver divisão dentro da entidade sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. “OAB teve uma decisão democrática. Todas as seccionais foram consultadas e tivemos uma decisão quase unânime. Das 27 unidades da federação, 26 votaram a favor do processo”, declarou o presidente da instituição, que chegou a protocolar na Câmara dos Deputados outro pedido de afastamento da petista.
Queremos o melhor para o Brasil seja o governo que for. Apostamos e torcemos para que o governo Temer dê certo. Lamachia disse, ainda, ver “com muita preocupação” os áudios envolvendo o ministro da Transparência, Fabrício Silveira, em que ele faz críticas à Operação Lava Jato (veja aqui). “Nós entendemos, e dizemos isso desde o início do governo Temer, que pessoas investigadas não deveriam participar do governo e mantemos esse entendimento”, posicionou-se.
Preso, ex-presidente do PSDB-MG foi elogiado pelo filho na votação do impeachment
Preso nesta segunda-feira (30) por suspeita de desviar recursos para a construção do Centro Internacional de Educação, Capacitação e Pesquisa Aplicada em Águas (Hidroex), o ex-presidente do PSDB de Minas Gerais, Nárcio Rodrigues (leia aqui), foi classificado como modelo de “decência e honestidade” pelo filho, o deputado federal Caio Nárcio (PSDB-MG).
A declaração foi dada durante discurso em que deu voto ao favorável ao impeachment, durante apreciação do processo na Câmara dos Deputados, no último dia 17 de abril. “Por um Brasil onde meu pai e meu avô diziam que decência e honestidade não era possibilidade, era obrigação. Por um Brasil onde os brasileiros tenham decência e honestidade. Por Minas, pelo Brasil.
Verás que um filho teu não foge à luta”, disse em um efusivo discurso. De Minas Gerais veio também a deputada federal Raquel Muniz (PSB), que aproveitou o voto pelo impeachment de Dilma para elogiar o marido, Ruy Muniz, prefeito de Montes Claros (MG), ao dizer que ele "mostra que o Brasil tem jeito". No dia seguinte, ele foi preso pela PF, por suspeita de participação em um esquema de fraudes na Saúde.
A declaração foi dada durante discurso em que deu voto ao favorável ao impeachment, durante apreciação do processo na Câmara dos Deputados, no último dia 17 de abril. “Por um Brasil onde meu pai e meu avô diziam que decência e honestidade não era possibilidade, era obrigação. Por um Brasil onde os brasileiros tenham decência e honestidade. Por Minas, pelo Brasil.
Verás que um filho teu não foge à luta”, disse em um efusivo discurso. De Minas Gerais veio também a deputada federal Raquel Muniz (PSB), que aproveitou o voto pelo impeachment de Dilma para elogiar o marido, Ruy Muniz, prefeito de Montes Claros (MG), ao dizer que ele "mostra que o Brasil tem jeito". No dia seguinte, ele foi preso pela PF, por suspeita de participação em um esquema de fraudes na Saúde.
Brasil tem 'pior governo do mundo', segundo relatório de competitividade
O relatório anual do Centro Mundial da Competitividade (CMC) divulgado nesta segunda-feira evidenciou as dificuldades que a América Latina enfrenta para avançar nesse tema. O documento expressou uma preocupação especial com o Brasil, que ocupa um dos últimos lugares no ranking de países mais competitivos. O levantamento divulgado nesta segunda considerou dados de 2015, quando o país ainda era comandado pela agora presidente afastada Dilma Rousseff.
Dos 61 países que estão na classificação, liderada por Hong Kong, o Chile é o único país latino-americano que está entre os primeiros 40 colocados, em 36º - uma posição abaixo da que havia conseguido no ano passado. Os outros seis países da região mencionados no documento estão nas últimas vinte posições.
O segundo país latino-americano mais bem colocado é o México, em 45º, seguido de Colômbia (51º), Peru (54º) e Argentina (55º). O Brasil, que perdeu um posto em relação ao ano passado, aparece em 57º, e a Venezuela fecha a lista, em 61º.
"O Brasil tem neste ano o pior governo do mundo, pior que o da Venezuela, que o da Mongólia ou da Ucrânia", afirmou à agência EFE o diretor do CMC, Arturo Bris, em referência à avaliação feita no relatório sobre a eficiência dos governos.
Nesse indicador, especificou Bris, o Brasil está no último lugar entre todos os países. O país apareceu no 58º posto em 2014, passou ao 60º em 2015 e agora está em 61º, que é o último.
"O Brasil está na lanterna em transparência, burocracia, corrupção, em barreiras à entrada de capitais, à criação de empresas, pelo número de dias para criar uma empresa. É um desastre institucional", criticou o responsável pelo CMC.
Bris afirmou que o caso do Brasil mostra que o crescimento econômico "não é condição suficiente para a competitividade". "É possível crescer, mas se o governo não faz seu trabalho, que é ter uma boa regulação e ser transparente, então o país fracassa", ressaltou.
Prejuízo de gerações - O Brasil levará "gerações" para se recuperar, previu Bris, ao detalhar que, além dos problemas relacionados com suas instituições, enfrenta um déficit de infraestruturas físicas e carências graves em educação e serviços de saúde.
De acordo com análise que acompanha o ranking, os setores públicos dos países latino-americanos em geral são um "empecilho" para suas economias. Ainda segundo o relatório, a América Latina é uma região onde há carência das qualidades dos países que estão nas primeiras vinte posições: uma legislação favorável para os negócios e os investimentos, infraestruturas físicas e intangíveis (educação e sistemas de saúde) e instituições inclusivas.
"Atualmente, nenhuma das economias latino-americanas está perto de possuir essas qualidades da maneira necessária para progredir no ranking", comentou Bris.
(Com EFE)
Dos 61 países que estão na classificação, liderada por Hong Kong, o Chile é o único país latino-americano que está entre os primeiros 40 colocados, em 36º - uma posição abaixo da que havia conseguido no ano passado. Os outros seis países da região mencionados no documento estão nas últimas vinte posições.
O segundo país latino-americano mais bem colocado é o México, em 45º, seguido de Colômbia (51º), Peru (54º) e Argentina (55º). O Brasil, que perdeu um posto em relação ao ano passado, aparece em 57º, e a Venezuela fecha a lista, em 61º.
"O Brasil tem neste ano o pior governo do mundo, pior que o da Venezuela, que o da Mongólia ou da Ucrânia", afirmou à agência EFE o diretor do CMC, Arturo Bris, em referência à avaliação feita no relatório sobre a eficiência dos governos.
Nesse indicador, especificou Bris, o Brasil está no último lugar entre todos os países. O país apareceu no 58º posto em 2014, passou ao 60º em 2015 e agora está em 61º, que é o último.
"O Brasil está na lanterna em transparência, burocracia, corrupção, em barreiras à entrada de capitais, à criação de empresas, pelo número de dias para criar uma empresa. É um desastre institucional", criticou o responsável pelo CMC.
Bris afirmou que o caso do Brasil mostra que o crescimento econômico "não é condição suficiente para a competitividade". "É possível crescer, mas se o governo não faz seu trabalho, que é ter uma boa regulação e ser transparente, então o país fracassa", ressaltou.
Prejuízo de gerações - O Brasil levará "gerações" para se recuperar, previu Bris, ao detalhar que, além dos problemas relacionados com suas instituições, enfrenta um déficit de infraestruturas físicas e carências graves em educação e serviços de saúde.
De acordo com análise que acompanha o ranking, os setores públicos dos países latino-americanos em geral são um "empecilho" para suas economias. Ainda segundo o relatório, a América Latina é uma região onde há carência das qualidades dos países que estão nas primeiras vinte posições: uma legislação favorável para os negócios e os investimentos, infraestruturas físicas e intangíveis (educação e sistemas de saúde) e instituições inclusivas.
"Atualmente, nenhuma das economias latino-americanas está perto de possuir essas qualidades da maneira necessária para progredir no ranking", comentou Bris.
(Com EFE)
Relator no Conselho de Ética decide pedir a cassação de Cunha
Ignorando a pressão de aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Marcos Rogério (DEM-RO) vai pedir a cassação do mandato do presidente afastado da Câmara dos Deputados. A decisão consta em relatório final do processo por quebra de decoro contra Cunha no Conselho de Ética. O documento será protocolado nesta terça-feira.
Conforme o site de VEJA apurou, Rogério vai se amparar em artigo do Código de Ética que determina que são procedimentos puníveis com a perda do mandato omitir intencionalmente informação relevante ou prestar informação falsa em declarações relativas aos dados do Imposto de Renda.
Em depoimento prestado à CPI da Petrobras em março do ano passado, Cunha negou ter contas fora do país. Disse ele: "Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu imposto de renda". O Ministério Público da Suíça, no entanto, comprovou a existência dessas contas que, para a força-tarefa da Operação Lava Jato, serviriam como um caminho para mascarar o recebimento de propina no petrolão.
No mesmo depoimento à CPI, Cunha afirmou ainda que não recebeu "qualquer vantagem ilícita ou qualquer vantagem com relação a qualquer natureza vinda desse processo". Um ano depois, ele virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro após denúncia do Ministério Público apontar que ele teria recebido pelo menos 5 milhões de dólares em propina retirada do contrato de um navio-sonda afretado pela Petrobras.
Em andamento no Conselho de Ética há quase sete meses, o processo contra Cunha é o mais longo da história da Casa e sofreu uma série de obstruções ao longo do caminho. A última delas foi dada na semana passada, quando o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), determinou que não poderiam ser usadas no relatório final as denúncias de que Cunha recebeu propina, conforme disseram testemunhas à Procuradoria-Geral da República e também pessoalmente no conselho.
O presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), estuda recorrer da decisão com uma ação no STF. A medida daria ainda mais respaldo ao relatório pela perda de mandato, já que o relator decidiu acatar a determinação e incluiu em seu parecer apenas a denúncia sobre a omissão das contas. Ao longo do relatório, no entanto, deve ser mencionado todo o material colhido pelo conselho - que traz à luz o envolvimento do peemedebista no escândalo que sangrou os cofres da Petrobras.
Nos bastidores, o placar é apertado e ainda incerto: aliados de Cunha calculam um resultado contra a cassação por 11 votos a 9. Já adversários do peemedebista acreditam que o resultado ficará em 10 a 10, e, dessa forma, o presidente José Carlos Araújo daria o voto de minerva pela perda do mandato.
Aliados de Cunha tentaram um acordo para evitar a punição máxima ao peemedebista, que o deixaria inelegível por oito anos. Eles apelam ao sentimento de "gratidão" por ter instaurado o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e pedem por uma medida intermediária, como a perda da presidência e a suspensão do mandato.
A previsão é a de que o relatório do deputado Marcos Rogério seja lido nesta quarta-feira e votado na próxima semana. É esperada uma série de recursos de Cunha na Comissão de Constituição e Justiça e também no Supremo Tribunal Federal. A decisão definitiva será dada em plenário, quando todos os parlamentares vão analisar, em voto aberto, o futuro político de um dos principais caciques do PMDB.
Conforme o site de VEJA apurou, Rogério vai se amparar em artigo do Código de Ética que determina que são procedimentos puníveis com a perda do mandato omitir intencionalmente informação relevante ou prestar informação falsa em declarações relativas aos dados do Imposto de Renda.
Em depoimento prestado à CPI da Petrobras em março do ano passado, Cunha negou ter contas fora do país. Disse ele: "Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu imposto de renda". O Ministério Público da Suíça, no entanto, comprovou a existência dessas contas que, para a força-tarefa da Operação Lava Jato, serviriam como um caminho para mascarar o recebimento de propina no petrolão.
No mesmo depoimento à CPI, Cunha afirmou ainda que não recebeu "qualquer vantagem ilícita ou qualquer vantagem com relação a qualquer natureza vinda desse processo". Um ano depois, ele virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro após denúncia do Ministério Público apontar que ele teria recebido pelo menos 5 milhões de dólares em propina retirada do contrato de um navio-sonda afretado pela Petrobras.
Em andamento no Conselho de Ética há quase sete meses, o processo contra Cunha é o mais longo da história da Casa e sofreu uma série de obstruções ao longo do caminho. A última delas foi dada na semana passada, quando o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), determinou que não poderiam ser usadas no relatório final as denúncias de que Cunha recebeu propina, conforme disseram testemunhas à Procuradoria-Geral da República e também pessoalmente no conselho.
O presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), estuda recorrer da decisão com uma ação no STF. A medida daria ainda mais respaldo ao relatório pela perda de mandato, já que o relator decidiu acatar a determinação e incluiu em seu parecer apenas a denúncia sobre a omissão das contas. Ao longo do relatório, no entanto, deve ser mencionado todo o material colhido pelo conselho - que traz à luz o envolvimento do peemedebista no escândalo que sangrou os cofres da Petrobras.
Nos bastidores, o placar é apertado e ainda incerto: aliados de Cunha calculam um resultado contra a cassação por 11 votos a 9. Já adversários do peemedebista acreditam que o resultado ficará em 10 a 10, e, dessa forma, o presidente José Carlos Araújo daria o voto de minerva pela perda do mandato.
Aliados de Cunha tentaram um acordo para evitar a punição máxima ao peemedebista, que o deixaria inelegível por oito anos. Eles apelam ao sentimento de "gratidão" por ter instaurado o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e pedem por uma medida intermediária, como a perda da presidência e a suspensão do mandato.
A previsão é a de que o relatório do deputado Marcos Rogério seja lido nesta quarta-feira e votado na próxima semana. É esperada uma série de recursos de Cunha na Comissão de Constituição e Justiça e também no Supremo Tribunal Federal. A decisão definitiva será dada em plenário, quando todos os parlamentares vão analisar, em voto aberto, o futuro político de um dos principais caciques do PMDB.
Ex-deputado cita Geddel e Wagner como beneficiários em esquemas de propina
Arrolado no processo resultante da Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) afirmou, em delação premiada, que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner teriam sido beneficiários do esquema de desvio de recursos de empresas estatais.
De acordo com a revista Veja, Geddel teria indicado o ex-senador Delcídio do Amaral para uma diretoria da Petrobras durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de desviar recursos da petrolífera para o PMDB. Já Wagner teria negociado doações para a campanha de 2006 com empresas ligadas ao petróleo.
Na delação de Corrêa, ainda não homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, o ex-parlamentar detalha o funcionamento do esquema de desvio de recursos da Petrobras e de outras empresas estatais, que teria começado ainda no governo militar e se estendeu aos governos de Fernando Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma. À publicação, Geddel negou a indicação de Delcídio.
“Surpreende-me que esse ladrão decrépito tenha citado meu nome nesses fatos inverídicos. Não indiquei Delcídio. É mentira”, afirmou o peemedebista baiano. Além dos políticos baianos, são citados pelo parlamentar Aécio Neves (PSDB), Aldo Rebelo (PCdoB), Alfredo Nascimento (PR), Aloizio Mercadante, Alexandre Padilha, José Dirceu, José Guimarães, filiados ao PT, Jader Barbalho, Roseana Sarney e Valdir Raupp, do PMDB, e Paulo Maluf (PP). Fonte:Bahia Noticias
De acordo com a revista Veja, Geddel teria indicado o ex-senador Delcídio do Amaral para uma diretoria da Petrobras durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com o objetivo de desviar recursos da petrolífera para o PMDB. Já Wagner teria negociado doações para a campanha de 2006 com empresas ligadas ao petróleo.
Na delação de Corrêa, ainda não homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, o ex-parlamentar detalha o funcionamento do esquema de desvio de recursos da Petrobras e de outras empresas estatais, que teria começado ainda no governo militar e se estendeu aos governos de Fernando Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma. À publicação, Geddel negou a indicação de Delcídio.
“Surpreende-me que esse ladrão decrépito tenha citado meu nome nesses fatos inverídicos. Não indiquei Delcídio. É mentira”, afirmou o peemedebista baiano. Além dos políticos baianos, são citados pelo parlamentar Aécio Neves (PSDB), Aldo Rebelo (PCdoB), Alfredo Nascimento (PR), Aloizio Mercadante, Alexandre Padilha, José Dirceu, José Guimarães, filiados ao PT, Jader Barbalho, Roseana Sarney e Valdir Raupp, do PMDB, e Paulo Maluf (PP). Fonte:Bahia Noticias
A Operação Lava-Jato está sob risco? NÃO!!! Isso não passa de delírio!
O que Romero Jucá pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
O que o Renan Calheiros pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
O que José Sarney pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
O que Fabiano Silveira, ministro da Transparência, pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
Vamos subir de patamar: o que Michel Temer pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
E por que, então, se diz, se anuncia, se assevera e se tenta provar a existência de um grande complô contra a Lava-Jato?
Resposta: trata-se de uma espécie de alucinação coletiva, induzida pelo vazamento de gravações que só provam que Jucá, Renan, Sarney, Silveira ou Temer nada podem fazer contra a Lava-Jato!!!
A imprensa brasileira está contaminada por uma doença grave chamada SOC — Síndrome Olavo de Carvalho. Os acometidos dessa doença apontam conspirações as mais rocambolescas. E a prova maior de que estão em curso é não haver prova nenhuma.
A gente tem de se responsável nessas coisas. Se todas essas pessoas atuaram para atrapalhar a Lava-Jato, então cometeram tentativas — ou atos mesmo! — de obstrução da investigação e da Justiça. Se é assim, elas todas precisam ser denunciadas pelo Ministério Público, não? As que tiverem foro especial têm de ser levadas ao Supremo; as outras cairão justamente na Vara de Sergio Moro.
Bola no chão
Vamos botar a bola no chão. Isso tudo que se diz ser um complô contra a operação está em gravações feitas por Sergio Machado em que, nitidamente, ele induz os interlocutores, na base da amizade e do coleguismo, a lhe prestar solidariedade e a lhe oferecer ajuda — às vezes, sob ameaças nada sutis.
Imaginem se um dos interlocutores dissesse a Machado algo como: “Ora, fique tranquilo, quando Temer for presidente, eu falo com ele para a gente limpar a sua barra”. Cumpre indagar: tal fala seria um crime? Não! Temer teria necessariamente algo a ver com isso? Não! Afirmar que vai falar com o presidente é sinônimo de ter falado com o presidente? Não. Mas isso ainda é pouco.
Alguém conseguiria abafar a Lava-Jato sem a conivência de Rodrigo Janot?
Alguém conseguiria abafar a Lava-Jato sem a conivência do juiz Sergio Moro?
Alguém conseguiria abafar a Lava-Jato sem a conivência dos procuradores?
Alguém conseguiria abafar a Lava-Jato sem a conivência dos delegados da PF que estão na operação?
Essa conversa só está servindo para alimentar as teorias conspiratórias da extrema direita retoricamente hidrófoba, à moda Olavo de Carvalho, e da extrema esquerda brucutu, que agora estão unidas da crítica ao impeachment. Olavo, o guru do golpismo militar, virou ídolo dos comunas e dos petistas… É evidente que todos eles se merecem.
Qual é a origem dessa conversa?
Vamos chamar as coisas pelo nome? É claro que o senhor Sérgio Machado foi instruído pela Lava-Jato a gravar suas conversas para produzir provas. Havia e há, sim, na operação pessoas que temiam uma eventual tentativa do novo governo de interferir na investigação. Os vazamentos das conversas de Machado, com falas tão precisas e com endereço certo, são uma espécie de vacina contra o inexistente espírito interventor.
Qualquer um com um mínimo de conhecimento sabe que não há nem intenção de crime naqueles bate-papos. Nada! O procurador mais imaginoso não teria e não terá o que fazer com eles. A divulgação foi só um esforço adicional — e, a meu ver, desnecessária — para blindar a operação. Quem quer que tenha optado por isso cometeu um erro.
É evidente que isso lança uma sombra de suspeição sobre o novo governo, que se dá a partir do nada. Os petistas, claro!, estão embarcando na onda, como se isso lhes fosse favorável, o que também é falso. Serve apenas para jogar a política ainda mais no descrédito, para aumentar o clima de suspeição e retardar a estabilidade.
Sem dúvida, a Lava-Jato fica ainda mais forte, ainda mais intocável, ainda mais acima das vicissitudes. Só não pode ir para a estratosfera, onde se torne imune até às regras do jogo, não é mesmo?
Rodrigo Janot e os demais procuradores, em particular o sempre loquaz Deltan Dalagnol, estão obrigados a vir a público assegurar que ninguém está tentando meter a mão grande na operação — até porque não está. Essa ação preventiva de blindagem foi longe demais e lançou no mercado político uma ameaça que simplesmente inexiste.
Não é o triunfo da lei que queremos? Pois, então, que seja seguida. A tal SOC — Síndrome Olavo de Carvalho — é uma séria doença do espírito. Depois que acomete o sujeito, só vai embora com exorcismo…
Sai, capeta! Vamos tratar de coisas deste mundo!Fonte:Reinaldo Azevedo
Resposta: nada!
O que o Renan Calheiros pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
O que José Sarney pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
O que Fabiano Silveira, ministro da Transparência, pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
Vamos subir de patamar: o que Michel Temer pode fazer contra a Lava-Jato?
Resposta: nada!
E por que, então, se diz, se anuncia, se assevera e se tenta provar a existência de um grande complô contra a Lava-Jato?
Resposta: trata-se de uma espécie de alucinação coletiva, induzida pelo vazamento de gravações que só provam que Jucá, Renan, Sarney, Silveira ou Temer nada podem fazer contra a Lava-Jato!!!
A imprensa brasileira está contaminada por uma doença grave chamada SOC — Síndrome Olavo de Carvalho. Os acometidos dessa doença apontam conspirações as mais rocambolescas. E a prova maior de que estão em curso é não haver prova nenhuma.
A gente tem de se responsável nessas coisas. Se todas essas pessoas atuaram para atrapalhar a Lava-Jato, então cometeram tentativas — ou atos mesmo! — de obstrução da investigação e da Justiça. Se é assim, elas todas precisam ser denunciadas pelo Ministério Público, não? As que tiverem foro especial têm de ser levadas ao Supremo; as outras cairão justamente na Vara de Sergio Moro.
Bola no chão
Vamos botar a bola no chão. Isso tudo que se diz ser um complô contra a operação está em gravações feitas por Sergio Machado em que, nitidamente, ele induz os interlocutores, na base da amizade e do coleguismo, a lhe prestar solidariedade e a lhe oferecer ajuda — às vezes, sob ameaças nada sutis.
Imaginem se um dos interlocutores dissesse a Machado algo como: “Ora, fique tranquilo, quando Temer for presidente, eu falo com ele para a gente limpar a sua barra”. Cumpre indagar: tal fala seria um crime? Não! Temer teria necessariamente algo a ver com isso? Não! Afirmar que vai falar com o presidente é sinônimo de ter falado com o presidente? Não. Mas isso ainda é pouco.
Alguém conseguiria abafar a Lava-Jato sem a conivência de Rodrigo Janot?
Alguém conseguiria abafar a Lava-Jato sem a conivência do juiz Sergio Moro?
Alguém conseguiria abafar a Lava-Jato sem a conivência dos procuradores?
Alguém conseguiria abafar a Lava-Jato sem a conivência dos delegados da PF que estão na operação?
Essa conversa só está servindo para alimentar as teorias conspiratórias da extrema direita retoricamente hidrófoba, à moda Olavo de Carvalho, e da extrema esquerda brucutu, que agora estão unidas da crítica ao impeachment. Olavo, o guru do golpismo militar, virou ídolo dos comunas e dos petistas… É evidente que todos eles se merecem.
Qual é a origem dessa conversa?
Vamos chamar as coisas pelo nome? É claro que o senhor Sérgio Machado foi instruído pela Lava-Jato a gravar suas conversas para produzir provas. Havia e há, sim, na operação pessoas que temiam uma eventual tentativa do novo governo de interferir na investigação. Os vazamentos das conversas de Machado, com falas tão precisas e com endereço certo, são uma espécie de vacina contra o inexistente espírito interventor.
Qualquer um com um mínimo de conhecimento sabe que não há nem intenção de crime naqueles bate-papos. Nada! O procurador mais imaginoso não teria e não terá o que fazer com eles. A divulgação foi só um esforço adicional — e, a meu ver, desnecessária — para blindar a operação. Quem quer que tenha optado por isso cometeu um erro.
É evidente que isso lança uma sombra de suspeição sobre o novo governo, que se dá a partir do nada. Os petistas, claro!, estão embarcando na onda, como se isso lhes fosse favorável, o que também é falso. Serve apenas para jogar a política ainda mais no descrédito, para aumentar o clima de suspeição e retardar a estabilidade.
Sem dúvida, a Lava-Jato fica ainda mais forte, ainda mais intocável, ainda mais acima das vicissitudes. Só não pode ir para a estratosfera, onde se torne imune até às regras do jogo, não é mesmo?
Rodrigo Janot e os demais procuradores, em particular o sempre loquaz Deltan Dalagnol, estão obrigados a vir a público assegurar que ninguém está tentando meter a mão grande na operação — até porque não está. Essa ação preventiva de blindagem foi longe demais e lançou no mercado político uma ameaça que simplesmente inexiste.
Não é o triunfo da lei que queremos? Pois, então, que seja seguida. A tal SOC — Síndrome Olavo de Carvalho — é uma séria doença do espírito. Depois que acomete o sujeito, só vai embora com exorcismo…
Sai, capeta! Vamos tratar de coisas deste mundo!Fonte:Reinaldo Azevedo
Filho de Temer, Michelzinho tem R$ 2 milhões em imóveis em SP
Aos 7 anos de idade, Michel Miguel Elias Temer Lulia Filho, mais conhecido como Michelzinho, é proprietário de pelo menos dois imóveis cujos valores somam mais de 2 milhões de reais. O pai, presidente em exercício da República, Michel Temer, passou para o nome do único herdeiro do seu casamento com Marcela Temer dois conjuntos comerciais que abrigam seu escritório em São Paulo.
Localizados no Edifício Lugano, no Itaim-Bibi, Zona Sul de São Paulo, cada conjunto tem 196 metros quadrados e valor venal de 1,02 milhão de reais, segundo a Prefeitura de São Paulo - os dados são públicos e podem ser consultados na internet. O valor de mercado costuma ser de 20% a 40% mais alto do que o valor de referência usado pela Prefeitura para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Na declaração de bens que Temer apresentou à Justiça Eleitoral em 2014, cada conjunto é avaliado em apenas 190.000 reais. Nas declarações de políticos, é comum apresentar o preço pago pelos imóveis na época em que foram comprados e a legislação não obriga a atualização do valor.
A assessoria de imprensa de Temer informou que a transferência foi feita como doação, uma espécie de antecipação da herança, e que as filhas do presidente interino também já receberam imóveis em outros momentos.
Luciana, Maristela e Clarissa, fruto do primeiro casamento de Temer, são proprietárias de imóveis residenciais na Zona Oeste de São Paulo, segundo a Prefeitura. A primeira também é dona de um escritório no mesmo prédio onde ficam os imóveis transferidos para seu irmão.
(Com Estadão Conteúdo)
Localizados no Edifício Lugano, no Itaim-Bibi, Zona Sul de São Paulo, cada conjunto tem 196 metros quadrados e valor venal de 1,02 milhão de reais, segundo a Prefeitura de São Paulo - os dados são públicos e podem ser consultados na internet. O valor de mercado costuma ser de 20% a 40% mais alto do que o valor de referência usado pela Prefeitura para calcular o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).
Na declaração de bens que Temer apresentou à Justiça Eleitoral em 2014, cada conjunto é avaliado em apenas 190.000 reais. Nas declarações de políticos, é comum apresentar o preço pago pelos imóveis na época em que foram comprados e a legislação não obriga a atualização do valor.
A assessoria de imprensa de Temer informou que a transferência foi feita como doação, uma espécie de antecipação da herança, e que as filhas do presidente interino também já receberam imóveis em outros momentos.
Luciana, Maristela e Clarissa, fruto do primeiro casamento de Temer, são proprietárias de imóveis residenciais na Zona Oeste de São Paulo, segundo a Prefeitura. A primeira também é dona de um escritório no mesmo prédio onde ficam os imóveis transferidos para seu irmão.
(Com Estadão Conteúdo)
PRIMEIRO SEMINÁRIO DOS CONSELHEIROS TUTELARES DO TERRITÓRIO DO SISAL
O evento teve como finalidade proporcionar aos participantes momentos de celebração e também formação com a palestra.
O Conselho é um instrumento nas mãos dos cidadãos para zelar, promover, orientar, encaminhar e tomar providências em situações de vulnerabilidade pessoal e social das crianças e adolescentes, como abandono, negligência, exploração, violência, crueldade e discriminação.
Importante essa iniciativa de juntar os conselheiros do território para socializar experiências.Fonte:Texto:Secretário Edvaldo Teixeira
O Conselho é um instrumento nas mãos dos cidadãos para zelar, promover, orientar, encaminhar e tomar providências em situações de vulnerabilidade pessoal e social das crianças e adolescentes, como abandono, negligência, exploração, violência, crueldade e discriminação.
Importante essa iniciativa de juntar os conselheiros do território para socializar experiências.Fonte:Texto:Secretário Edvaldo Teixeira
domingo, 29 de maio de 2016
Salvador é a capital com menor número de fumantes no brasil, de Ministério da Saúde
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que dez mil mortes são registradas diariamente em decorrência do consumo de cigarro em todo planeta. O estudo indica ainda que o tabaco é a principal causa de óbitos no mundo, seguida pelo álcool e pela inalação indireta do fumo, ou seja, que atinge aquele indivíduo que convive com fumantes. Apesar dos números alarmantes, o Ministério da Saúde destaca Salvador como a capital brasileira com o menor índice de fumantes, onde 7% da população adulta declara fazer uso do cigarro.
O baixo consumo de tabaco na capital baiana é atribuído, além da conscientização da população, ao intenso trabalho realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através do Programa de Controle ao Tabagismo (PMCT). "Somente no ano passado, aproximadamente mil pessoas participaram dos grupos de tabagismo nas nossas unidades de saúde. Nosso objetivo é não só a cessação do hábito de fumar, mas também a prevenção de recaídas.
Com isso, atingimos uma média satisfatória de 43% dos participantes deixaram de usar o cigarro", afirmou Carla Germiniana, coordenadora do PMCT. O tratamento totalmente gratuito oferecido nas unidades de saúde do município consiste, inicialmente, por uma avaliação clínica e um teste para estimar o grau de dependência química e psicológica dos pacientes. A partir daí, os usuários passam a participar de sessões de grupo para discutir as doenças relacionadas ao tabaco e as vantagens de se parar de fumar. Os dependentes que tiverem necessidade são encaminhados para uso de medicamentos, também oferecidos gratuitamente pelo SUS.Fonte:Bahia Noticias
O baixo consumo de tabaco na capital baiana é atribuído, além da conscientização da população, ao intenso trabalho realizado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através do Programa de Controle ao Tabagismo (PMCT). "Somente no ano passado, aproximadamente mil pessoas participaram dos grupos de tabagismo nas nossas unidades de saúde. Nosso objetivo é não só a cessação do hábito de fumar, mas também a prevenção de recaídas.
Com isso, atingimos uma média satisfatória de 43% dos participantes deixaram de usar o cigarro", afirmou Carla Germiniana, coordenadora do PMCT. O tratamento totalmente gratuito oferecido nas unidades de saúde do município consiste, inicialmente, por uma avaliação clínica e um teste para estimar o grau de dependência química e psicológica dos pacientes. A partir daí, os usuários passam a participar de sessões de grupo para discutir as doenças relacionadas ao tabaco e as vantagens de se parar de fumar. Os dependentes que tiverem necessidade são encaminhados para uso de medicamentos, também oferecidos gratuitamente pelo SUS.Fonte:Bahia Noticias
Joaquim Barbosa abre escritório de advocacia em São Paulo
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, abriu um escritório de advocacia em São Paulo. De acordo com a Folha, Barbosa se juntou a Cesar Janoti e Thiago Sorrentino para advogar nas áreas penal, tributária, empresarial, constitucional, administrativa e de mediação e arbitragem. A assessoria do ministro não quis divulgar os clientes do escritório e afirmou que a empresa "não tem aceitado até o momento patrocinar causas perante juízos e tribunais, limitando-se a emitir pareceres e opiniões jurídicas sobre casos específicos" - que, segundo estimativas, custam em entorno de R$ 300 a R$ 400 mil.
Lava Jato se reconfigura com mudança política e demissão de ministros de Dilma
A demissão de ministros do governo Dilma Rousseff e a cassação do mandato do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) provocarão uma reconfiguração na Operação Lava Jato. Assim, a expectativa do juiz federal Sérgio Moro de terminar até dezembro os processos na 1ª instância, dita por ele a interlocutores, não deve se concretizar. Sem direito a foro privilegiado, membros do primeiro escalão do governo da petista investigados por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras começam a ter seus inquéritos e ações penais redistribuídos para varas estaduais.
Além do maior volume de casos que deve chegar a Curitiba, na 13ª Vara, haverá uma distribuição das apurações da Lava Jato para outros Estados. Além de Curitiba e Brasília, há braços das apurações em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Na prática, os casos que envolvam peemedebistas investigados abrigados no governo Michel Temer devem se concentrar em Brasília, na Procuradoria-Geral da República, que tem competência para processar pessoas com foro especial.
Processos e inquéritos que envolvem líderes do PT devem sair do Supremo Tribunal Federal e irem para a Justiça Federal no Paraná e em outros Estados. Recentemente, por exemplo, o ministro Teori Zavascki, relator no STF, decidiu que as investigações sobre o ex-ministro da Comunicação Social Edinho Silva, citado na delação de Delcídio, não tinham relação com o esquema na Petrobras e mandou o processo para a Justiça do Distrito Federal. O ex-ministro, no entanto, é alvo de outro inquérito no Supremo, por causa da delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC.
Edinho nega irregularidades. Caberá a Teori avaliar ainda se as investigações que atingem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-ministros de Dilma, como Jaques Wagner, Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardozo e Ricardo Berzoini, devem continuar no STF ou se passarão para a 1ª instância. Lula, cuja nomeação foi barrada pela Corte, busca manter o foro privilegiado.Fonte:Estadão
Além do maior volume de casos que deve chegar a Curitiba, na 13ª Vara, haverá uma distribuição das apurações da Lava Jato para outros Estados. Além de Curitiba e Brasília, há braços das apurações em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e Pernambuco. Na prática, os casos que envolvam peemedebistas investigados abrigados no governo Michel Temer devem se concentrar em Brasília, na Procuradoria-Geral da República, que tem competência para processar pessoas com foro especial.
Processos e inquéritos que envolvem líderes do PT devem sair do Supremo Tribunal Federal e irem para a Justiça Federal no Paraná e em outros Estados. Recentemente, por exemplo, o ministro Teori Zavascki, relator no STF, decidiu que as investigações sobre o ex-ministro da Comunicação Social Edinho Silva, citado na delação de Delcídio, não tinham relação com o esquema na Petrobras e mandou o processo para a Justiça do Distrito Federal. O ex-ministro, no entanto, é alvo de outro inquérito no Supremo, por causa da delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC.
Edinho nega irregularidades. Caberá a Teori avaliar ainda se as investigações que atingem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ex-ministros de Dilma, como Jaques Wagner, Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardozo e Ricardo Berzoini, devem continuar no STF ou se passarão para a 1ª instância. Lula, cuja nomeação foi barrada pela Corte, busca manter o foro privilegiado.Fonte:Estadão
Dieta com pouco sal pode fazer mal ao coração
Embora o sódio seja considerado um vilão para a saúde, principalmente para pessoas com hipertensão, um novo estudo mostrou que uma dieta com baixíssimo teor de sal pode, na verdade, aumentar o risco de problemas cardiovasculares. A novidade foi publicada recentemente no periódico científico The Lancet.
Para chegar a esta conclusão, pesquisadores do Instituto para Pesquisa em Saúde Populacional (PHRI, na sigla em inglês) da Universidade McMaster e do Hamilton Health Sciences, ambos no Canadá, revisaram quatro estudos observacionais, totalizando 133.118 pessoas (63.559 com hipertensão e 69.559 sem o problema) que foram acompanhadas por cerca de quatro anos. Os voluntários tiveram seu consumo de sódio medido por exames de urina.
Os resultados mostraram que pessoas com pressão arterial elevada que consomem mais de sete gramas de sódio por dia correm um risco 23% maior de eventos cardiovasculares, em comparação com aqueles que ingerem entre quatro a cinco gramas diários da substância. A grande surpresa, contudo, é que o risco subiu para 34% naqueles que consumiam menos de três gramas de sódio diariamente.Fonte:Veja
Para chegar a esta conclusão, pesquisadores do Instituto para Pesquisa em Saúde Populacional (PHRI, na sigla em inglês) da Universidade McMaster e do Hamilton Health Sciences, ambos no Canadá, revisaram quatro estudos observacionais, totalizando 133.118 pessoas (63.559 com hipertensão e 69.559 sem o problema) que foram acompanhadas por cerca de quatro anos. Os voluntários tiveram seu consumo de sódio medido por exames de urina.
Os resultados mostraram que pessoas com pressão arterial elevada que consomem mais de sete gramas de sódio por dia correm um risco 23% maior de eventos cardiovasculares, em comparação com aqueles que ingerem entre quatro a cinco gramas diários da substância. A grande surpresa, contudo, é que o risco subiu para 34% naqueles que consumiam menos de três gramas de sódio diariamente.Fonte:Veja
Morre vocalista do grupo Fundo de Quintal
O grupo Fundo de Quintal divulgou hoje por meio de sua página oficial no Facebook o falecimento do vocalista Mário Sérgio. Por causa dos problemas de saúde do cantor, o grupo vinha se apresentando sem a participação do vocalista. De acordo com a produção da banda, Mário Sérgio estava internado há uma semana em um hospital de Nilópolis, no Rio de Janeiro, com suspeita de linfoma.
A banda foi formada em 1975 e Mário Sérgiu passou a fazer parte do grupo em 1991. No mesmo ano, foi lançado o disco "É aí que quebra a rocha". Em 2008, o vocalista decidiu deixar o grupo para seguir carreira solo, mas retornou em 2013. Ao longo de toda a história do grupo, foram gravados 32 álbuns em diversas formações. Os atuais integrantes são Bira Presidente, Sereno, Ubirany, Ademir Batera e Ronaldinho, além de Mário Sérgio.
A banda foi formada em 1975 e Mário Sérgiu passou a fazer parte do grupo em 1991. No mesmo ano, foi lançado o disco "É aí que quebra a rocha". Em 2008, o vocalista decidiu deixar o grupo para seguir carreira solo, mas retornou em 2013. Ao longo de toda a história do grupo, foram gravados 32 álbuns em diversas formações. Os atuais integrantes são Bira Presidente, Sereno, Ubirany, Ademir Batera e Ronaldinho, além de Mário Sérgio.
Em um ano, número de famílias que desceu de classe social chega a quase 1 milhão
Faz três meses que o pedreiro Maurício Paes de Souza tenta pagar a última prestação do Uno 2007, comprado há quatro anos. A parcela é de R$ 630, mas, sem emprego desde janeiro, com a mulher também desempregada e dois filhos para sustentar, ele corre o risco de perder o automóvel - assim como já perdeu tantas outras pequenas conquistas de consumo dos últimos anos. Aos poucos, Souza se dá conta de que não pertence mais à mesma classe social da qual chegou a fazer parte, como outros milhares de brasileiros. Só no último ano, quase um milhão de famílias desceram um degrau na escala social.
Foi a primeira vez que houve um movimento inverso ao da ascensão socioeconômica que vinha ocorrendo desde 2008. O estudo, da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep), mostra que, de 2015 para 2016, a classe que abrange famílias com renda média de R$ 4,9 mil (chamada de B2) perdeu 533,9 mil domicílios. A categoria dos que ganham R$ 2,7 mil (C1) encolheu em 456,6 mil famílias.
Ao mesmo tempo, as classes mais pobres ganharam um reforço. Na categoria em que as famílias têm renda média de R$ 1,6 mil (C2), o incremento foi de 653,6 mil domicílios. Outras 260 mil famílias passaram a fazer parte das classes D e E, com renda média de apenas R$ 768.
"Porcentualmente, esse movimento é pequeno. Mas, em termos absolutos, estamos falando em um acréscimo de mais de 910 mil famílias nas classes pobres em apenas um ano. É um número expressivo", afirma Luis Pilli, da Abep.
Um resultado que chamou a atenção é que a classe A, a mais rica e que conta com reservas financeiras e de patrimônio para se defender da alta da inflação e do desemprego, cresceu em 109,5 mil famílias no período. Com isso, ao todo, 1,023 milhão de domicílios, ou cerca de 4 milhões de pessoas, se movimentaram de alguma forma na escala social por causa da crise - a maioria, porém, perdendo o status anterior.
O que impressiona nessa crise, segundo Pilli, é a rapidez com que as famílias estão abrindo mão de itens como o segundo carro ou uma casa maior. "São decisões que geralmente demoram algum tempo para serem tomadas."
O pedreiro Maurício Paes de Souza entende bem o que Luis Pilli está querendo dizer. Em pouco tempo, ele perdeu muita coisa. Quando comprou o carro usado, por R$ 15 mil, há quatro anos, costumava gastar R$ 700 por mês no supermercado, pagando à vista. "Hoje, gasto a metade, procuro promoção e pego o cartão de um e de outro emprestado." Os filhos comiam carne todo dia e tinha iogurte na geladeira. Agora, sem o salário de R$ 3,5 mil, "é arroz e feijão e, às vezes, falta dinheiro para comprar ovo."
Em breve, o pedreiro pode perder o carro. "Ficam mandando mensagem de busca e apreensão, mas não adianta eu ir lá para conversar se não tenho dinheiro."
Baque - Para Maurício de Almeida Prado, sócio-diretor da Plano CDE, consultoria especializada na baixa renda, os números da Abep indicam que quem está sentindo o baque da crise é principalmente a classe média. "Os estratos sociais que dependem do emprego formal foram os mais afetados", explica. Os mais pobres, segundo ele, estão acostumados com a informalidade. "Eles se viram muito, fazem coisas em casa, vendem cosméticos, por exemplo. A classe média mais alta é dependente do emprego formal e tem dificuldade de gerar renda extra."
Nesta atualização da distribuição das famílias por classe, feita pela Abep, foram usados dados dos principais institutos de pesquisas que visitaram as casas dos brasileiros em 2015 e no início deste ano para descobrir como andava o padrão de vida da população. A associação utiliza o Critério Brasil, que tenta estimar a renda permanente das pessoas por meio da posse de bens e de outros quesitos.
O coordenador do centro de Políticas Públicas do Insper, Naercio Menezes Filho, acredita que as famílias estejam se desfazendo dos ativos e por isso desceram degraus na pirâmide social. "Isso era esperado, porque a crise é muito forte", diz. Ele ressalta, porém, que não há números oficiais do IBGE para avaliar esse movimento.
Renda
Já Adriano Pitoli, sócio da Tendências Consultoria Integrada, traça um cenário pior do que o da Abep. Ele estuda as mudanças na pirâmide social olhando apenas a renda monetária recebida pelos trabalhadores - e não a permanente, como fazem os institutos de pesquisa. Em estudo feito no final do ano passado, o economista da Tendências apontava, com base em projeções, que 3 milhões de famílias desceriam um degrau na escala social em três anos, entre 2015 e 2017.
De lá para cá, com o agravamento da crise, Pitoli refez as contas e projetou que 4,2 milhões de famílias seriam devolvidas à base da pirâmide. Só no último ano, a baixa teria sido de 1,8 milhão de famílias.
Pitoli explica que os critérios do seu estudo e o da Abep são diferentes. Ele olha renda monetária, que tem um impacto mais imediato no padrão de vida das famílias. Já a Abep usa a renda permanente, medida pela posse de bens, que teoricamente, demora mais para aparecer.
"Mas o estrago está feito", diz Pitoli. Segundo Pilli, da Abep, o país não voltou 20 anos atrás. "Mas, se continuarmos fazendo escolhas erradas, podemos retroceder."
(Com Estadão Conteúdo)
Foi a primeira vez que houve um movimento inverso ao da ascensão socioeconômica que vinha ocorrendo desde 2008. O estudo, da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep), mostra que, de 2015 para 2016, a classe que abrange famílias com renda média de R$ 4,9 mil (chamada de B2) perdeu 533,9 mil domicílios. A categoria dos que ganham R$ 2,7 mil (C1) encolheu em 456,6 mil famílias.
Ao mesmo tempo, as classes mais pobres ganharam um reforço. Na categoria em que as famílias têm renda média de R$ 1,6 mil (C2), o incremento foi de 653,6 mil domicílios. Outras 260 mil famílias passaram a fazer parte das classes D e E, com renda média de apenas R$ 768.
"Porcentualmente, esse movimento é pequeno. Mas, em termos absolutos, estamos falando em um acréscimo de mais de 910 mil famílias nas classes pobres em apenas um ano. É um número expressivo", afirma Luis Pilli, da Abep.
Um resultado que chamou a atenção é que a classe A, a mais rica e que conta com reservas financeiras e de patrimônio para se defender da alta da inflação e do desemprego, cresceu em 109,5 mil famílias no período. Com isso, ao todo, 1,023 milhão de domicílios, ou cerca de 4 milhões de pessoas, se movimentaram de alguma forma na escala social por causa da crise - a maioria, porém, perdendo o status anterior.
O que impressiona nessa crise, segundo Pilli, é a rapidez com que as famílias estão abrindo mão de itens como o segundo carro ou uma casa maior. "São decisões que geralmente demoram algum tempo para serem tomadas."
O pedreiro Maurício Paes de Souza entende bem o que Luis Pilli está querendo dizer. Em pouco tempo, ele perdeu muita coisa. Quando comprou o carro usado, por R$ 15 mil, há quatro anos, costumava gastar R$ 700 por mês no supermercado, pagando à vista. "Hoje, gasto a metade, procuro promoção e pego o cartão de um e de outro emprestado." Os filhos comiam carne todo dia e tinha iogurte na geladeira. Agora, sem o salário de R$ 3,5 mil, "é arroz e feijão e, às vezes, falta dinheiro para comprar ovo."
Em breve, o pedreiro pode perder o carro. "Ficam mandando mensagem de busca e apreensão, mas não adianta eu ir lá para conversar se não tenho dinheiro."
Baque - Para Maurício de Almeida Prado, sócio-diretor da Plano CDE, consultoria especializada na baixa renda, os números da Abep indicam que quem está sentindo o baque da crise é principalmente a classe média. "Os estratos sociais que dependem do emprego formal foram os mais afetados", explica. Os mais pobres, segundo ele, estão acostumados com a informalidade. "Eles se viram muito, fazem coisas em casa, vendem cosméticos, por exemplo. A classe média mais alta é dependente do emprego formal e tem dificuldade de gerar renda extra."
Nesta atualização da distribuição das famílias por classe, feita pela Abep, foram usados dados dos principais institutos de pesquisas que visitaram as casas dos brasileiros em 2015 e no início deste ano para descobrir como andava o padrão de vida da população. A associação utiliza o Critério Brasil, que tenta estimar a renda permanente das pessoas por meio da posse de bens e de outros quesitos.
O coordenador do centro de Políticas Públicas do Insper, Naercio Menezes Filho, acredita que as famílias estejam se desfazendo dos ativos e por isso desceram degraus na pirâmide social. "Isso era esperado, porque a crise é muito forte", diz. Ele ressalta, porém, que não há números oficiais do IBGE para avaliar esse movimento.
Renda
Já Adriano Pitoli, sócio da Tendências Consultoria Integrada, traça um cenário pior do que o da Abep. Ele estuda as mudanças na pirâmide social olhando apenas a renda monetária recebida pelos trabalhadores - e não a permanente, como fazem os institutos de pesquisa. Em estudo feito no final do ano passado, o economista da Tendências apontava, com base em projeções, que 3 milhões de famílias desceriam um degrau na escala social em três anos, entre 2015 e 2017.
De lá para cá, com o agravamento da crise, Pitoli refez as contas e projetou que 4,2 milhões de famílias seriam devolvidas à base da pirâmide. Só no último ano, a baixa teria sido de 1,8 milhão de famílias.
Pitoli explica que os critérios do seu estudo e o da Abep são diferentes. Ele olha renda monetária, que tem um impacto mais imediato no padrão de vida das famílias. Já a Abep usa a renda permanente, medida pela posse de bens, que teoricamente, demora mais para aparecer.
"Mas o estrago está feito", diz Pitoli. Segundo Pilli, da Abep, o país não voltou 20 anos atrás. "Mas, se continuarmos fazendo escolhas erradas, podemos retroceder."
(Com Estadão Conteúdo)
Janaina Paschoal: rotina de isolamento pós-impeachment
Coautora do pedido de impeachment que acabou por resultar no afastamento da presidente Dilma Rousseff, a advogada Janaina Conceição Paschoal se tornou personagem de destaque nos meses que antecederam a aprovação do processo por crime de responsabilidade contra a petista pelo Senado. Suas acaloradas defesas da ação, seja no Congresso ou em eventos públicos, e as críticas ao Partido dos Trabalhadores renderam infindáveis - e impagáveis - memes nas redes sociais. Aclamada por grupos pró-impeachment e duramente atacada pela militância de esquerda, Janaina viu sua rotina se alterar drasticamente.
Quinze dias após o afastamento de Dilma, contudo, a advogada submergiu - e tem de conviver com a ira de militantes petistas. Ela está ideologicamente isolada na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), de cujo Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia é professora associada. "Reduto petista", segundo classifica Janaina, a escola sediada no Largo São Francisco, assim como a maioria das universidades públicas brasileiras, é ambiente hostil a ideias que não reflitam os ideais de esquerda. Mesmo à jurista autodeclarada "radical de centro", que frequenta a universidade desde os 17 anos.
O convívio com militantes esquerdistas e do PT, contudo, não se restringe ao ambiente acadêmico. A família do marido, com quem tem dois filhos, é petista fervorosa, "de ir para a rua fazer campanha", brinca Janaina. Ela relatou ao site de VEJA, na saída de uma aula na semana passada, que os contraparentes não acreditavam que o impeachment fosse prosperar. Com Dilma afastada, o assunto morreu. "Não conversamos a respeito, eu sempre coloco a família em primeiro plano", garante.
"A vida dela na universidade sempre foi muito sofrida", diz o advogado Roberto Podval, amigo de Janaina e primeiro chefe dela na área jurídica. Defensor do ex-ministro José Dirceu na Operação Lava Jato e contrário ao impeachment baseado nas pedaladas fiscais, Podval observa que em "todos os concursos para titularidade, para avançar na carreira dentro da USP, ela (Janaina) sempre foi preterida".
Entre os colegas do corpo docente do Direito da USP, destacam-se petistas notórios, como os juristas Dalmo Dallari, Fábio Comparato e Sérgio Salomão Shecaira, este "desafeto político da professora Janaina", conforme analisa Elival Ramos, professor de Direito Constitucional da universidade e Procurador do Estado de São Paulo.
Desde o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência e a consequente - e constitucional - ascensão do vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao cargo mais alto do Executivo, Janaina conversa sobre o assunto no ambiente acadêmico apenas com os colegas favoráveis ao impeachment, "que são discretos". Com os contrários, não toca no assunto. A recíproca é verdadeira.
Entre os alunos, por outro lado, a saída da petista do Planalto despertou a ira dos adeptos da fantasiosa teoria do "golpe". No dia seguinte ao afastamento de Dilma pelo Senado, cerca de 15 acadêmicos penduraram ao lado do quadro negro da sala Dino Bueno, onde a professora dá aula às sextas-feiras, um letreiro onde se lia, em letras garrafais vermelhas sobre papel pardo: "golpista". "Golpe ontem e hoje", ataca outro cartaz, este em letras escuras, suspenso sobre a entrada da escadaria que dá acesso às salas de aula.
Houve na universidade até enterro simbólico da Constituição, organizado na quinta-feira passada, com direito a caixão para o "livro sagrado", como carinhosamente a jurista se refere à Carta Magna. "O cheiro de ilegitimidade e de pegar carona no poder é muito grande", protestou a professora de Teoria do Estado da USP Maria Paula Dallari Bucci. "Entendo que a Constituição está mais viva do que em qualquer outro momento, mas o PT é bom de marketing", rebate Janaina.
Acusada de ligação com o PSDB, sobretudo depois de assumir ter recebido 45.000 reais da sigla pela participação em um parecer encomendado ao jurista Miguel Reale Jr., Janaina Paschoal diz não saber em quem votar nas eleições municipais de outubro deste ano: "Vou ouvir as propostas, ainda não tenho candidato". Em São Paulo, onde ela vive, devem ser candidatos, além do prefeito Fernando Haddad (PT), o empresário João Doria (PSDB), a senadora Marta Suplicy (PMDB), o deputado federal Celso Russomanno (PRB) e o vereador Andrea Matarazzo (PSD).
Governo Temer - Em menos de duas semanas despachando no terceiro andar do Palácio do Planalto, o presidente da República interino coleciona tropeços. No espaço de apenas onze dias úteis desde que Dilma Rousseff foi afastada do posto, o peemedebista reviu decisões que anunciara, foi criticado pela falta de mulheres e negros no primeiro escalão do governo e já experimenta sua primeira crise política, protagonizada pelo ex-ministro e senador Romero Jucá (PMDB-RR), derrubado do Ministério do Planejamento após a divulgação de diálogos em que trama "pacto" que freasse a Operação Lava Jato.
Apesar das topadas de Temer - e fora a proposta aventada por alguns ministros de legalizar os jogos de azar - Janaina enxerga virtudes no governo provisório. Para ela, as exonerações de Jucá e de funcionários "pendurados no governo federal", mostram que "diferentemente de Dilma, ele (Temer) não vai ser leniente com ilicitudes e vai buscar cumprir a lei de responsabilidade fiscal".
Confiante na gestão das contas públicas sob Temer, Janaina Paschoal entende que os decretos editados pelo peemedebista "isoladamente, sob o ponto de vista formal, constituem crime de responsabilidade". Na Comissão Especial do Impeachment, ela afirmou que "hoje não há elementos para pedir o impeachment do vice. Se surgirem, eu peço. Hoje não há". Ela pondera que são situações "muito diferentes" porque contra Dilma "há um conjunto significativo de crimes, envolvendo decretos, petrolão e pedaladas" e Temer não foi citado no parecer do Tribunal de Contas da União que rejeitou as contas do governo da petista, em 2015.
Em aula acompanhada pelo site de VEJA, a professora tratou de multiculturalismo. Antes de entrar no assunto, abordou a falta de diversidade de gênero e racial na Esplanada montada por Temer: "Um verdadeiro líder tem que estar sensível a isso (pluralidade) porque, se ele estiver, o governo dele vai ser melhor. Não vai ser melhor só porque ele atendeu aos vários pontos, vai ser melhor porque ele vai conseguir se comunicar melhor", explicou aos alunos.
Fora da sala de aula, ela contemporiza. Para Janaina Paschoal, "no afã de montar a equipe, dada a urgência, Temer deixou de cuidar da representatividade, buscando pessoas preparadas, e há muitas, entre mulheres e negros". Caso confirme a ida da senadora Simone Tebet (PMDB-MS) ao Ministério do Planejamento, em substituição a Romero Jucá, como se especula, Temer contará com o apoio da co-autora do impeachment: "Excelente escolha".Fonte:Veja
Quinze dias após o afastamento de Dilma, contudo, a advogada submergiu - e tem de conviver com a ira de militantes petistas. Ela está ideologicamente isolada na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), de cujo Departamento de Direito Penal, Medicina Forense e Criminologia é professora associada. "Reduto petista", segundo classifica Janaina, a escola sediada no Largo São Francisco, assim como a maioria das universidades públicas brasileiras, é ambiente hostil a ideias que não reflitam os ideais de esquerda. Mesmo à jurista autodeclarada "radical de centro", que frequenta a universidade desde os 17 anos.
O convívio com militantes esquerdistas e do PT, contudo, não se restringe ao ambiente acadêmico. A família do marido, com quem tem dois filhos, é petista fervorosa, "de ir para a rua fazer campanha", brinca Janaina. Ela relatou ao site de VEJA, na saída de uma aula na semana passada, que os contraparentes não acreditavam que o impeachment fosse prosperar. Com Dilma afastada, o assunto morreu. "Não conversamos a respeito, eu sempre coloco a família em primeiro plano", garante.
"A vida dela na universidade sempre foi muito sofrida", diz o advogado Roberto Podval, amigo de Janaina e primeiro chefe dela na área jurídica. Defensor do ex-ministro José Dirceu na Operação Lava Jato e contrário ao impeachment baseado nas pedaladas fiscais, Podval observa que em "todos os concursos para titularidade, para avançar na carreira dentro da USP, ela (Janaina) sempre foi preterida".
Entre os colegas do corpo docente do Direito da USP, destacam-se petistas notórios, como os juristas Dalmo Dallari, Fábio Comparato e Sérgio Salomão Shecaira, este "desafeto político da professora Janaina", conforme analisa Elival Ramos, professor de Direito Constitucional da universidade e Procurador do Estado de São Paulo.
Desde o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência e a consequente - e constitucional - ascensão do vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao cargo mais alto do Executivo, Janaina conversa sobre o assunto no ambiente acadêmico apenas com os colegas favoráveis ao impeachment, "que são discretos". Com os contrários, não toca no assunto. A recíproca é verdadeira.
Entre os alunos, por outro lado, a saída da petista do Planalto despertou a ira dos adeptos da fantasiosa teoria do "golpe". No dia seguinte ao afastamento de Dilma pelo Senado, cerca de 15 acadêmicos penduraram ao lado do quadro negro da sala Dino Bueno, onde a professora dá aula às sextas-feiras, um letreiro onde se lia, em letras garrafais vermelhas sobre papel pardo: "golpista". "Golpe ontem e hoje", ataca outro cartaz, este em letras escuras, suspenso sobre a entrada da escadaria que dá acesso às salas de aula.
Houve na universidade até enterro simbólico da Constituição, organizado na quinta-feira passada, com direito a caixão para o "livro sagrado", como carinhosamente a jurista se refere à Carta Magna. "O cheiro de ilegitimidade e de pegar carona no poder é muito grande", protestou a professora de Teoria do Estado da USP Maria Paula Dallari Bucci. "Entendo que a Constituição está mais viva do que em qualquer outro momento, mas o PT é bom de marketing", rebate Janaina.
Acusada de ligação com o PSDB, sobretudo depois de assumir ter recebido 45.000 reais da sigla pela participação em um parecer encomendado ao jurista Miguel Reale Jr., Janaina Paschoal diz não saber em quem votar nas eleições municipais de outubro deste ano: "Vou ouvir as propostas, ainda não tenho candidato". Em São Paulo, onde ela vive, devem ser candidatos, além do prefeito Fernando Haddad (PT), o empresário João Doria (PSDB), a senadora Marta Suplicy (PMDB), o deputado federal Celso Russomanno (PRB) e o vereador Andrea Matarazzo (PSD).
Governo Temer - Em menos de duas semanas despachando no terceiro andar do Palácio do Planalto, o presidente da República interino coleciona tropeços. No espaço de apenas onze dias úteis desde que Dilma Rousseff foi afastada do posto, o peemedebista reviu decisões que anunciara, foi criticado pela falta de mulheres e negros no primeiro escalão do governo e já experimenta sua primeira crise política, protagonizada pelo ex-ministro e senador Romero Jucá (PMDB-RR), derrubado do Ministério do Planejamento após a divulgação de diálogos em que trama "pacto" que freasse a Operação Lava Jato.
Apesar das topadas de Temer - e fora a proposta aventada por alguns ministros de legalizar os jogos de azar - Janaina enxerga virtudes no governo provisório. Para ela, as exonerações de Jucá e de funcionários "pendurados no governo federal", mostram que "diferentemente de Dilma, ele (Temer) não vai ser leniente com ilicitudes e vai buscar cumprir a lei de responsabilidade fiscal".
Confiante na gestão das contas públicas sob Temer, Janaina Paschoal entende que os decretos editados pelo peemedebista "isoladamente, sob o ponto de vista formal, constituem crime de responsabilidade". Na Comissão Especial do Impeachment, ela afirmou que "hoje não há elementos para pedir o impeachment do vice. Se surgirem, eu peço. Hoje não há". Ela pondera que são situações "muito diferentes" porque contra Dilma "há um conjunto significativo de crimes, envolvendo decretos, petrolão e pedaladas" e Temer não foi citado no parecer do Tribunal de Contas da União que rejeitou as contas do governo da petista, em 2015.
Em aula acompanhada pelo site de VEJA, a professora tratou de multiculturalismo. Antes de entrar no assunto, abordou a falta de diversidade de gênero e racial na Esplanada montada por Temer: "Um verdadeiro líder tem que estar sensível a isso (pluralidade) porque, se ele estiver, o governo dele vai ser melhor. Não vai ser melhor só porque ele atendeu aos vários pontos, vai ser melhor porque ele vai conseguir se comunicar melhor", explicou aos alunos.
Fora da sala de aula, ela contemporiza. Para Janaina Paschoal, "no afã de montar a equipe, dada a urgência, Temer deixou de cuidar da representatividade, buscando pessoas preparadas, e há muitas, entre mulheres e negros". Caso confirme a ida da senadora Simone Tebet (PMDB-MS) ao Ministério do Planejamento, em substituição a Romero Jucá, como se especula, Temer contará com o apoio da co-autora do impeachment: "Excelente escolha".Fonte:Veja
Polícia do Rio transfere investigação de estupro coletivo para Delegacia da Criança e Adolescente
A coordenação da investigação do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no Rio vai ser transferida da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DCRI) para a Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV). Em entrevista à TV Globo, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, disse que os autos do inquérito já foram levados para delegada titular da DCAV, Cristiana Bento. "Em razão desse elevado desgaste que o delegado [Alessandro Thiers, delegado titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI)] está tendo, a gente vai avaliar se houve falta de habilidade dele na questão do trato com a vítima, ou não.
Até para tentar preservar o delegado e garantir a imparcialidade da investigação, para que a gente não tenha que enfrentar discussão sobre a investigação ser conduzida de forma imparcial", disse Veloso, segundo o portal G1.
Em nota, a polícia informou que a transferência "visa a evidenciar o caráter protetivo à menor vítima na condução da investigação, bem como afastar futuros questionamentos de parcialidade no trabalho". Cristina já acompanhava o caso, mas não era a responsável direta pela investigação. "A Delegada Cristiana está analisando as provas colhidas até o momento no inquérito policial, incluindo depoimentos e outras diligências realizadas pela Polícia Civil, definindo os próximos passos da investigação", diz comunicado.
A mudança havia sido requerida pela defesa da vítima e endossada em parecer do Ministério Público. A advogada da jovem, Eloísa Samy, argumenta que a DRCI não deu o tratamento adequado ao crime de estupro e concentrou-se na investigação da publicação de imagens da vítima nas redes sociais. Além disso, apontou atitude imprópria do delegado titular da DRCI, Alessandro Thiers, durante os depoimentos da jovem.
Segundo Eloísa, o delegado questionou se a jovem tinha o hábito de participar de sexo em grupo. Para a advogada, a moça foi constrangida e o delegado não respeitou a condição de uma pessoa vítima de violência sexual. Nos depoimentos, a jovem disse ter sido dopada e atacada por 33 homens armados, em uma casa desconhecida, no Morro da Barão, na Praça Seca, em Jacarepaguá (zona oeste do Rio).
Eloísa encaminhou quatro pedidos ao Ministério Público e à Justiça. A Promotoria concordou com três pleitos, incluindo o desmembramento da investigação para que o estupro seja investigado pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima. O MP concordou com o pedido de investigação da conduta do delegado Alessandro Thiers, mas foi contrário ao afastamento do delegado do caso, também pleiteado por Eloísa Samy.
Segundo o MP, o afastamento depende de decisão da administração estadual e do comando da Polícia Civil. A Promotoria entendeu também que a jovem deve ser protegida por medida cautelar da Justiça, nos moldes da Lei Maria da Penha, que pode inclusive proibir que suspeitos se aproximem ou mantenham contato com vítimas de violência. A advogada da jovem relatou ao MP que um dos suspeitos do crime, identificado como Rafael Belo, tem tentado se aproximar e intimidar a jovem desde que o caso veio a público.
(Com Estadão Conteúdo)
Até para tentar preservar o delegado e garantir a imparcialidade da investigação, para que a gente não tenha que enfrentar discussão sobre a investigação ser conduzida de forma imparcial", disse Veloso, segundo o portal G1.
Em nota, a polícia informou que a transferência "visa a evidenciar o caráter protetivo à menor vítima na condução da investigação, bem como afastar futuros questionamentos de parcialidade no trabalho". Cristina já acompanhava o caso, mas não era a responsável direta pela investigação. "A Delegada Cristiana está analisando as provas colhidas até o momento no inquérito policial, incluindo depoimentos e outras diligências realizadas pela Polícia Civil, definindo os próximos passos da investigação", diz comunicado.
A mudança havia sido requerida pela defesa da vítima e endossada em parecer do Ministério Público. A advogada da jovem, Eloísa Samy, argumenta que a DRCI não deu o tratamento adequado ao crime de estupro e concentrou-se na investigação da publicação de imagens da vítima nas redes sociais. Além disso, apontou atitude imprópria do delegado titular da DRCI, Alessandro Thiers, durante os depoimentos da jovem.
Segundo Eloísa, o delegado questionou se a jovem tinha o hábito de participar de sexo em grupo. Para a advogada, a moça foi constrangida e o delegado não respeitou a condição de uma pessoa vítima de violência sexual. Nos depoimentos, a jovem disse ter sido dopada e atacada por 33 homens armados, em uma casa desconhecida, no Morro da Barão, na Praça Seca, em Jacarepaguá (zona oeste do Rio).
Eloísa encaminhou quatro pedidos ao Ministério Público e à Justiça. A Promotoria concordou com três pleitos, incluindo o desmembramento da investigação para que o estupro seja investigado pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima. O MP concordou com o pedido de investigação da conduta do delegado Alessandro Thiers, mas foi contrário ao afastamento do delegado do caso, também pleiteado por Eloísa Samy.
Segundo o MP, o afastamento depende de decisão da administração estadual e do comando da Polícia Civil. A Promotoria entendeu também que a jovem deve ser protegida por medida cautelar da Justiça, nos moldes da Lei Maria da Penha, que pode inclusive proibir que suspeitos se aproximem ou mantenham contato com vítimas de violência. A advogada da jovem relatou ao MP que um dos suspeitos do crime, identificado como Rafael Belo, tem tentado se aproximar e intimidar a jovem desde que o caso veio a público.
(Com Estadão Conteúdo)
sábado, 28 de maio de 2016
Para Marina, eleição de 2014 foi 'fraudada' e Dilma cometeu crime
A ex-ministra Marina Silva (Rede) afirmou que as recentes revelações com base em gravações feitas pelo presidente da Transpetro Sérgio Machado mostram que PT e PMDB "convergem" no esforço de enfraquecer a Operação Lava Jato. Em entrevista concedida nesta sexta-feira (27) na capital gaúcha, ela também voltou a defender a cassação da chapa da presidente da República afastada, Dilma Rousseff, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por entender que há elementos trazidos pela própria Lava Jato que indicam que a eleição de 2014 "foi fraudada" pelo uso de dinheiro oriundo do esquema de corrupção em contratos da Petrobrás.
Embora defenda novas eleições, Marina disse que "ainda não sabe" se concorrerá à Presidência pela terceira vez. "As revelações feitas de conversas de parte da cúpula do PT e agora de parte da cúpula do PMDB demonstram que qualquer pessoa que tenha conhecimento mínimo do que está ocorrendo da política brasileira sabe que o ponto em que eles (PT e PMDB) se encontram e convergem na mesma profundidade, na mesma proporção, é no arrefecimento da Lava Jato", disse. De acordo com Marina, o impeachment não pode ser classificado como golpe porque está previsto na Constituição e porque, segundo ela, houve crime de responsabilidade cometido por Dilma.
"Mais de R$ 60 bilhões foram usados em operações de crédito sem autorização do Congresso, sem que nós tivéssemos lastro necessário para essas operações", relatou. Para a fundadora da Rede Sustentabilidade, no entanto, embora seja um processo legal o impeachment não alcança a finalidade desejada de "passar o Brasil a limpo", uma vez que mantém o PMDB no poder, na figura do agora presidente em exercício Michel Temer. "As cúpulas desses partidos indicaram juntas as diretorias da Petrobrás. Havia uma coordenação para a distribuição dos recursos da propina, e esses segmentos estavam operando politicamente para o enfraquecimento da Lava Jato", defendeu.Fonte:Estadão
Embora defenda novas eleições, Marina disse que "ainda não sabe" se concorrerá à Presidência pela terceira vez. "As revelações feitas de conversas de parte da cúpula do PT e agora de parte da cúpula do PMDB demonstram que qualquer pessoa que tenha conhecimento mínimo do que está ocorrendo da política brasileira sabe que o ponto em que eles (PT e PMDB) se encontram e convergem na mesma profundidade, na mesma proporção, é no arrefecimento da Lava Jato", disse. De acordo com Marina, o impeachment não pode ser classificado como golpe porque está previsto na Constituição e porque, segundo ela, houve crime de responsabilidade cometido por Dilma.
"Mais de R$ 60 bilhões foram usados em operações de crédito sem autorização do Congresso, sem que nós tivéssemos lastro necessário para essas operações", relatou. Para a fundadora da Rede Sustentabilidade, no entanto, embora seja um processo legal o impeachment não alcança a finalidade desejada de "passar o Brasil a limpo", uma vez que mantém o PMDB no poder, na figura do agora presidente em exercício Michel Temer. "As cúpulas desses partidos indicaram juntas as diretorias da Petrobrás. Havia uma coordenação para a distribuição dos recursos da propina, e esses segmentos estavam operando politicamente para o enfraquecimento da Lava Jato", defendeu.Fonte:Estadão
Ipirá: Grupo arromba banco, loja e depósito de gás
Uma agência do Banco do Nordeste, uma lanchonete e um depósito de gás, foram arrombados na madrugada deste sábado (28) em Ipirá, na Bacia do Jacuípe. Segundo sites locais, o grupo atacou primeira a agência bancária. Eles quebraram a vidraça do banco, mas não conseguiram entrar no estabelecimento. Em seguida, o bando invadiram uma delicatessen e um depósito de gás. Os três estabelecimentos ficam na mesma na Rua Valdomiro Lins. A polícia foi acionada, mas os criminosos tinham fugido. Não há informações de feridos nem de quantia levada nos três locais arrombados. O Bahia Notícias tentou contato com a Delegacia Territorial e com a 98° Companhia Independente de Polícia, mas nenhum dos órgãos atende as ligações.Fonte:Bahia Noticias
Real Madrid bate Atlético nos pênaltis e conquista Liga dos Campeões pela 11ª vez
Após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, o Real Madrid venceu o Atlético de Madrid na disputa das penalidades máximas, neste sábado, no estádio San Siro, em Milão, e conquistou o título da Liga dos Campeões da Europa pela 11.ª vez. A partida épica teve direito a pênalti desperdiçado, ídolo em noite de pouca inspiração, um "carrasco" inesperado e jogadores caindo com cãibras antes do apito final.
O duelo reeditou a final de dois anos atrás, em Lisboa, e teve novamente o mesmo vencedor. Curiosamente, com os 11 títulos, o Real Madri passou Milão com o maior número de títulos para uma única cidade - o Milan é heptacampeão e a Internazionale, tri.
Em uma partida de pouca inspiração do português Cristiano Ronaldo, que apareceu somente para converter a última cobrança de pênalti do Real Madrid, um protagonista de dois anos atrás chamou a responsabilidade. Sergio Ramos abriu o placar para o time merengue na primeira etapa. No entanto, o belga Ferreira Carrasco entrou em campo na segunda etapa e igualou o marcador depois que Griezmann bateu pênalti na trave.
Após o duelo exaustivo para os dois times, a decisão ficou para a disputa de penalidades máximas. Depois de oito cobranças perfeitas, quatro pelo Real e três pelo Atlético, o ídolo colchonero Juanfran mandou seu chute na trave direita. Na sequência, Cristiano Ronaldo garantiu o título. O português, no entanto, parou nos 16 gols na Liga dos Campeões deste ano e não conseguiu quebrar o recorde do torneio.
Com o título, o Real Madrid se classificou mais uma vez para o Mundial de Clubes da Fifa, no final do ano, no Japão. Em 2014, bateu o argentino San Lorenzo no Marrocos. Desta vez, já tem a companhia de Auckland City, da Nova Zelândia (Oceania), e América, do México (Concacaf). Faltam os campeões da Copa Libertadores (Conmebol), da Liga dos Campeões da Ásia, da Liga dos Campeões da África e o campeão japonês (país-sede).
O duelo reeditou a final de dois anos atrás, em Lisboa, e teve novamente o mesmo vencedor. Curiosamente, com os 11 títulos, o Real Madri passou Milão com o maior número de títulos para uma única cidade - o Milan é heptacampeão e a Internazionale, tri.
Em uma partida de pouca inspiração do português Cristiano Ronaldo, que apareceu somente para converter a última cobrança de pênalti do Real Madrid, um protagonista de dois anos atrás chamou a responsabilidade. Sergio Ramos abriu o placar para o time merengue na primeira etapa. No entanto, o belga Ferreira Carrasco entrou em campo na segunda etapa e igualou o marcador depois que Griezmann bateu pênalti na trave.
Após o duelo exaustivo para os dois times, a decisão ficou para a disputa de penalidades máximas. Depois de oito cobranças perfeitas, quatro pelo Real e três pelo Atlético, o ídolo colchonero Juanfran mandou seu chute na trave direita. Na sequência, Cristiano Ronaldo garantiu o título. O português, no entanto, parou nos 16 gols na Liga dos Campeões deste ano e não conseguiu quebrar o recorde do torneio.
Com o título, o Real Madrid se classificou mais uma vez para o Mundial de Clubes da Fifa, no final do ano, no Japão. Em 2014, bateu o argentino San Lorenzo no Marrocos. Desta vez, já tem a companhia de Auckland City, da Nova Zelândia (Oceania), e América, do México (Concacaf). Faltam os campeões da Copa Libertadores (Conmebol), da Liga dos Campeões da Ásia, da Liga dos Campeões da África e o campeão japonês (país-sede).
Alvo de investigação, sobrinho de Lula é processado por calotes em série
Conhecido como 'sobrinho de Lula', o empresário Taiguara Rodrigues dos Santos não está só
enrolado na Operação Janus, que o investiga por suspeita de tráfico de influência e lavagem de dinheiro em serviços prestados à Odebrecht. Ele também responde a pelo menos quatro processos na Justiça de São Paulo por calotes que somam mais de 500.000 reais: dívidas de condomínio, aluguel atrasado, cheques sem fundo e pensão para a ex-mulher.
O site de VEJA procurou os advogados que, representando seus clientes, acionaram a Justiça para conseguir reaver o dinheiro devido por Taiguara. Apesar da cobrança envolver débitos de natureza distinta, a maioria compartilha de uma situação em comum: não conseguiram encontrá-lo nos últimos meses para notificá-lo das ações.
"Mandamos o oficial de Justiça várias vezes para os endereços dele e nada. Ninguém o encontrou", conta a advogada Zuleika Iona Sanches Barreto, que trabalha para o Edifício Pentágono, no bairro Ponta da Praia, em Santos (SP), onde Taiguara tem um apartamento. A advogada entrou na Justiça em março do ano passado para cobrar o valor do condomínio atrasado desde agosto de 2014. Até agora nada. Ela disse que ainda não viu ainda a cor do dinheiro - em torno de 29.000 reais, pelos meses finais de 2014, o ano inteiro de 2015 e os meses iniciais de 2016.
Os calotes de Taiguara, de qualquer forma, são bem mais antigos.
"Só perda de tempo" - Em 2009, Taiguara comprou na loja Alhambra Móveis e Decorações, uma das mais caras de Santos, a mobília da sua casa. Deu como pagamento quatorze cheques pré-datados no valor de 2.290 reais cada. O dono da loja foi depositar os cheques e saiu com as mãos abanando. "Ele é hoje o maior devedor do meu cliente", explicou a advogada Alexandra Rodrigues Bonito, que atua no caso desde 2009.
Segundo ela, o débito total de Taiguara está avaliado, hoje, em 116.500 reais. Taiguara deve ser intimado nos próximos meses - se for encontrado, claro - para efetuar o pagamento num prazo de até quinze dias, diz a advogada. Ela também já cogita entrar com uma ação de penhora de bens. Caso isso aconteça, não será o primeiro processo do gênero que ele responde.
No mês passado, a Justiça de São Paulo expediu um mandado de penhora para apreender os pertences de Taiguara como pagamento atrasado da locação de um escritório em São Paulo. O problema é que a Justiça não identificou nenhum bem no nome de Taiguara. "Não encontramos nada. Pela declaração de Renda, ele não tem nada aqui no Brasil. Só se está em Angola.
", ironizou o advogado Roberson Sathler, que representa o edifício Çiragan Office. O débito do empresário corrigido para os números atuais já está em cerca de 400.000 reais, de acordo com Sathler. O advogado já disse, inclusive, que pretende ir à Polícia Federal para conseguir os dados financeiros da empresa dele, a Exergia Brasil. Na deflagração da Operação Janus, foi decretada a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Taiguara.
Além desse processo, o sobrinho de Lula foi acionado para pagar o aluguel do apartamento do seu sócio, José Camano, que também ficava na Ponta da Praia, em Santos. A advogada Lucia Maria Ornelas, filha do dono do imóvel, afirmou que Taiguara pagava direitinho - "até adiantado" -, depois sumiu, e ficou lhe devendo 10.000 reais por três meses. A advogada passou meses tentando notificá-lo sobre a ação. Como não conseguiu, entrou com uma petição desistindo do processo. "Não consegui nem citá-lo. Foi só perda de tempo", afirmou.
Na sexta-feira passada, a Polícia Federal conseguiu encontrar Taiguara. Ele estava a cerca de 450 quilômetros da sua casa, hospedado em um hotel no Rio de Janeiro, com o seu sócio José Manuel Camano. Alvo principal da Operação Janus, foi levado coercitivamente para prestar depoimento. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em seus endereços, em Santos (SP).
O sobrinho - Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, amigo de Lula na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente, Maria de Lourdes, já falecida. Segundo revelou reportagem de VEJA, a vida do 'sobrinho de Lula', como era conhecido por funcionários do governo e empresários, é repleta de altos e baixos. Dono de uma pequena firma que instalava vidros em varandas, ele se tornou, em 2009, dono de empresas de engenharia que fizeram fortuna em negócios na África e em Cuba. Na época, Taiguara tinha uma cobertura dúplex em Santos e era visto dirigindo um Land Rover Discovery, de 200.000 reais.
Uma das empresas de Taiguara, a Exergia Brasil, entrou na mira dos investigadores no final do último ano. A Polícia Federal estranhou o fato de a companhia, que não tinha nenhuma obra de engenharia registrada em São Paulo, ter sido contratada, em 2012, por 3,5 milhões de reais pela Odebrecht para atuar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola, a segunda maior do país. Na mesma época, a empreiteira conseguiu no BNDES um financiamento de 464 milhões de dólares para tocar o empreendimento na África.
"As medidas (...) têm como meta esclarecer quais as razões para a Odebrecht ter celebrado contratos, entre 2012 e 2015, com uma empresa de construção civil de pequeno porte com sede em Santos para a realização de obras complexas em Angola", informou a PF no dia em que deflagrou a Operação Janus. O material apreendido nos endereços de Taiguara ainda estão sendo analisado pela procuradoria.
As diligências foram fruto de um inquérito do Ministério Público Federal, instaurado em julho de 2015, cujo objeto principal é apurar se o ex-presidente Lula agiu como um "operador" da Odebrecht ao ajudar a empresa a conseguir negócios no exterior junto a presidentes amigos e a destravar financiamentos do BNDES. Os investigadores suspeitam que Taiguara tenha sido usado como uma espécie de canal de repasses da empreiteia. Em outra ponta, a procuradoria investiga o dinheiro repassado pela Odebrecht ao ex-presidente pelas palestras proferidas no exterior.
Falido -A Exergia Brasil é uma sociedade entre Taiguara e a empresa portuguesa Exergia, que tem vasto portfólio de clientes em Portugal e na África. Em fevereiro deste ano, a companhia portuguesa entrou com uma ação na Justiça brasileira cobrando de Taiguara a prestação de contas da administração. No documento, a empresa argumenta que é dona de 51% do negócio, sendo os outros 49% de Taiguara, e que transferiu 74.316 euros à empresa. "Não há dúvidas de que a demandante, como sócia da Exergia Brasil, juntamente com o sr.
Taiguara, tem o direito de exigir a prestação de contas referente à administração (...) exercida exclusivamente pelo sr. Taiguara, principalmente no que diz respeito às contas da sociedade relativas aos exercícios sociais de 2011, 2012, 2013 e 2014, cujos inventários, balanços patrimoniais, relatórios da administração e resultados econômicos nunca foram apresentados pelo sr. Taiguara", diz a ação, obtida pelo site de VEJA. Os advogados, que cuidam do processo, disseram não ter sido autorizados pela Exergia a se pronunciar sobre o caso.
Procurado, o advogado de Taiguara, Fábio Rogério de Souza, afirmou que ele, de fato, está falido. Segundo ele, o empresário não teria dinheiro nem para pagar a pensão da ex-mulher nem a sua renumeração. Souza, no entanto, negou que o empresário esteja se escondendo da Justiça. "Ele está completamente sem dinheiro. Tem um monte de ações trabalhistas e de cobrança. O primeiro o negócio dele em Angola ficou ruim por causa [da queda no preço] do petróleo. As reportagens sobre ele ainda o retiraram do mercado. Ele queria muito resolver, mas agora não consegue", disse o advogado, lembrando que a Operação Janus acabou de vez com a sua expectativa de voltar ao mercado de trabalho.
Em outubro do ano passado, Taiguara prestou depoimento na CPI do BNDES. Aos parlamentares, admitiu ter recebido de 1,8 a 2 milhões de dólares da Odebrecht em contratos fechados em Angola. Na ocasião, ele já dizia estar passando por dificuldades financeiras. Perguntado sobre a sua relação com Lula, afirmou ter contato com o ex-presidente e ser amigo do filho dele, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, com quem fez uma viagem para a Cuba, mas negou a influência dos dois em seus negócios. Das tantas reviravoltas que aconteceram na vida de Taiguara, uma coisa é certa: o dinheiro recebido da Odebrecht não foi para pagar os seus credores.Fonte:Veja
enrolado na Operação Janus, que o investiga por suspeita de tráfico de influência e lavagem de dinheiro em serviços prestados à Odebrecht. Ele também responde a pelo menos quatro processos na Justiça de São Paulo por calotes que somam mais de 500.000 reais: dívidas de condomínio, aluguel atrasado, cheques sem fundo e pensão para a ex-mulher.
O site de VEJA procurou os advogados que, representando seus clientes, acionaram a Justiça para conseguir reaver o dinheiro devido por Taiguara. Apesar da cobrança envolver débitos de natureza distinta, a maioria compartilha de uma situação em comum: não conseguiram encontrá-lo nos últimos meses para notificá-lo das ações.
"Mandamos o oficial de Justiça várias vezes para os endereços dele e nada. Ninguém o encontrou", conta a advogada Zuleika Iona Sanches Barreto, que trabalha para o Edifício Pentágono, no bairro Ponta da Praia, em Santos (SP), onde Taiguara tem um apartamento. A advogada entrou na Justiça em março do ano passado para cobrar o valor do condomínio atrasado desde agosto de 2014. Até agora nada. Ela disse que ainda não viu ainda a cor do dinheiro - em torno de 29.000 reais, pelos meses finais de 2014, o ano inteiro de 2015 e os meses iniciais de 2016.
Os calotes de Taiguara, de qualquer forma, são bem mais antigos.
"Só perda de tempo" - Em 2009, Taiguara comprou na loja Alhambra Móveis e Decorações, uma das mais caras de Santos, a mobília da sua casa. Deu como pagamento quatorze cheques pré-datados no valor de 2.290 reais cada. O dono da loja foi depositar os cheques e saiu com as mãos abanando. "Ele é hoje o maior devedor do meu cliente", explicou a advogada Alexandra Rodrigues Bonito, que atua no caso desde 2009.
Segundo ela, o débito total de Taiguara está avaliado, hoje, em 116.500 reais. Taiguara deve ser intimado nos próximos meses - se for encontrado, claro - para efetuar o pagamento num prazo de até quinze dias, diz a advogada. Ela também já cogita entrar com uma ação de penhora de bens. Caso isso aconteça, não será o primeiro processo do gênero que ele responde.
No mês passado, a Justiça de São Paulo expediu um mandado de penhora para apreender os pertences de Taiguara como pagamento atrasado da locação de um escritório em São Paulo. O problema é que a Justiça não identificou nenhum bem no nome de Taiguara. "Não encontramos nada. Pela declaração de Renda, ele não tem nada aqui no Brasil. Só se está em Angola.
", ironizou o advogado Roberson Sathler, que representa o edifício Çiragan Office. O débito do empresário corrigido para os números atuais já está em cerca de 400.000 reais, de acordo com Sathler. O advogado já disse, inclusive, que pretende ir à Polícia Federal para conseguir os dados financeiros da empresa dele, a Exergia Brasil. Na deflagração da Operação Janus, foi decretada a quebra dos sigilos fiscal e bancário de Taiguara.
Além desse processo, o sobrinho de Lula foi acionado para pagar o aluguel do apartamento do seu sócio, José Camano, que também ficava na Ponta da Praia, em Santos. A advogada Lucia Maria Ornelas, filha do dono do imóvel, afirmou que Taiguara pagava direitinho - "até adiantado" -, depois sumiu, e ficou lhe devendo 10.000 reais por três meses. A advogada passou meses tentando notificá-lo sobre a ação. Como não conseguiu, entrou com uma petição desistindo do processo. "Não consegui nem citá-lo. Foi só perda de tempo", afirmou.
Na sexta-feira passada, a Polícia Federal conseguiu encontrar Taiguara. Ele estava a cerca de 450 quilômetros da sua casa, hospedado em um hotel no Rio de Janeiro, com o seu sócio José Manuel Camano. Alvo principal da Operação Janus, foi levado coercitivamente para prestar depoimento. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em seus endereços, em Santos (SP).
O sobrinho - Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, amigo de Lula na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente, Maria de Lourdes, já falecida. Segundo revelou reportagem de VEJA, a vida do 'sobrinho de Lula', como era conhecido por funcionários do governo e empresários, é repleta de altos e baixos. Dono de uma pequena firma que instalava vidros em varandas, ele se tornou, em 2009, dono de empresas de engenharia que fizeram fortuna em negócios na África e em Cuba. Na época, Taiguara tinha uma cobertura dúplex em Santos e era visto dirigindo um Land Rover Discovery, de 200.000 reais.
Uma das empresas de Taiguara, a Exergia Brasil, entrou na mira dos investigadores no final do último ano. A Polícia Federal estranhou o fato de a companhia, que não tinha nenhuma obra de engenharia registrada em São Paulo, ter sido contratada, em 2012, por 3,5 milhões de reais pela Odebrecht para atuar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola, a segunda maior do país. Na mesma época, a empreiteira conseguiu no BNDES um financiamento de 464 milhões de dólares para tocar o empreendimento na África.
"As medidas (...) têm como meta esclarecer quais as razões para a Odebrecht ter celebrado contratos, entre 2012 e 2015, com uma empresa de construção civil de pequeno porte com sede em Santos para a realização de obras complexas em Angola", informou a PF no dia em que deflagrou a Operação Janus. O material apreendido nos endereços de Taiguara ainda estão sendo analisado pela procuradoria.
As diligências foram fruto de um inquérito do Ministério Público Federal, instaurado em julho de 2015, cujo objeto principal é apurar se o ex-presidente Lula agiu como um "operador" da Odebrecht ao ajudar a empresa a conseguir negócios no exterior junto a presidentes amigos e a destravar financiamentos do BNDES. Os investigadores suspeitam que Taiguara tenha sido usado como uma espécie de canal de repasses da empreiteia. Em outra ponta, a procuradoria investiga o dinheiro repassado pela Odebrecht ao ex-presidente pelas palestras proferidas no exterior.
Falido -A Exergia Brasil é uma sociedade entre Taiguara e a empresa portuguesa Exergia, que tem vasto portfólio de clientes em Portugal e na África. Em fevereiro deste ano, a companhia portuguesa entrou com uma ação na Justiça brasileira cobrando de Taiguara a prestação de contas da administração. No documento, a empresa argumenta que é dona de 51% do negócio, sendo os outros 49% de Taiguara, e que transferiu 74.316 euros à empresa. "Não há dúvidas de que a demandante, como sócia da Exergia Brasil, juntamente com o sr.
Taiguara, tem o direito de exigir a prestação de contas referente à administração (...) exercida exclusivamente pelo sr. Taiguara, principalmente no que diz respeito às contas da sociedade relativas aos exercícios sociais de 2011, 2012, 2013 e 2014, cujos inventários, balanços patrimoniais, relatórios da administração e resultados econômicos nunca foram apresentados pelo sr. Taiguara", diz a ação, obtida pelo site de VEJA. Os advogados, que cuidam do processo, disseram não ter sido autorizados pela Exergia a se pronunciar sobre o caso.
Procurado, o advogado de Taiguara, Fábio Rogério de Souza, afirmou que ele, de fato, está falido. Segundo ele, o empresário não teria dinheiro nem para pagar a pensão da ex-mulher nem a sua renumeração. Souza, no entanto, negou que o empresário esteja se escondendo da Justiça. "Ele está completamente sem dinheiro. Tem um monte de ações trabalhistas e de cobrança. O primeiro o negócio dele em Angola ficou ruim por causa [da queda no preço] do petróleo. As reportagens sobre ele ainda o retiraram do mercado. Ele queria muito resolver, mas agora não consegue", disse o advogado, lembrando que a Operação Janus acabou de vez com a sua expectativa de voltar ao mercado de trabalho.
Em outubro do ano passado, Taiguara prestou depoimento na CPI do BNDES. Aos parlamentares, admitiu ter recebido de 1,8 a 2 milhões de dólares da Odebrecht em contratos fechados em Angola. Na ocasião, ele já dizia estar passando por dificuldades financeiras. Perguntado sobre a sua relação com Lula, afirmou ter contato com o ex-presidente e ser amigo do filho dele, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, com quem fez uma viagem para a Cuba, mas negou a influência dos dois em seus negócios. Das tantas reviravoltas que aconteceram na vida de Taiguara, uma coisa é certa: o dinheiro recebido da Odebrecht não foi para pagar os seus credores.Fonte:Veja
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