Praticamente tudo o que Sandy fala vira notícia. E, "cascuda", ela jura que já se acostumou com isso. Em seu histórico de burburinhos estão temas como virgindade, sexo anal, o casamento gay e, mais recentemente, o fato de simplesmente não amar a música sertaneja do pai Xororó, Não raramente, e à total revelia da cantora, essas polêmicas acabam relegando a música a um lugar menor.
"As pessoas estão muito acostumadas a falar de mim. Seja pelo que for, elas sempre têm o que falar. Se eu fiz algo, é pelo que fiz. Se não fiz, é pelo que não fiz", desabafa ao UOL, por telefone, uma assertiva Sandy, que esta semana lança seu segundo DVD ao vivo, "Meu Canto", gravado no Teatro Municipal de Niterói. É o pontapé para mais uma turnê pelo país.
De volta aos palcos após dar a luz em 2014 ao primeiro filho, Theo, Sandy se vê em um novo momento: mais sensível, otimista e, principalmente, feliz. Ainda que seja impossível evitar que seu rebento conviva com o atual mundo tecnológico. Segundo a cantora, um universo marcado pela intolerância.
"As pessoas podem falar o que querem na internet sem consequências. Todo mundo xinga e fala mal de maneira irresponsável. Sem pensar que estão agredindo verbalmente um ser humano. Mas estou acostumada com esse tipo de coisa", afirma Sandy, que acredita estar em uma "vitrine de vidro" desde o começo de uma carreira de 26 anos –o último deles também dedicado ao júri do reality show de bandas "SuperStar".
Na segunda temporada do programa, Sandy parece estar mais à vontade e incisiva nas críticas. "Tentei ser o mais sincera e justa possível na primeira temporada. Só que às vezes o coração fala mais alto, e eu acabei aprovando mais bandas do que deveria", confessa. Mas isso não evita o constrangimento na hora de dar um "não". "É horrível."
Sandy - É estranho. Eu me acostumei a ter esse número grande desde muito nova. Com 20 anos, já tinha 13 de carreira. É uma loucura. Assusta um pouco. É um número de gente mais velha, de alguém com 45, 50 anos. Mas não acho que isso aumenta minha responsabilidade. Outras coisas, sim.Fonte:musica.uol.com.br