Após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar, o Real Madrid venceu o Atlético de Madrid na disputa das penalidades máximas, neste sábado, no estádio San Siro, em Milão, e conquistou o título da Liga dos Campeões da Europa pela 11.ª vez. A partida épica teve direito a pênalti desperdiçado, ídolo em noite de pouca inspiração, um "carrasco" inesperado e jogadores caindo com cãibras antes do apito final.
O duelo reeditou a final de dois anos atrás, em Lisboa, e teve novamente o mesmo vencedor. Curiosamente, com os 11 títulos, o Real Madri passou Milão com o maior número de títulos para uma única cidade - o Milan é heptacampeão e a Internazionale, tri.
Em uma partida de pouca inspiração do português Cristiano Ronaldo, que apareceu somente para converter a última cobrança de pênalti do Real Madrid, um protagonista de dois anos atrás chamou a responsabilidade. Sergio Ramos abriu o placar para o time merengue na primeira etapa. No entanto, o belga Ferreira Carrasco entrou em campo na segunda etapa e igualou o marcador depois que Griezmann bateu pênalti na trave.
Após o duelo exaustivo para os dois times, a decisão ficou para a disputa de penalidades máximas. Depois de oito cobranças perfeitas, quatro pelo Real e três pelo Atlético, o ídolo colchonero Juanfran mandou seu chute na trave direita. Na sequência, Cristiano Ronaldo garantiu o título. O português, no entanto, parou nos 16 gols na Liga dos Campeões deste ano e não conseguiu quebrar o recorde do torneio.
Com o título, o Real Madrid se classificou mais uma vez para o Mundial de Clubes da Fifa, no final do ano, no Japão. Em 2014, bateu o argentino San Lorenzo no Marrocos. Desta vez, já tem a companhia de Auckland City, da Nova Zelândia (Oceania), e América, do México (Concacaf). Faltam os campeões da Copa Libertadores (Conmebol), da Liga dos Campeões da Ásia, da Liga dos Campeões da África e o campeão japonês (país-sede).