Esta semana será decisiva para que o Senado determine a sorte de Dilma Rousseff, mas somente na outra – lá para quarta ou quinta-feira – ela poderá ser apeada da Presidência da República. Em torno dos dias 11 e 12. Chega-se ao fim de uma era marcada pelo petismo, prevendo-se uma mudança radical, a partir de novas ideias e novos comandos.
A evolução democrática é determinada por projetos diferenciados de partidos no poder e o PT cumpre a sua fase de 13 anos e meio, com Lula e Dilma. Para uma democracia nova, como a brasileira, dois impeachments em 24 anos é um fato constrangedor, ambos envolvidos com questões na economia. Mesmo assim, o processo democrático marca força porque mantém o seu ritmo, quando, no exterior, havia dúvidas em relação a distúrbios, a partir das manifestações de rua que aconteceram dentro da absoluta normalidade.
A presença de um novo governo é esperada com a manutenção da ordem econômica, mas, sobretudo, com apoios políticos que possam levar o País a outros caminhos, o que não aconteceu com Rousseff, que imergiu no desgoverno desde o início do ano passado. Esperam-se mudanças que recuperem o processo de crise que assola o País, que atingem indiscriminadamente todas as classes sociais.Fonte:Bahia Noticias