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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 7 de junho de 2016

"Estão banalizando o pedido de prisão", diz defesa de Jucá e Sarney

O advogado do ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) e do senador Romero Jucá (PMDB-RR), Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, criticou nesta terça-feira (7) o pedido de prisão contra seus clientes feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal).

"Estamos banalizando o instituto da prisão preventiva. É muito grave pedir prisão preventiva de um ex-presidente da República porque ele deu uma opinião", afirmou Kakay.

O advogado, que está em Londres, disse que irá antecipar sua volta ao Brasil para cuidar do caso.

A defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também foi alvo de pedido de prisão, classificou a atitude de Janot de absurda.

O procurador fez pedidos de prisão contra Jucá, Sarney, Renan e o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

De acordo com o jornal "O Globo", a base do pedido de prisão de Renan, Jucá e Sarney é as gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado antes da homologação de sua delação premiada.

OUÇA TRECHOS DAS CONVERSAS DE JUCÁ

Nessas gravações, divulgadas em maio, o trio aparece em diferentes situações falando sobre estratégias para lidar com a Operação Lava Jato. Em uma das gravações, Jucá sugere que é preciso fazer um "pacto" para "estancar a sangria" causada pela Operação Lava Jato.

Em outra gravação, Sarney promete ajudar Machado, mas sem a interferência de advogados. Em outro trecho, o ex-presidente demonstra preocupação com a eventual delação premiada da Odebrecht. Segundo ele, o conteúdo da delação seria equivalente a "uma metralhadora  de ponto 100".

Kakay voltou a dizer que não há indícios nas gravações feitas por Machado de Jucá ou Sarney tentaram impedir os trabalhos da Operação Lava Jato.

"Nada justificaria, no meu ponto de vista, sequer uma investigação. Eles deram as opiniões deles. É um direito que eles têm. Não podemos começar a criminalizar a opinião. Prefiro acreditar que não existe o pedido [de prisão]. Mas se houver, não acredito que o STF cometerá um ato de tal gravidade", disse o advogado.

Kakay disse que vai solicitar novamente o acesso à delação de Machado e ao pedido de prisão contra Jucá e Sarney. "Tudo o que sei sobre o assunto é o que saiu na imprensa. Já pedi acesso à delação na semana passada, mas meu pedido foi negado", disse.

Defesa de Renan

O advogado Eugênio Pacelli, que defende Renan, disse que vai solicitar informações ao STF sobre o pedido de prisão. Segundo ele, se o pedido tiver sido feito com base nas gravações de Machado, o pedido de prisão é "um absurdo".

Em uma das gravações, Renan chama Janot de "mau caráter" e diz que trabalhou para evitar a recondução do procurador ao cargo. Em outra gravação, Renan defende a mudança na legislação sobre as delações premiadas.

Pacelli diz que foi informado nesta terça-feira sobre o pedido de prisão contra Renan e que irá pedir acesso tanto ao pedido de prisão quanto à delação premiada de Machado. "Não tive acesso a nada. Vou pedir acessos aos documentos. Quero saber se vivemos num Estado policial ou não", afirmou.

Pacelli reiterou que não vê elementos nas gravações feitas por Machado que justifiquem um pedido de prisão contra Renan.

"Se for baseado nas gravações, é um absurdo. Repito, não vi nenhum ato que pudesse significar alguma tentativa de barrar a Lava Jato. Ele fez uma crítica à operação assim como muitos juristas já fizeram. Se isso é querer perturbar a Lava Jato, então não tem mais democracia", afirmou.Fonte:UOL