O prefeito de Orlando, Buddy Dyer, falando ao lado de agentes federais, informou nesta segunda-feira que o número de mortos do massacre em uma boate gay foi revisado para 49. A contagem anterior, de 50, incluía o corpo do atirador Omar Sediqque Mateen, que foi baleado e morto pela polícia. O FBI (a polícia federal americana) confirmou que Mateen já tinha sido interrogado em duas oportunidades, mas não fazia parte da lista de suspeitos que são constantemente monitorados pelos agentes.
Dyer explicou que 48 corpos já foram identificados e os nomes das vítimas serão divulgados assim que todas as famílias forem notificadas oficialmente. "Ontem foi o pior dia da história da cidade de Orlando", finalizou Dyer em seu discurso. Até o momento, apenas 22 nomes foram divulgados.
As autoridades americanas ainda confirmaram as informações da ação policial para libertar um grupo de reféns que estava preso no banheiro e informou que o atirador estava portando duas armas: um fuzil AR-15 e uma pistola automática 9 mm. Outra arma foi encontrada no interior do carro de Omar.
De acordo com o investigador do FBI, Paul Wysopal, uma equipe de cerca de 100 pessoas está trabalhando no caso e, em breve, será feita uma reconstituição do ataque. Wysopal destacou que cerca de trinta testemunhas já falaram com a polícia e vão ajudar no processo para entender o que aconteceu. "Há informações que temos e não podemos divulgar ainda", contou o investigador destacando que esses dados serão informados à população assim que possível.
(Com ANSA)