Nenhum dos principais nomes da cena política brasileira empolgam o eleitorado, revela um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas concluído nesta quarta-feira a pedido do site de VEJA. Os principais presidenciáveis apresentam alta taxas de rejeição, entre 50% e 70%, e baixo índice de intenção de voto, variando na casa de 6% a 10%.
No cenário testado com perguntas espontâneas sobre potenciais candidatos, lideram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede), mas com números pouco expressivos: 10,3% dos entrevistados responderam que "com certeza votariam nele", e 10,1%, nela. Ambos estariam tecnicamente empatados com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que teria 8,5%. Também tucanos, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentam índices de respectivamente 6,6% e 6,3%.
Lula também é o líder em rejeição: 73,4% disseram que "não votariam de jeito nenhum" no padrinho político da presidente afastada Dilma Rousseff, e só 13,9% afirmaram que poderiam votar nele. Marina é a que menos sofre com rejeição entre os presidenciáveis testados: 57,5% não votariam nela de forma alguma, enquanto 30,1% poderiam votar nela. Para os tucanos, 62% dos entrevistados disseram que não votariam em Alckmin, 61,9% em Aécio e 58,2% em Serra.
De outro lado, 32,2% disseram que "poderiam votar" no atem Serra, 28,3% em Alckmin, e 26,8% em Aécio.
A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, conforme o instituto. Foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 11 e 14 de junho, em 162 cidades de 24 Estados brasileiros.