O presidente interino Michel Temer (PMDB) quer reduzir a atuação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), inclusive com o encerramento da TV Brasil. Segundo projeto de lei que o Executivo enviará ao Congresso, outras linhas de negócio da empresa seriam mantidas, como agência de notícias, produção independente de conteúdo, monitoramento de mídia e o portal, em troca de mudanças estruturais. De acordo com a Folha, a mudança na lei da EBC permite o fim do Conselho Curador - grupo formado por 22 integrantes com mandatos de dois anos e que, nesta semana, criticou o governo por querer extinguir a empresa - e do mandato para o presidente, que poderá ser destituído a qualquer momento - recentemente, o atual presidente Ricardo Melo, indicado da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), ganhou na Justiça a permanência no cargo, após ter sido destituído por Temer. Caso essas medidas sejam aprovadas, Melo poderá deixar o cargo definitivamente.
Conquista: Frio aumenta alerta para contaminação de H1N1
Moradores de Vitória da Conquista, no sudoeste, começam a se preocupar com a contaminação da gripe H1N1 por conta do começo do período mais frio na cidade, que se estende até agosto. De acordo com dados da secretaria estadual de Saúde (Sesab), foram registrados 14 casos confirmados da gripe, com duas mortes. O número pode ser maior devido ao fato de moradores não procurarem unidades de saúde. Os sintomas mais comuns da H1N1 são febre alta, dificuldade de respirar, com dispneia, e tosse seca. A recomendação é que o paciente procure os serviços de urgência logo que os sintomas se manifestem.
Machado afirma que 76% da propina paga a políticos não foi declarada como doação
O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, apontou em planilhas entregues à Procuradoria-Geral da República (PGR) que 76% da propina que ele intermediou não foram registrados pela Justiça Eleitoral como doação de campanha. Segundo a Folha de S. Paulo, ele citou 19 políticos no documento e admitiu ter ajudado no pagamento de R$ 106,3 milhões em "vantagens ilícitas". Desse total, R$ 25,3 milhões foram em "vantagens ilícitas em doações oficiais" e R$ 81 milhões representam "vantagens ilícitas em dinheiro". O dinheiro era pago por empresas com contrato com a Transpetro em troca de benefícios nos acordos com o órgão estatal. "Embora a palavra propina não fosse dita, esses políticos sabiam, ao procurarem o depoente, que não obteriam dele doação com recursos do próprio, enquanto pessoa física, nem da Transpetro, e sim de empresas que tinham relacionamento contratual com a Transpetro", disse Machado na delação.Fonte:Bahia Noticias