Luiz Felipe Scolari concedeu entrevista ao site da Fifa nesta segunda-feira e relembrou a maior alegria e o maior fracasso de sua carreira, ambos pela seleção brasileira e contra a Alemanha: o pentacampeonato em 2002 e a derrota por 7 a 1 na semifinal em 2014, respectivamente. Vivendo boa fase na China, onde dirige o campeão Guangzhou Evergrande, Felipão voltou a sorrir: disse que a mudança para a Ásia foi “a melhor coisa” que aconteceu em sua vida até o momento e garante que não se arrepende das decisões que tomou na derrota no Mineirão.
“Não tem como explicar ou fazer algo diferente. Se fosse hoje, eu usaria os mesmos jogadores e a mesma tática. O que aconteceu depois foi um desastre, para mim e para o mundo todo.” Ao relembrar o título na Coreia do Sul e no Japão, Felipão contou duas boas histórias. A primeira, sobre a estreia diante da Turquia, vencida de virada pelo Brasil por 2 a 1.
“No intervalo, eu estava chateadíssimo e antes de entrar no vestiário, Vampeta, Edilson e Luizão me seguraram e me pediram calma. Disseram: ‘vamos ganhar o jogo, não xingue os caras’. E foi o que aconteceu.” Felipão ainda revelou que uma imagem de um povoado indígena torcendo pela seleção foi o combustível da equipe antes da final contra a Alemanha. “O que mais marcou foram as manifestações da torcida. Uma que me lembro bem foi dos índios, no interior do Brasil, assistindo o jogo pela TV e dizendo que estavam torcendo por nós”.Fonte:VEJA