Está praticamente tudo preparado para as delações de Marcelo Odebrecht, que já está na prisão há um ano e um mês, e de Leo Pinheiro, que preside a OAS. Quando as delações premiadas de ambos se consumarem, o país entrará em ebulição e será de tal ordem que haverá um estremecimento em diversos setores empresariais. Aguardada para o mês de agosto, talvez setembro, as delações mudarão, é uma presunção, diversos segmentos. Muito provavelmente surgirá um processo de desmanche na República.
Em relação aos valores de hoje, o país já se encaminha para mudanças concretas no sistema, principalmente no político onde se exige uma transformação em regra, a começar pela reforma política que está sendo pensada na Câmara dos Deputados. Com as delações que chegam ao conhecimento da população, tais mudanças tendem a ser mais significativas.
Tanto a Odebrecht, maior empreiteira do país, como a OAS, tida como a 10ª. maior atravessam um período de dificuldades, passam a realizar demissão de empregados, principalmente na classe dos executivos, para se adequarem à nova realidade. Tanto uma como a outra terão que encolher seus ativos para subsistirem.
Com as delações e a exposição dos fatos que estão a emergir, é muito provável que tenham repercussão não somente no Brasil, mas em diversos países, onde principalmente a empreiteira Odebrecht tem negócios. A Operação Lava Jato está patrocinando um processo de mudança de tal maneira importante que alguns setores políticos tentaram diminuir a sua atuação, mas não obtiveram, até aqui, o menor sucesso.
Principalmente na área do Executivo. Michel Temer bem que pensou em reduzir a sua atuação, mas não teve força para fazê-lo. A Lava Jato, com o apoio total da população brasileira, é quem hoje comanda as mudanças que a República está a experimentar, por já não aceitar a realidade que está exposta.Fonte:Bahia Noticias