Na noite desta segunda-feira (12) os deputados – espera-se em torno de 400 – devem decidir a cassação do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que começou em novembro de 2015 e levou 11 meses para chegar ao final, numa interminável lenga-lenga que, provavelmente, assim continuará na sessão desta noite com a derrota, por fim, dos seus aliados que já são poucos.
Nesta manhã, Cunha continuou com a sua catilinária, agora usando como argumento, segundo a Folha de S. Paulo, que “os defensores do PT querem a minha cabeça para ter um troféu e usar o discurso do golpe para a minha cassação”. Não parece haver sentido.
O discurso do golpe está vinculado a Dilma e não casa com a o que disse. Na verdade, Eduardo Cunha parece estar usando o último argumento que está na sua algibeira na esperança de tocar na sensibilidade do que lhe resta entre seus aliados, agora combalidos.
Como está visivelmente em desgraça, caindo na Câmara nesta noite, talvez na madrugada de amanhã, só terá à frente a prisão pela corrupção que comandou enquanto esteve no seu auge. Irá, assim, para a sarjeta e pagará pelos seus erros, que são muitos, dentre os quais ter dito na CPI da Petrobras que não tinha dinheiro em bancos suíços. Cunha deixará a cena e mergulhará no nada. Fonte:Bahia Noticias