A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em setembro de 2016, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Isso significa que o país tem hoje 12 milhões de pessoas sem emprego, 437 mil pessoas desocupadas a mais do que no trimestre de abril a junho, e mais de 3 milhões de pessoas em comparação a igual período de 2015.
O resultado do trimestre representa um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao período entre abril e junho deste ano, quando havia registrado desocupação de 11,3%.
Em igual período do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,9%. A renda média real do trabalhador foi de 2.015 reais no trimestre até setembro de 2016. O resultado representa uma queda de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou 176,8 bilhões de reais no trimestre até setembro, queda de 3,8% ante igual período do ano anterior.
Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.